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Decisões Extremas

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Por:   •  20/3/2014  •  3.180 Palavras (13 Páginas)  •  242 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE JACAREÍ

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

Jacareí – SP

2014¬

FACULDADE ANHANGUERA DE JACAREÍ

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS

Ayrton Luiz da Silva Junior Ra: 3216522410 1º ADM A

Clara R. Mariano de Campos Ra: 8497164858 1º ADM A

Domingos Sávio dos Santos Junior Ra: 8406107750 1º ADM A

Fabio Pimentel Campos Ra: 8982210844 1º ADM A

Jéssica Brenda de Carvalho Ra: 3226021370 1º ADM A

Tatiane S. Silva Ra: 8490239564 1º ADM A

FILME: DECISÕES EXTREMAS

WebQuest para a disciplina de Técnicas de Negociação,

do curso de Administração de Empresas

Elaborado por: Profa. Regina Correa de Moraes

regina.correa@aedu.com

Jacareí – SP

2014

INTRODUÇÃO

A trama inicia mostrando o transporte das duas crianças portadoras da doença de Pompe, deixando claro que a família administra bem as dificuldades oriundas da situação dos filhos. O pai é um executivo muito bem remunerado, o que garante uma vida confortável à esposa e seus três filhos - um deles sem a doença -, com recursos que facilitam o cotidiano dos filhos doentes, como cadeiras de roda automáticas, automóvel adaptado e aparelhos médicos que são necessários.

Mesmo assim, o sofrimento do casal é inevitável por saberem que para esta doença não há cura, e que a expectativa de vida dos pequenos é de, no máximo, nove anos. Diante desta situação, o pai procura incansavelmente os avanços nas pesquisas sobre a doença e descobre sobre um possível controle para tal, realizada por Robert Stonehill (Harrison Ford), um pesquisador da Universidade de Nebraska. É impressionante a forma como esse encontro é bem dramatizado, e a forma como conduzem uma cena tão crítica, tornando-a cômica, o que, aliás, é uma característica marcante do filme: suavizar momentos dramáticos com um toque de humor. Deste encontro ficam dois sentimentos no expectador: a esperança, por descobrir que é possível desenvolver o medicamento que auxiliará no aumento da expectativa de vida de crianças portadoras dessa doença, e a revolta, ao nos depararmos com a realidade do quão desvalorizada é a área da pesquisa científica, pois o Dr. Stonehill deixa claro que pouco, ou quase nenhum investimento é dado para a sua pesquisa enquanto se investe mais em um time de futebol. Ao longo da trama, é possível verificar várias críticas às grandes corporações, o que na realidade, é uma característica predominante dos filmes de Hollywood.

É neste contexto que John toma uma decisão extrema, deixa seu emprego e se junta ao Dr. Stonehill em busca de investimentos para avançar sua pesquisa. É o momento em que os expectadores ficam torcendo pelo sucesso da relação entre pai dedicado e cientista egocêntrico, porém, nos deparamos com momentos em que o pesquisador põe tudo a perder ao não aceitar imposições dos financiadores. É possível nesta passagem do filme fazer uma ponte com o texto de Bogdan e Biklen (1994), através da afirmação de que "... a ética consiste nas normas relativas aos procedimentos considerados corretos e incorretos por determinado grupo." (p.75). Pois estes possíveis investidores da pesquisa impõem que estas normas pré-estabelecidas sejam seguidas, é neste momento que o Dr. Stonehill discorda da aplicação “ao pé-da-letra” das regras, o que gera uma ruptura da negociação. Mesmo assim, John continua sua batalha de forma inteligente e sagaz, e decide ir à casa de um dos possíveis financiadores, a fim de lançar-lhe uma proposta. Entretanto esse homem não demonstra interesse, mas por insistência, se compromete a ler as propostas e, em menos de um minuto, decide se filiar ao Dr. Stonehill. Neste momento, fica clara a contradição dos investidores, que anteriormente primavam pela ética no desenvolvimento dos testes e agora demonstram uma preocupação superior com os lucros. A casa do médico executivo é uma denúncia de seu interesse capitalista acima de tudo.

Finalmente, as pesquisas do “Dr. Egocêntrico” ganham investimentos verdadeiros, porém competindo com mais duas pesquisas sobre o tratamento da doença de Pompe. Ao decorrer do filme, ficamos otimistas com os avanços dos estudos ao serem desenvolvidos alguns medicamentos. Entretanto, o medicamento selecionado pela empresa para iniciar os testes não é a do Dr. Stonehill, que reconhece o seu medicamento como inacabado, mas afirma com precisão que a sua teoria é a melhor. Quando acreditamos que tudo está resolvido e poderemos ver o pai esforçado triunfar, surge mais um problema. A ética não permite que o medicamento seja testado em parentes próximos aos funcionários da empresa, por questões de conflito de interesses. Neste contexto, é possível mencionar novamente Bogdan e Biklen (1994) no momento em que apresentam os procedimentos considerados como imprescindíveis ao desenvolvimento de uma pesquisa com a ética em primeiro plano. O texto é bastante claro quanto ao vínculo e a interferência do investigador na pesquisa. Os autores afirmam que "Tem de saber definir a sua responsabilidade para com outros seres humanos quando estiver em contato com o sofrimento destes” (p.78), e essa posição não é tomada pelo pai das crianças, que é um dos gestores da empresa responsável pelo desenvolvimento do medicamento. John entra em desespero e mais uma vez toma uma decisão extrema, e é pego ao tentar roubar o medicamento, porém é salvo pelo Dr. Stonehill, que mesmo tendo sido traído pelo pai com a seleção

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