Contra Reforma

2.2 Movimento da contrarreforma

Todo começou com o renascimento, período entre os séc. XV e XVI, que significava a retomada dos valores greco-romanos que já era o desejo de novos tempos, porque estamos sempre mudando na história.

Do renascimento surgiu o movimento humanismo, que procurava uma imagem do ser humano e da cultura. Tentavam superar a tradição da idade média, que diziam que era o tempo de mudança.

Esse movimento visava tirar o poder da igreja católica que dominava tudo, visava o cotidiano, na terra e não mais no céu, na natureza, no corpo ampliou a anatomia, dissecação de cadáveres antes proibidos pela igreja.

Esse espirito de liberdade e critica ia de encontro ao autoritarismo da igreja já de antes ameaçada no séc. XI por Cisma Grego e todos hereges eram combatidos pela inquisição. E transformava a economia para capitalista, o feudalismo que concentra - se na posse da terra ia caindo, mesmo fazendo alianças com reis, não resistiu às novas invenções que surgiam, a pólvora, a bussola, a imprensa que espalhava a cultura, tudo isso ampliava os horizontes e o enriquecimento da burguesia.

Mas a maior crise contra a igreja foi o protestantismo, através de Lutero que criticava não só a religião, mas a atuação da igreja no social e na econômica, isso resultou em sangramentos, lutas.

Houve e não a contrarreforma para barrar os protestantes e recuperar o poder em (1545-1563) e criaram seminários, para formar poderes e a inquisição aumentar seu rigor.

Os mais ricos eram educados em castelos, já o “povão” aprendia só para realizar ofícios, trabalhos.

A meta era formação moral e não transmissão de conhecimento tinha também muitos castigos físicos.

Criaram a “companhia de Jesus”, os jesuítas que pregavam latim, a ler, escrever. Espalhavam-se pelo mundo; Europa, Ásia, África, América, de 144 colégios, chegaram á 669 em 1749.

As nações caminhavam para a economia mercantil e capitalista, mas Portugal e Espanha mantiveram os católicos na economia e não se prepararam para a industrialização.

O Brasil no séc. XVI era colônia e só servia para aumentar o comércio com produtos tropicais e metais.

O Brasil dependia de Portugal e Espanha, que resistia às mudanças de reforma, predominava no Brasil o feudalismo, escravidão e produção de açúcar, pau – brasil.

Houve três heróis, Padre Manuel de Nobrega, o politico, Aspiceuta Navarro Pioneiro e Anchieta 19 anos o santo, surgiu em 1554 à cidade de São Paulo.

Era difícil a empreitada, terra estranha e povo tribal, ensinavam a ler e escrever e os padres aprendiam o tupi – guarani.

O índio encontrava-se á mercê de três interesses; a metrópole desejava integra-lo a colonização, o jesuíta queria convertê-los ao cristianismo e os valores europeus usa-los como escravos para o trabalho.

O governo de Portugal sabia o quanto a educação era importante como meio de domínio político e não atrapalhava os jesuítas.

Nos estudos mais recentes tentam examinar os jesuítas dentro do contexto histórico da época, se não corremos o risco de preconceito ao julgar segundo nossos valores laicos e contemporâneos.

Os jesuítas acreditavam

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