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Contos De Histórias Na Educação Infantil

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Por:   •  5/11/2013  •  1.540 Palavras (7 Páginas)  •  545 Visualizações

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Delimitação do Tema

A arte de contar histórias na Educação Infantil, considerando as necessidades de cada criança no envolvimento lúdico contextualizado com o meio em que vivem.

Problema:

Quais as principais dificuldades ao se contar uma história?

Justificativa:

Escolhemos este tema considerando que contar história é uma forma de educarmos e direcionarmos as crianças, de forma que possam desenvolver os diversos aspectos da principal estrutura de formação do ser humano, pois engloba o desenvolvimento dos sentidos mostrando a diferença do bem e do mal, o caminho da obediência e os malefícios da desobediência, tratando-se do assunto de uma forma gradual O ato de contar histórias assume a responsabilidade de transmitir a memória coletiva, a qual esta empregada de caráter extremamente prático e fiel a uma sabedoria, porque é o resultado das mais variadas experiências de vida, com as quais os alunos se identificarem. Sabe-se como é importante para a formação de qualquer criança ouvir histórias. Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um bom leitor, tendo um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão do mundo. É poder sorrir, gargalhar com situações vividas pelos personagens e com a idéia dos contos, então, a criança pode ser um pouco participante desse momento de humor, de brincadeira e aprendizado.

Usamos esse tema porque através de contos e histórias, temos a possibilidades de resgatarmos diversos valores, estimular o diálogo, o espírito crítico, o prazer da ludicidade, ensinamentos que fazem parte do mundo das crianças, sem distanciá-la do mundo real. Trabalhar com contos e história na educação infantil, nos apropria um outro enfoque pedagógico importante que são notáveis nas entrelinhas das narrativas, quanto as questões humanas úteis para que as crianças possam aprender enfrentar o medo, angustia, a disputa, ciúmes e a morte assegurando auto confiança de si mesmo e autonomia conforme as histórias.

Objetivos:

• Promover momento de recreação agradável que seja capaz de desenvolver diversas formas de linguagens e ensinamentos orais, escritas e mímicas através de histórias contadas.

Objetivos específicos:

• Incentivar e estimular a criança a recontar as histórias que ouviu.

• Incentivar curiosidade e o desenvolvimento pela literatura por parte das crianças.

• Desenvolver a fala e oratória das crianças.

• Desinibir as crianças no sentido de falar em público, contando histórias para os outros.

Estimular o gosto e a importância pela leitura, para desenvolver o vocabulário.

Revisão da Literatura

O inicio do desenvolvimento da literatura infantil data-se no final do século XVII, iniciado pela burguesia, como parte do processo pedagógico no geral, iniciado na época, pois a criança até então, compartilhava da vida adulta e suas vivências. Desde os primórdios, a literatura infantil surge como uma forma literária menor, apenas expressando um ato de linguagem ou representação simbólica de alguns fatos, os quais, nem sempre eram reais. Como se sabe, a literatura infantil contém em seu abrangente conteúdo vários tipos de textos representativos como é o caso das fábulas, o apólogo, a lenda, o conto maravilhoso, os contos de fadas e etc. Então, vista a necessidade de escolher diante de tanta oferta em literatura a mais criativa e eficaz na alfabetização, a indicada vem a ser os contos de fadas, os quais tratam de problemas humanos universais como, por exemplo, a solidão e a necessidade de enfrentar a vida por si só, mas de uma maneira simbólica.

O conto ou a arte de contar histórias aconteciam geralmente no meio das praças e gramados, onde os contadores de histórias ou menestréis, sentados no centro de uma roda de pessoas (adultos e crianças) contavam suas histórias baseados em seres mitológicos e antepassados. As primeiras histórias ouvidas pelas crianças são aquelas contadas pelas avós e avôs e pelos pais, mães ou responsáveis. São histórias de contos de fadas e histórias inventadas que são contadas na hora de dormir ou num momento de lazer. Hoje a maioria das histórias contadas são as literárias:

Para quem acompanha bem de perto a literatura feita para criança, neste país, é claro e patente o grande salto qualitativo (e também quantitativo) que ela vem dando. [...] Se edita, e muito! E surgem a cada instante, novos autores, com talento, fôlego, com coisas para dizer e sabendo como contá-las... Isto é inegável e bom de constatar. (ABRAMOVICH, 1983, p. 59).

Quando se houve uma história se pode descobrir culturas, crendices, pessoas e lugares diferentes e assim é possível aprender a respeitar a diferenças entre os mais variados tipos de culturas e pessoas. O conteúdo e ações praticadas pelas personagens e os valores morais implícitos nas narrativas, facilitam a elaboração de questões emocionais, muitas vezes expressas na aprendizagem. A história é uma narrativa que se baseia num discurso imaginário de uma cultura. Numa sociedade tecnicista, contar e ouvir histórias são as possibilidades mais libertárias de aprendizagem. Na condição de educadores, a recuperação das narrativas populares é uma postura a assumir, pois:

Em plena virada de milênio, quando o professor se senta no meio de um circulo de alunos e narra uma história, na verdade cumpre um desígnio ancestral. Nesse momento ocupa o lugar do xamã, do bardo celta, do cigano, do mestre oriental, daquele que detém a sabedoria e o encanto, do porta voz da ancestralidade e da sabedoria. Nesse momento ele exerce a arte da memória. (PRIETO, 1999, p.41).

O ouvir e contar histórias é viver uma experiência de interação com o personagem, onde a criança é transportada para o mundo da imaginação, tendo uma relação muita íntima com o mundo das fantasias, sendo que a criança começa a olhar com outros olhos o mundo, respeitando as diferenças que há na sociedade:

[...] A história é importante alimento da imaginação. Permite auto-identificação favorecendo a aceitação de situações desagradáveis e ajuda a resolver conflitos,

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