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DPOC (doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) Auxiliar De Enfermagem

Artigo: DPOC (doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) Auxiliar De Enfermagem. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  23/3/2015  •  1.305 Palavras (6 Páginas)  •  588 Visualizações

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A doença pulmonar obstrutiva crônica, também chamada DPOC, é uma doença crônica dos pulmões que diminui a capacidade para a respiração. A maioria das pessoas com esta doença apresentam tanto as características da bronquite crônica quanto as do enfisema pulmonar, a maior parte dos casos é ligada ao tabagismo. Segundo a OMS (organização mundial de saúde), a DPOC será a terceira principal de morte em 2020.

Quadro Clínico

Doença pulmonar crônica, com tosse produtiva e/ou dispneia aos esforços, geralmente progressiva, determinada na maioria das vezes pela exposição à fumaça, na maioria das vezes do cigarro, ou eventualmente a outras substâncias inaladas (fogão a lenha – antecedentes ocupacionais).

• Tosse: Costuma ser produtiva com expectoração mucoide, pequena a moderada quantidade, intensidade variável. Na fase inicial essa tosse ocorre mais pela manhã.

• Dispneia: Inicialmente aos grandes esforços, podendo progredir até que seja sentida até nos mínimos esforços.

• Chiado: Varia de paciente para paciente, sendo de intensidade moderada, alguns pacientes não apresentam.

Diagnóstico

O diagnóstico precoce é crucial para impedir seu avanço, diminuindo assim o comprometimento das funções pulmonares, além de garantir a eficácia do tratamento, deterioração da doença é mais rápida na fase inicial. No entanto, a maioria dos pacientes é diagnosticado na fase moderada ou já na grave, pois isso ocorre geralmente após o primeiro episódio de agravamento da doença ou queixas de cansaço fácil e dificuldade respiratória.

O diagnóstico inicia-se pelos exames físicos, depois se confirma com exames laboratoriais e de imagem, os critérios de avaliação são:

• Exame físico;

• Anamnese;

• Raio-X de Tórax;

• Oximetria;

• Espirometria;

• Gasometria Arterial;

Teste de reversibilidade

Realize a espirometria pré broncodilatador, administre 400mcg de salbutamol e espere 15 minutos antes de realizar a espirometria pós broncodilatador. Antes de realizar o teste, suspenda os broncodilatadores de curta duração por mais de 4 horas e os broncodilatadores de longa ação por 12 horas.

Para se realizar o diagnóstico de DPOC, o valor de VEF1/CVF pós broncodilatador permanece a baixo de 0,7. Entretanto o VEF' pode aumentar significativamente após o broncodilatador, e aumento maior que 125 E > 200 ml o VEF1 pode ocorrer na DPOC. Aumentos maiores no VEF1 não excluem o diagnóstico de DPOC, mas, quanto maiores forem os aumentos, maior a possibilidade de a asma estar presente.

Tratamento

Há opções de tratamento para todas as fases da DPOC, sendo assim a possibilidade de amenizar os sintomas e se ter uma vida mais ativa, prevenindo complicações e exacerbações.

• Broncodilatadores: Esses medicamentos, que geralmente são inalados, relaxam os cúsculos em torno das vias aéreas, ajudando a aliviar a tosse e a falta de ar, facilitando assim a respiração. Existem broncodilatadores que possuem curto tempo de ação que duram entre quatro e seis horas e existem também os de longo tempo de ação, sendo eles de 12 a 24 horas. Nenhum desses é um tratamento preventivo, devendo ser associado a outros medicamentos. Dependendo da gravidade da doença, o paciente pode precisar de um broncodilatador de curta ação antes das atividades, um broncodilatador de longa duração que se deve usar todos os dias ou de ambos. Seus modos de administração são por nebulização, que são as bombinhas ou sprays, turbohaler, que é um tipo de bombinha que se inala um pó seco e o rotadisk que é uma bombinha com formato de disco que se inala um pó seco.

• Suspender o tabagismo: Suspender o tabagismo, se esse for o caso, é a única maneira de impedir que a DPOC se agrave, para essa tarefa, alguns produtos de reposição de nicotina e medicações podem auxiliar a diminuir a ansiedade inicial ao parar de fumar. O fumante passivo também é prejudicado, portanto é necessário evitar ao máximo exposição passiva ao cigarro.

• Corticoides Inalados: Essa classe de medicamentos inclui fluticasona, budesonida, mometasona, ciclesonida, flunisolide, beclometasona e outros. As inalações são feitas com inaladores portáteis, por meio de sprays ou em forma de pó. O tempo de ação pode ser de quatro, 12 ou 24 horas, e o espaço entre as inalações varia conforme esse intervalo. Esses medicamentos são úteis para as pessoas com exacerbações frequentes da DPOC. Ao contrário dos corticosteroides orais, que passam primeiro pela corrente sanguínea para então atingir seu alvo, os corticosteroides inalados têm um risco relativamente baixo de efeitos colaterais e são geralmente seguros para uso contínuo. Pode ser necessário usar esses medicamentos durante vários dias ou semanas antes que eles atinjam o seu máximo benefício.

• Outros medicamentos:

 Inaladores de combinação: são medicamentos que combinam broncodilatadores e corticosteroides inalados, geralmente indicados para pacientes que necessitam de ambos os tratamentos. São indicados para controlar a falta de ar em pessoas com DPOC ou asma.

 Corticosteroides orais: para as pessoas que têm uma exacerbação aguda moderada ou grave, esses medicamentos evitam agravamento da DPOC. No entanto, eles podem ter efeitos secundários graves, tais como ganho de peso, diabetes, osteoporose, cataratas e um risco aumentado de infecção.

 Teofilina:

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