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Crise Energética E Proteção Do Meio Ambiente

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Por:   •  14/9/2013  •  6.523 Palavras (27 Páginas)  •  386 Visualizações

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SUMÁRIO

1. Introdução, p. 3

2. Padrões mundiais de produção e consumo de energia, p. 4

3. Histórico do setor elétrico brasileiro, p. 5

4. Panorama atual do setor elétrico brasileiro, p. 6

5. Vantagens e desvantagens dos segmentos de geração elétrica no Brasil, p. 7

5.1 Energia solar, p. 7

5.2 Energia hidráulica, p. 8

5.3 Biomassa, p. 9

5.4 Energia eólica, p. 10

5.5 Petróleo, p. 11

5.6 Carvão mineral, p. 11

5.7 Gás natural, p. 12

5.8 Energia nuclear, p. 13

6. Conclusão, p. 15

7. Referências, p. 16

1. Introdução

O meio ambiente no qual habitamos está em contínua mudança decorrente de causas naturais sobre as quais o ser humano pouco tem controle. Algumas mudanças evidentes são as estações do ano, as manchas na superfície do sol, a inclinação do eixo da Terra, as erupções vulcânicas, os terremotos, os furacões e inundações.

Mesmo diante de tantas adversidades, a vida no planeta tem demonstrado uma resistência surpreendente em suportar mudanças no meio ambiente, e o ser humano, em particular, tem-se adaptado bem às modificações climáticas.

Até o final do século XVIII as ações da humanidade sobre o planeta tinham uma influência local, e o homem utilizava-se dos recursos energéticos disponíveis na natureza e conseguia satisfazer suas demandas sem alterar de modo significativo o meio ambiente. Havia um consumo moderado de energia, o comércio entre os diferentes povos era pequeno e a infraestrutura para o transporte de bens limitava-se a apenas algumas regiões.

Com o desenvolvimento da indústria e o aumento do comércio internacional, começaram a surgir episódios de agressão ao meio ambiente com maior intensidade. A introdução do modelo industrial manufaturado trouxe maiores necessidades de energia, que até então era obtida principalmente pela utilização de madeira. Tal fato começou a provocar a escassez desse material em algumas regiões, e também o aparecimento de problemas respiratórios, decorrentes da emissão de fumaça, em regiões onde a queima da madeira era intensa.

Após a Revolução Industrial a agressão humana ao meio ambiente aumentou, especialmente no século XX. A intensa utilização do carvão mineral, possibilitada principalmente pelo aparecimento da máquina a vapor, resultou em grande aumento do consumo de energia e, consequentemente, dos problemas ambientais a ela associados. A adição a esse cenário do petróleo e da eletricidade obtida por transformação da energia térmica veio a consolidar uma economia mundial fortemente baseada em combustíveis fósseis.

Após a Segunda Guerra Mundial, as atividades econômicas em expansão em diversos países e a necessidade de reconstrução das nações destruídas pelos combates provocaram um considerável aumento no consumo de energia e na exploração maciça de recursos naturais, especialmente o carvão mineral e o petróleo.

O que caracteriza as mudanças ambientais causadas pelo ser humano é o fato das mesmas ocorrerem num curto período de tempo. Como resultado surgem novos tipos de problemas, tais como poluição urbana do ar, chuva ácida, diminuição da camada de ozônio, mudanças do clima, diminuição da disponibilidade e qualidade de água doce, degradação costeira e marinha, desmatamento e desertificação, acúmulo de resíduos tóxicos, químicos e perigosos.

De uma maneira geral, todos os problemas acima listados possuem várias causas, das quais podem ser citados o aumento populacional, o crescimento e a mudança de padrões industriais, transporte, agricultura e até mesmo o turismo. Contudo, é importante observar que a forma como a energia é produzida e utilizada encontra-se na raiz de muitas dessas causas. A poluição do ar, a chuva ácida e o aquecimento por efeito estufa ocorrem principalmente em decorrência da queima dos combustíveis fósseis e do transporte urbano. O desmatamento e a degradação do solo são devidos, em parte, à utilização de lenha para cozimento.

Em algumas situações a energia não tem um papel dominante, contudo, é importante de uma forma indireta, como na degradação costeira e marinha por vazamentos de petróleo.

O acesso à energia elétrica representa um requisito básico de cidadania, sem o qual o indivíduo fica marginalizado do que se entende por desenvolvimento. Contudo, para que possa ser oferecida nas formas e nos momentos desejados, a eletricidade demanda uma grande indústria, englobando diversos atores e componentes, em uma cadeia que vai da captura dos recursos naturais necessários para a produção até a destinação final dos diversos componentes e equipamentos que fornecem os serviços elétricos. Trata-se de uma enorme cadeia que gera empregos e desenvolvimento mas que, por outro lado, afeta o meio ambiente nas mais diversas formas. Nesse sentido, ‘essa significativa interação ambiental (...) ressalta a grande importância da energia elétrica na construção do desenvolvimento sustentável.’

Como vimos, vários desastres ecológicos das últimas décadas têm íntima relação com atividades associadas à energia, ressaltando a necessidade e a importância de um enfoque adequado e sério da inserção ambiental do setor energético na busca do desenvolvimento sustentável. A geração de energia elétrica apresenta um amplo leque de alternativas, cada qual com suas características específicas. Cada alternativa apresenta também grandes diversidades, como no caso das grandes, médias e pequenas centrais hidrelétricas.

O processo de reestruturação do setor elétrico nacional, aliado ao aumento da demanda de energia elétrica e a grande preocupação atual com as questões ambientais têm estimulado a geração descentralizada, de modo que as fontes não convencionais, especialmente as renováveis, tendem a ocupar maior espaço na matriz energética brasileira.

Nesse contexto iremos analisar as principais formas de geração de energia elétrica utilizadas no Brasil e seu impacto no meio ambiente, com vistas a estabelecer qual a melhor forma de geração com o mínimo

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