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DERRAMAMENTO DE OLEO BAIA DE GUANABARA 2000

Por:   •  16/5/2016  •  Projeto de pesquisa  •  1.976 Palavras (8 Páginas)  •  1.188 Visualizações

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RESUMO

O trabalho tem como objetivo mostrar o acidente de vazamento de óleo na Baía de Guanabara, ocorrido no ano de 2000, abordando as informações sobre o local, as causas que levaram ao derramamento de óleo no mar, os possíveis danos, as atitudes que o governo tomou para a recuperação da área e o panorama de como está hoje.

Palavras-Chave: Vazamento de óleo, histórico, medidas, visão atual.

ABSTRACT

The work aims to show the oil spill accident in the Bay of Guanabara , which occurred in 2000 , addressing the information about the place , the causes that led to the oil spill in the sea, possible damage, the attitudes that the government took to the recovery of the area and the landscape of how it is today.

Keywords: Oil leakage, historical, measures current view.

SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO 6

2.CARACTERÍSTICAS GERAIS DA BAÍA DE GUANABARA 7

3.O ACIDENTE ECOLÓGICO NA BAÍA DE GUANABARA 8

4.DANOS E ATITUDES TOMADAS PARA A RECUPERAÇÃO DA ARÉA 10

5.SITUAÇÃO ATUAL DA BAIA DE GUANABARA APÓS O VAZAMENTO DE 2000 12

6.CONCLUSÃO 13

7.REFERÊNCIAS 14

1. INTRODUÇÃO

Ao longo dos anos, na mídia, nas escolas, na sociedade de um modo geral, vem-se pregando cada vez mais a preservação ambiental e a sustentabilidade, porém, nem sempre foi assim.

A relação entre o ser humano e a natureza não vem sendo harmônica, o que resulta no desenvolvimento cada vez maior dos impactos ambientais (LIMA, RAMALHO, SILVA, 2004).

Torna-se cada vez mais comum ver nos noticiários e jornais sobre acidentes ecológicos ocorridos tanto no Brasil quanto no mundo inteiro. Um dos acidentes ecológicos que teve grande repercussão no Brasil nos últimos nos foi o vazamento de milhões de litros de óleo na Baía de Guanabara – Rio de Janeiro – ocorrido no ano de 2000 e que 16 anos após o desastre ecológico ainda vem causando grande preocupação aos governantes, principalmente pelo fato de que durante o ano de 2016 o estado do Rio de Janeiro sediará as Olimpíadas, tendo como palco a Baía de Guanabara como um dos locais de competição.

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2. CARACTERÍSTICAS GERAIS DA BAÍA DE GUANABARA

Localizada no estado do Rio de Janeiro a Baía de Guanabara é considerada uma das mais bonitas do país, além disso, é classificada, também, como a segunda maior baía em extensão territorial no Brasil.

A Baía de Guanabara mede cerca de 380 Km2 de extensão, com aproximadamente 31 km de comprimento e 28 km de largura. Os principais rios que desaguam em seus domínios são os rios: Alcântara, Bomba, Cacebiru, Iguaçu, Carioca e Guaraxindiba. O relevo que enquadra a sua extensão é composto por terrenos irregulares, zonas montanhosas, áreas planas de baixada e restingas, tudo isso contribui para que a Baía de Guanabara seja naturalmente moldada em forma de porto natural, e é usada como tal desde os primórdios do descobrimento.

Atualmente a baía conta com um intenso trafego de navios, balsas (que interligam o continente com suas principais ilhas) e aerobarcos. Porém, todo esse intenso fluxo de embarcações atreladas juntamente com a exploração indevida dos manguezais (estima-se que só reste cerca de 80 Km2 de manguezais ao entorno da baía, o que acarreta na redução da capacidade de reprodução dos animais provenientes da região) e as constantes contaminações por esgoto domestico e industrial além dos constantes derrames de óleo, o ecossistema da baía de Guanabara agoniza.

São diversos os fatores que levaram a degradação da baía, dentre eles o que pode ser considerado o mais agressivo são os constantes acidentes ambientais envolvendo o derrame de óleo nas aguas da baía, provenientes das refinarias e portos de comercio que se encontram na região. São considerados os acidentes que mais causaram danos ambientais e a população o acidente com o navio N/T TARINK IBN ZYIAD em 1957 ( estima-se que mais de 6 milhões de litros de óleo caíram ao mar), e o mais recente no ano de 2000 causado por falhas na tubulação da Petrobrás.

3. O ACIDENTE ECOLÓGICO NA BAÍA DE GUANABARA

No ano de 2000, um acidente ecológico marcou o Brasil: o derramamento de cerca de 1,3 milhões de litros de óleo cru pela empresa Petrobrás, o acidente ocorreu devido a problemas nas tubulações da Refinaria Duque de Caxias.

Esse acidente é considerado o segundo maior acidente marítimo ocorrido no Rio de Janeiro, perdendo somente para o acidente ocorrido com o navio TARIK em 1975. O acidente causou profundos impactos no ecossistema que, segundo especialistas, só voltarão a ter condições normais daqui a alguns anos.

A mancha de óleo que havia no mar se espalhou por cerca de 50 km², e acabou atingindo e contaminando o manguezal e as praias que são banhadas pela Baía de Guanabara, toda a fauna e aflora da região foi gravemente afetada, além disso, este acidente provocou grandes agravos de ordem social, econômica e populacional.

A população que tirava seu sustento ou dependia, de alguma forma das águas da Baía de Guanabara, através da pesca, e do turismo, por exemplo, foram muito prejudicadas (na pesca, por exemplo, houve a contaminação de peixes e crustáceos).

Henri Phillipe Reichstul, presidente da Petrobrás admitiu a existência de falha no projeto de instalação do oleoduto PE-2, fato este que acarretou no vazamento de óleo e que causou a contaminação do espelho d'água da Baía de Guanabara, com reflexos na fauna nectônica e plantônica; a contaminação das areias, costões rochosos, muros de contenção, pedras, lajes e muretas das Ilhas do Governador e de Paquetá; danos à vegetação de mangue existente no entorno da Ilha

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