TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Cronograma Da Historia Do Surdo E A Historia Da Surdez

Monografias: Cronograma Da Historia Do Surdo E A Historia Da Surdez. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/3/2014  •  2.214 Palavras (9 Páginas)  •  2.216 Visualizações

Página 1 de 9

Página 37

1- Navegue pela internet e colete mais dados sobre a história do surdo e a história da surdez. Em posse desses dados e a partir do conteúdo do capitulo, construa um quadro cronológico com aqueles fatos que julgar mais relevantes.

CRONOGRAMA DA HISTÓRIA DO SURDO E A HISTÓRIA DA SURDEZ:

Idade Antiga

- 476 d.C,

“E trouxeram-lhe um surdo, que falava dificilmente: e rogaram-lhe que pusesse a mão sobre ele. E tirando-o à parte de entre multidão, meteu-lhe os dedos nos ouvidos; e, cuspindo, tocou-lhe na língua. E levantando os olhos ao céu, suspirou, e disse: Efatá; isto é, Abre-te. E logo se abriram os seus ouvidos, e a prisão da língua se desfez, e falava perfeitamente. E ordenou-lhes que a ninguém o dissessem; mas, quanto mais lho proibia, tanto mais o divulgavam. E admirando se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem: faz ouvir os surdos e falar os mudos.” (Marcos, 7: 31-37)

Na Roma, não aceitavam os surdos pois, achavam que eram pessoas enfeitiçadas, o problema era resolvido por abandono ou sacrifícios – jogavam os surdos no rio Tiger. Só sobreviviam aqueles que conseguiam sair do rio ou aqueles que pais escondiam, mas era muito raro.

Na Grécia, os surdos eram considerados inválidos e muito incômodo para a sociedade, por isto eram condenados à morte – jogados do topo de rochedos, e os sobreviventes viviam miseravelmente como escravos ou abandonados.

Só no Egito e na Pérsia, os surdos eram considerados como criaturas enviadas dos deuses, privilegiadas, porque acreditavam que eles se comunicavam em segredo com os deuses. Protegiam e tributavam aos surdos a adoração, no entanto, os surdos tinham vida inativa e não eram educados.

355 a.C.

O filósofo Aristóteles (384 – 322 a.C.) acreditava que quando não se falavam, consequentemente não possuíam linguagem e tampouco pensamento, dizia que: “... de todas as sensações, é a audição que contribuiu mais para a inteligência e o conhecimento..., portanto, os nascidos surdo-mudo se tornam insensatos e naturalmente incapazes de razão”, ele achava absurdo a intenção de ensinar o surdo a falar.

Idade Média

476 - 1453

Nesse período, não davam tratamento adequado aos surdos, colocavam eles em fogueiras. Os surdos eram pessoas estranhas.

Os surdos eram proibidos de receber a comunhão pois, não tinham capacidade de confessar seus pecados, havia também decretos bíblicos contra o casamento de duas pessoas surdas, só sendo permitido aqueles que recebiam favor do Papa.

Existia também leis que proibiam os surdos de receberem heranças.

530

Os monges, beneditinos, na Itália, empregavam uma forma de sinais para comunicar entre eles, a fim de não violar o rígido votos de silêncio.

Idade moderna

1500

Girolamo Cardano (1501-1576) era médico filósofo que reconhecia a habilidade do surdo para a razão, afirmava que “...a surdez e mudez não é o impedimento para desenvolver a aprendizagem e o meio melhor dos surdos de aprender é através da escrita... e que era um crime, não instruir um surdo-mudo.”

Ele utilizava a língua de sinais e escrita com os surdos. O monge beneditino Pedro Ponce de Leon (1510-1584), na Espanha, estabeleceu a primeira escola para surdos em um monastério de Valladolid, no início ensinava latim, grego e italiano, conceitos de física e astronomia aos dois irmãos surdos, Francisco e Pedro Velasco, membros de uma importante família de aristocratas espanhóis. Francisco conquistou o direito de receber a herança como marquês de Berlanger e Pedro se tornou padre com a permissão do Papa. Ponce de Leon usava como metodologia a dactilologia, escrita e oralização. Mais tarde ele criou escola para professores de surdos. Mas não publicou nada dos seus métodos, pois na época era normal manter em segredo.

Já na Espanha, Juan Pablo Bonet (1579-1623) iniciou a educação com outro membro surdo da família Velasco, Dom Luís, através de sinais, treinamento da fala e o uso de alfabeto dactilologia, teve tanto sucesso que foi nomeado pelo rei Henrique IV como “Marquês de Frenzo”.

Juan Pablo Bonet publicou o primeiro livro sobre a educação de surdos em 1620 em Madrid, Espanha. Bonet defendia também o ensino precoce de alfabeto manual aos surdos.

1644

John Bulwer (1614-1684) publicou “Chirologia e Natural Language of the Hand”, onde preconiza a utilização de alfabeto manual, língua de sinais e leitura labial, idéia defendida pelo George Dalgarno anos mais tarde.

John Bulwer acreditava que a língua de sinais era universal e seus elementos constituídos icônicos.

1741

Jacob Rodrigues Pereire (1715-1780),foi provavelmente o primeiro professor de surdos na França, oralizou a sua irmã surda e utilizou o ensino de fala e de exercícios auditivos com os surdos.

1755

Samuel Heinicke (1729-1790) o “Pai do Método Alemão” – Oralismo puro – iniciou as bases da filosofia oralista, onde um grande valor era atribuído somente à fala.

Em ano de 1778 o Samuel Heinicke fundou a primeira escola de oralismo puro em Leipzig, inicialmente a sua escola tinha 9 alunos surdos.

O abade Charles Michel de L’Epée (1712-1789) conheceu duas irmãs gêmeas surdas que se comunicavam através de gestos, manteve contato com os surdos carentes e humildes que moravam em Paris, procurando aprender seu meio de comunicação e fazendo os primeiros estudos sérios sobre a língua de sinais. Procurou ensinar os surdos em sua própria casa, com as combinações de língua de sinais e gramática francesa sinalizada denominada de “Sinais métodicos”. L’Epée recebeu muita crítica pelo seu trabalho.

Abade Charles Michel de L’Epée fundou a primeira escola pública para os surdos “Instituto para Jovens Surdos e Mudos de Paris”.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (13.3 Kb)  
Continuar por mais 8 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com