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Contextualização do serviço social

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Por:   •  19/8/2014  •  Projeto de pesquisa  •  4.617 Palavras (19 Páginas)  •  352 Visualizações

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Carla Andreia Lima dos Santos

Contextualizando o Serviço Social

A ciência do povo

Material compilado pelas discentes Carla

Andreia Lima dos Santos e Eneida Pinheiro

De Sousa para aprendizagem da matéria

De Fundamentos Históricos e

Metodológicos do Serviço Social.

.

Feira de Santana

2013

O Serviço Social profissional teve suas origens no contexto do desenvolvimento capitalista, no contexto histórico em que o serviço social refletia numa prática profissional de contensão da burguesia da necessidade de controle da classe proletária.

Nesse período foram promulgadas varias medidas de políticas sociais, como uma forma de enfrentamento das multiplicas refrações da questão social.

Nos anos 40, o Serviço Social que tinha um pensamento de fonte de doutrina social da igreja católica, avançam para o técnico ao buscar referencia no serviço social norte americano. Com a necessidade de cumprir com as demandas crescentes de trabalhadores empobrecidos, por meio de uma ação global sócio educativa de prestação de serviço com o compromisso de uma construção e ordem societária mais justa, democrática e de direitos universais.

Assim podemos afirmar que o primeiro suporte teórico metodológico do serviço social foi a matriz positivista. Segundo Yasbek,

“Estes horizontes analítico aborda as relações sociais dos indivíduos no plano de suas vivências imediatas, como fatos, como dados, que se apresentam em sua objetividade e imediaticidade. O método positivista trabalha com as relações aparentes dos fatos, evolui dentro do já contido e busca a regularidade, as abstrações e as variáveis.”

O serviço Social relacionado com questões social e com políticas sociais do Estado tornou-se necessário o debate de alguns elementos de problemática do Estado: o Estado liberal, o Estado intervencionista e as funções educativas, políticas e sociais.

Segundo Vasconcelos, 2002;

“ O contexto histórico e político brasileiro de desenvolvimento do Serviço Social como iniciativa do Estado e da emergência das primeiras escolas de Serviço Social, na década de 30, foi fortemente marcado pelas abordagens e pela ação política do movimento de higiene mental, em relação ao qual o Serviço Social católico se aliou, numa relação de áreas de competência.” ( Vasconcelos, 2002, p. 129).

Inicialmente o Serviço Social creditava aos homens a “culpa” pelas situações que vivenciavam, e acreditando que uma prática doutrinária, fundamentada nos princípios cristãos, era a chave para “recuperação da sociedade”, (Faleiros,1997).

Para Iamamoto (2003), o objeto do Serviço Social, no Brasil, tem, historicamente, sido delimitado em virtude das conjunturas políticas e sócio econômicas do país, tendo em vista as perspectivas teóricas e ideológicas orientadoras da intervenção profissional.

No processo de institucionalização do Serviço Social, como profissão, estão relacionados com os efeitos políticos, sociais e populista do governo Vargas. A profissão do Assistente Social regulariza a necessidade de defesa dos direitos das classes trabalhadoras, com a necessidade de cumprir com as demandas crescentes de ações e serviços que foi um fruto do processo de desenvolvimento e acumulo do capital exigindo e pressionando do estado medidas que vissem o bem comum.

Para suprir as necessidades das classes trabalhadoras cada vez maior de serviços e bens o Serviço Social é consolidado como a profissão que visa suprir as mesmas, pois é uma ciência onde se envolve de medidas políticas, econômicas, educativas e sociais.

Iamamoto (2000, p. 59) ressalta que:

[...] A existência de grandes massas de trabalhadores disponíveis a serem imediatamente absorvidas, sem que a escala de produção em outras órbitas seja afetada, é condição para que o processo de acumulação ampliada se renove. Essa massa de trabalhadores é oferecida à industria pela existência de uma população excessiva colocada em disponibilidade, devido a métodos de produção que diminuem, proporcionalmente, a cifra de trabalhadores ante a ampliação da mesma produção.

A questão social da institucionalização do trabalho dos Assistentes Sociais inicialmente é conter a maioria da população que no inverso era a minoria capitalista sem recursos e sem bens que suprimisse suas necessidades.

Entre os anos de 1930 e 1940, o país entra em um processo de mudança política, social e econômica, sendo que as configurações éticas do Serviço Social estão mais ligadas ao caráter assistencialista e humanista da igreja católica que requisitava os assistentes, sua conduta com o beneficiário estava ligada a concepção de caridade através de auxílios materiais e aconselhamentos.

O método de trabalho era totalmente regido pelas normas da igreja católica onde era necessário juramento perante as leis de Deus, esse período esteve marcado pelo conservadorismo. O período é marcado também por dois grandes fatos históricos como a segunda guerra mundial (Europa) e o Estado Novo (Brasil).

Com abordagem dos pressupostos neotomista e positivistas, Barroco (2010) afirma que:

“...A presença do conservadorismo moral, no contexto de origem do Serviço Social, é evidenciada: na formação profissional, no projeto social da igreja Católica e na cultura brasileira, através das ideias positivista. A vivência cotidiana, orientada por seus pressupostos valorativos, tende a reproduzir a alienação

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