DEPRECIAÇÃO E FLUXO DE CAIXA

A depreciação pode ser vista como uma forma de distribuir o custo de uma determinada máquina ao longo de uma vida útil, na empresa. Quando se compra uma máquina, não se tem certeza do período de tempo durante o qual será usada. Ela pode quebrar com pouco tempo de uso ou pode ser usada durante anos.

A vida útil a ser considerada para efeito de depreciação para os diversos tipos de bens (ativos). Máquinas de produção normalmente têm vida útil estipulada entre 5 e 10 anos.

Exemplo: uma empresa fabricante de alimentos adquira uma nova máquina para embalar seus produtos por R$ 100.000,00.

Toda máquina tem uma vida útil e deixa de ser utilizada após um tempo, seja por desgaste pelo uso, ou por se tornar obsoleta. A depreciação pode ser vista como uma forma de distribuir o custo da máquina ao longo de uma vida útil pré-determinada.

Assim a empresa poderá lançar a cada ano uma despesa de R$ 20.000,00 a título de depreciação. R$ 100.000,00 em 5 anos = R$ 20.000,00 por ano.

A empresa, portanto, lançará durante 5 anos uma despesa de R$ 20.000,00. Porém, a depreciação é uma despesa chamada não-desembolsável, porque a quantia referente não sai do caixa da empresa. A depreciação é lançada no grupo custo dos produtos ou no grupo despesas. Esse valor é então devolvido no fluxo de caixa, compensando a saída que não foi realizada.