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Cooprocesamento De Residuos Industriaias

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Por:   •  12/10/2014  •  1.393 Palavras (6 Páginas)  •  351 Visualizações

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Introdoção

O lixo urbano e a maneira como é depositado hoje em dia destaca-se como um dos principais problemas da sociedade moderna. É um problema preocupante que vem aumentando com o passar dos anos, com o crescimento da construção civil no país aumenta consideravelmente a quantidade de entulho produzido, principalmente nas grandes cidades.

A quantidade de entulho gerado nas construções que são realizadas nas cidades brasileiras demonstra um enorme desperdício de material.

Os custos deste desperdício são distribuídos por toda a sociedade, não só pelo aumento do custo final das construções como também pelos custos de remoção e tratamento do entulho. Os entulhos provenientes das construções nas cidades brasileiras acarretam sérios desperdícios de materiais, custos de remoção e tratamento. É muito comum vermos estes resíduos sendo colocados em locais impróprios, como aterros clandestinos, margens de rios, córregos e terrenos baldios.

Com isso causando o assoreamento das margens dos cursos d’água, entupimento de bueiros e galerias causando enchentes, e a diminuição da qualidade de vida nas áreas urbanas.

A reciclagem de resíduos ou entulhos da construção civil gera sub-produtos como tijolos, brita, canos de esgoto, calçamentos, entre outros essas são importantes alternativas para amenizar vários problemas na área urbana, tanto nos setores sociais e ambientais, como no econômico.

CO-PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS INDUSTRIAIS

O co-processamento é o procedimento em que os resíduos industriais são destruídos através da queima, em altas temperaturas, em fornos de fabricação de clínquer (principal matéria-prima do cimento) devidamente licenciados para este fim.

Historia do Co-processamento:

Experiência no exterior

1974-Canadá

1978-França

1982-Noruega

Primeiras tentativas no Brasil

1990-São Paulo

1991-Minas Gerais

1991-Paraná

1992-Rio de Janeiro

Ele surgiu por conta da demanda de energias alternativas com menor custo, além de ser uma forma ambientalmente correta e de menor custo à sociedade para destinação dos resíduos.Na Europa, a técnica existe desde a década de 70.

No Brasil, a primeira legislação que trata do assunto é de 1988, e as empresas começaram a coprocessar a partir de meados da década de 90 e, devido as suas características, vem ganhando espaço como a forma mais adequada de destruir grande variedade de resíduos industriais.

Cobertura do CO-PROCESSAMENTO hoje no Brasil

RESÍDUOS CO-PROCESSÁVEIS

Alguns dos tipos de resíduos industriais passíveis de co-processamento:

- Substâncias oleosas

- Catalisadores usados

- Resinas, colas, látex

- Pneus, borrachas e emborrachados

- Madeiras contaminadas

- Solventes e borras de tintas

- Lodo de ETE (Estação de Tratamento de Efluentes)

- Resíduos de áreas impactadas (areias e solos)

- Resíduos específicos (conforme caracterização)

RESÍDUOS NÃO CO-PROCESSÁVEIS

Alguns dos tipos de resíduos industriais que NÃO são passíveis de co-processamento:

- Pesticidas

- Organo-clorados (PCBs)

- Organo-fosfatados (inseticida)

- Organo-fosforados (inseticida)

- Radiotivos

- Explosivos

- Resíduos Hospitalares

- PVC- Resíduos domésticos

Como é feito o co-processamento

Para isso, os resíduos são submetidos a um processo de blendagem, que envolve a mistura e homogeneização, assegurando a boa performance operacional e as características adequadas do produto final.

Os resíduos sólidos são utilizados “in natura” ou misturados entre si e preparados (blend) para substituição de matéria-prima/ combustível. É preciso fazer uma mistura única para o resíduo ser processado.

A alta temperatura, turbulência e tempo de residência no forno são fatores suficientes para destruição total do resíduo e garantem que a qualidade não será comprometida.

A queima no interior do forno de cimento é favorável aos padrões de destruição térmica por possuir altas temperaturas (chama = 20000C° ), bom tempo de resistência aproximadamente 6 segundos e turbulência interna.

O produto da queima de matéria prima é o clíquer, que após ser moído e misturado com gesso e agregados denomina-se cimento.

Os resíduos são totalmente destruídos, com aproveitamento da energia térmica e das cinzas, não gerando passivo ambiental.

Seu diferencial é ser uma solução aliada à SUSTENTABILIDADE, por dois motivos:

• o aproveitamento do resíduo como combustível alternativo pelo potencial energético da matéria;

• como substituto de matéria-prima na indústria cimenteira, sem qualquer alteração na qualidade do produto final.

O co-processamento é o único método de destinação final no mercado que não gera subprodutos. Todo resíduo que entra no forno é termicamente destruído e incorporado após inertilização ao clínquer.

PRODUTOS

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