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RESENHA - A HISTÓRIA DA HISTÓRIA

Por:   •  8/5/2016  •  Resenha  •  1.117 Palavras (5 Páginas)  •  319 Visualizações

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FACULDADE DE ARTES DO PARANÁ

LEANDRO DE ÁVILA

RESENHA

A HISTÓRIA DA HISTÓRIA

Curitiba

2013

FACULDADE DE ARTES DO PARANÁ

CURSO DE LICENCIATURA E BACHAREL EM DANÇA

LEANDRO DE ÁVILA

RESENHA

A HISTÓRIA DA HISTÓRIA

Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de História da Dança I, do curso de Licenciatura e Bacharel em Dança, na Faculdade de Artes do Paraná. Orientador: Prof. Cristiane Wosniak.

Curitiba

2013[pic 1]

BORGES, Vavy Pacheco. A história da história. In: _____. O que é história? São Paulo: Editora Brasiliense, 2006 - Coleção Primeiros Passos n. 17. (p. 11-46).

Segundo Borges (2006) a palavra história vem de origem grega que significa investigação e informação, na qual os homens, desde sempre, sentem necessidade de explicar para si próprio sua origem e sua vida. Neste contexto, o mito em forma de tradição oral nas sociedades primitivas é a primeira forma de explicação na conceituação sobre história, que incluem explicações mágicas e religiosas, em geral os mitos contam a historia de uma criação, do inicio de algo, e é sempre uma história sagrada, que também se refere a um pseudo-tempo e não a um tempo real. O autor coloca que as sociedades são mostradas como tendo origem, geralmente, em lutas entre as diferentes divindades, e também que algumas sociedades, desde os tempos remotos, são organizadas em uma hierarquia social.

Borges (2006) referencia a civilização egípcia e a mesopotâmica, na qual cada história encontra-se em contatos com dois mitos da origem do mundo, que são muito representativos e explicam a origem divina dos homens sempre ligada a uma ideia de renascimento.  Na civilização grega o mito começa a ter uma conotação, tratando a historia como forma de explicação, unida com a filosofia, proponentes com historiadores gregos, impedindo assim que as ações dos homens não se apaguem com o tempo, neste contexto percebe-se que em geral os historiadores buscam explicações para os momentos e situações que atravessam as sociedades nas quais vivem, e como neste momento a historia é escrita e entendida como um momento concreto da historia, começando a examinar os fatores humanos, como costumes, os interesses econômicos, a ação do clima, embora ainda se encontre referencias aos mitos e aos deuses.

De acordo com Borges (2006) a difusão de história no Império Romano traz influência do cristianismo como fundamento e justificativa da história da humanidade, na qual se desenrola com o plano divino, sendo a vinda de Cristo à terra o centro desse processo, e a história continua tendo uma visão do tempo linear, cujo desenvolvimento é conduzido segundo um plano de Providencia Divina, perdurando como forma única por toda a Idade Média, quando se forma a civilização europeia ocidental. O autor coloca que a realidade nesta época esta divida entre o plano superior e o inferior, e neste sentido global da história da humanidade é revelado por Deus aos homens, e a Igreja é a responsável pela orientação da humanidade em sua busca da salvação, na qual existe a regressão demográfica e cultural neste período, e a população vive em sua maior parte no campo e quase ninguém sabe ler, e que somente membros do clero sabem ler e escrever, assim a história escrita nesse período não apresenta o mesmo rigor crítico de investigação que apresentava entre os gregos, nem a mesma procura de compreensão e explicação, elas se compõem sobretudo das chamadas crônicas e anais. Borges (2006) menciona que a Idade Média é um período em que se vê, associada à predominância da fé, em enorme credulidade geral, e aos poucos isso vai sendo substituído por um melhor conhecimento do global, que a Europa vai descobrir e explorar.

Nesta perspectiva, o autor coloca que a sociedade europeia ocidental em plena desestruturação do sistema feudal, e que o interesse pelo homem como centro do mundo vai surgir dentro e em oposição a uma sociedade medieval que está preocupada só com a fé cristã, e aos poucos se vai formando uma concepção não teológica do mundo e da história, que o conhecimento não parte mais de uma revelação divina, mas de uma explicação da razão.

Borges (2006) coloca que durante o Renascimento, a cultura europeia ocidental procura retorna a antiguidade  grego-romana e seus valores, e assim os estudiosos humanistas revivem a tradição de crítica dos filósofos e historiadores da Antiguidade, e no século XVIII surge o Iluminismo, corrente filosófica que procura mostrar a história como sendo o desenvolvimento linear progressivo e ininterrupto da razão humana e surgem inúmeras sociedades de pesquisa, governamentais ou particulares, e é na Alemanha que surge a preocupação de transformar a história em ciência, na qual o positivismo como filosofia surge ligada as transformações da sociedade europeia ocidental, na implantação de sua industrialização.

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