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DECISÕES FINANCEIRAS EM CONDIÇÕES DE RISCO

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Por:   •  21/9/2013  •  4.849 Palavras (20 Páginas)  •  767 Visualizações

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onceito de Risco

Pode ser considerado, de uma forma resumida, a possibilidade de perda, ou seja, quanto mais certo for o retorno, menor o seu risco.

Famá et al. (2002) revelam a origem da palavra risco como proveniente do italiano risicare, com significado de ousar. Assim, o risco seria uma opção e não um destino.

Diferente deste contexto, Securato (1996) afirma como conceito de risco “é a probabilidade de ocorrência do evento gerador da perda ou da incerteza”. Ou seja, os tomadores de decisões deverão identificar os fatores de risco de forma a minimizar os seus efeitos perante a decisão de investimentos ou financiamentos. Também define risco como a possibilidade de perda ou como o grau de incerteza sobre um evento.

O autor também define risco com o princípio de que “dada uma distribuição de probabilidade de uma variável aleatória como objetivo, a decisão será tomada com base na média da distribuição”. Ou seja, procura determinar o efeito da distribuição de probabilidade, considerando os eventos que correspondem a fracassos ou sucessos.

Segundo Raff (2000), as decisões tomadas no mundo dos negócios possuem naturezas estratégicas, onde envolvem uma série de riscos não abordados. Enfatiza que os riscos podem ser considerados de acordo com suas fontes, tais como:

* Financeiros;

* Operacionais;

* Estratégicos.

Os riscos financeiros tornaram-se importantes devido a dois fatores: a própria natureza das atividades e produtos comercializados pelas instituições financeiras e pelo fato dos bancos integrarem o sistema de pagamentos da economia, onde haverá influencia dos depósitos na base monetária. E dessa forma, também prevenir o risco sistêmico.

São exemplos de risco financeiros tais como: o risco de crédito, no qual é considerado o risco do não comprimento de honrar seu compromisso; o risco de liquidez, onde ocorre o risco de não honrar passivos em decorrência das dificuldades de caixa; o risco de mercado, que seria o risco de perdas em decorrência da flutuação de taxas de juros, taxas de câmbio, preços de ações e commodities.

Os riscos operacionais esta ligado diretamente relacionados com pessoas, processos e tecnologia. Ou seja, quando existe o funcionamento inadequado poderão resultar erros e atrasos no conjunto de atividades do processo operacional. Processos inadequados podem ter graves consequências, como desperdício de tempo e recursos devido os retrabalhos, defeitos de fabricação, entre outros.

Já o risco estratégico poderá ser considerado como resultados de decisões estratégicas equivocadas ou inviáveis. Dessa forma podemos concluir que diversos tipos de riscos estão embutidos no risco estratégico. Assim, é fundamental avaliar e definir os tipos de risco ligados entre si, onde um poderá interferi no resultado do outro ou ocorrerem simultaneamente.

Contudo, além da dificuldade de compreensão sobre o que é risco, Coleman (Ibid., p.22) cita sobre o desafio de compreender o que esta relacionada às atitudes dos tomadores de decisão, pois estas não são mensuráveis e podem ainda sofrer influencias que modificariam os resultados dos modelos para sua mensuração.

Sendo assim, o risco e a incerteza são fatores determinantes nas decisões empresarias, se faz necessário o gerenciamento de risco. Para Famá (2002) um modelo de gerenciamento de risco deverá considerar alguns pontos:

* Deve-se procurar gerenciar riscos importantes e que necessitem de uma análise criteriosa;

* O risco deve ser mensurado, mesmo que de forma estimada;

* Qualquer risco tem uma relação de causa e efeito e está inter-relacionado com toda a organização e

* O gerenciamento do risco traz para a empresa maior segurança e um conhecimento claro das suas relações de risco e retorno.

Coeficiente de Correlação

Segundo o dicionário Aurélio, a palavra correlação significa “relação mútua entre dois termos, qualidade de correlativo, correspondência”. Ou seja, correlacionar é estabelecer relação ou correlação entre duas ou mais grandezas.

O termo correlação surgiu a partir da publicação do livro Gênio Hereditário em 1869 por Francis Galton, primo de Charles Darwin. Em seu livro aplicou conceitos estatísticos a problemas da hereditariedade. O primeiro relato em que Galton usou o termo “co-relação” foi em 1888, onde concebeu uma forma gráfica de representar as propriedades básicas do coeficiente de correlação.

O grau de relacionamento entre duas variáveis é chamado de coeficiente de correlação, conhecida também como medida de associação, de interdependência, de intercorrelação ou de relação entre variáveis.

Existem diferentes formas de correlação, onde o caso mais simples e mais conhecido é a correlação simples envolvendo duas variáveis, X e Y. Tal relação será linear, obedecendo a uma reta da forma Y = α + βX aos dados (correlação linear simples).

Poderá haver também correlação não linear entre as mesmas, ou seja, mesmo não se ajustando a formula anterior, existe correlação entre as variáveis referentes.

Segundo Downie e Heath (1959), existem situações em que o relacionamento entre as duas variáveis não é linear, ou uma delas não é contínua, ou o numero de pares das medidas é muito pequeno.

O símbolo do coeficiente de correlação r vem da primeira letra de regressão. Seu aluno, Karl Pearson, desenvolveu a fórmula matemática que utilizamos nos dias de hoje e que tem o seu nome em homenagem (Schultz e Schultz, 1992):

Sejam xi e yi os valores das variáveis X e Y. e são respectivamente as médias dos valores xi e yi.

Risco de uma Carteira

Uma carteira é uma coleção, ou grupo de ativos, onde o risco de um investimento em um único ativo não pode ser visto como independente de outros ativos de uma empresa. Sendo assim, o administrador financeiro deverá criar uma carteira eficiente, que maximize retornos para um determinado nível de risco ou em contrapartida, minimize o risco para um dado nível de retorno.

Para uma melhor carteira de títulos possível, se faz necessário calcular o retorno esperado e o desvio padrão da carteira.

É considerada como retorno esperado de uma carteira a média ponderada dos retornos esperados dos títulos que a compõem.

É possível

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