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Decorrência Da Teoria De Relações Humanas

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Por:   •  4/12/2013  •  3.541 Palavras (15 Páginas)  •  386 Visualizações

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Decorrência da teoria de Relações Humanas Com o advento da Teoria das Relações Humanas, uma nova linguagem passa a dominar o repertório administrativo: Fala-se agora em motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo etc. Os princípios clássicos passam a ser duramente contestados. O engenheiro e o técnico cedem lugar ao psicólogo e ao sociólogo. O método e a máquina perdem a primazia em favor da dinâmica de grupo. A felicidade humana passa a ser vista sob um ângulo completamente diferente, pois o homoeconomicus cede lugar ao homem social. A ênfase nas tarefas e na estrutura é substituída pela ênfase nas pessoas. Motivação A teoria da motivação procura explicar os porquês do comportamento das pessoas. Vimos na Teoria da Administração Cientifica que a motivação era pela busca do dinheiro e das recompensas salariais e materiais do trabalho. A experiência de Hawthorne veio demonstrar que o pagamento, ou recompensa salarial, não é o único fator decisivo na satisfação do trabalhador. Elton Mayo e sua equipe passaram a chamar atenção para o fato de que o homem é motivado por recompensas sociais, simbólicas e não materiais. A compreensão da motivação do comportamento exige o conhecimento das necessidades humanas. A Teoria das Relações Humanas constatou a existência de certas necessidades humanas fundamentais: a- Necessidades Fisiológicas – São as chamadas necessidades vitais ou vegetativas, relacionadas com a sobrevivência do indivíduo. Exigem satisfação periódica e cíclica. As principais necessidades fisiológicas são as de alimentação, sono, atividade física, satisfação sexual, abrigo e proteção contra os elementos e de segurança física contra os perigos. A experiência de Hawthorne revelou que a Western Eletric desenvolvia uma política com relação ao seu pessoal que atendia plenamente às necessidades mais básicas dos empregados. Uma vez satisfeitas essas necessidades, elas passaram a não mais influenciar o comportamento deles. Deste modo, o comportamento passou a ser motivado por outras necessidades mais complexas: as necessidades psicológicas. b- Necessidades Psicológicas – São necessidades exclusivas do homem. São aprendidas e adquiridas no decorrer da vida e representam um padrão mais elevado e complexo de necessidades. As necessidades psicológicas são raramente satisfeitas em sua plenitude c- Necessidade de auto realização – São produto da educação e da cultura e também elas, como as necessidades psicológicas, são raramente satisfeitas em sua plenitude, pois o homem vai procurando gradativamente maiores satisfações e estabelecendo metas crescentemente sofisticadas. A necessidade de auto-realização é a síntese de todas as outras necessidades. É o impulso de cada um realizar o seu próprio potencial, de estar em contínuo autodesenvolvimento no sentido mais elevado do termo. A partir da teoria das relações humanas, todo o acervo de teorias psicológicas acerca da motivação humana passou a ser aplicado dentro da empresa. Verificou-se que todo comportamento humano é a tensão persistente que leva o indivíduo a alguma forma de comportamento visando a satisfação de uma ou mais determinadas necessidades. O MORAL E A ATITUDE. A literatura sobre o moral teve seu inicio com a Teoria das Relações Humanas. O moral é um conceito abstrato, intangível, porém perfeitamente perceptível. O moral é uma decorrência do estado motivacional, uma atitude mental provocada pela satisfação ou não satisfação das necessidades dos indivíduos. O moral elevado é acompanhado de uma atitude de interesse, identificação, aceitação fácil, entusiasmo e impulso em relação ao trabalho, em geral paralelamente a uma diminuição dos problemas de supervisão e de disciplina. O moral elevado devolve a colaboração. LIDERANÇA. A Teoria Clássica não se preocupou virtualmente com a liderança e suas implicações. Com a Teoria das Relações Humanas, passou-se a constatar a enorme influência da liderança informal sobre o comportamento das pessoas. A Experiência de Hawthorne teve o mérito – entre outros – de demonstrar a existência de líderes informais que encarnavam as normas e expectativas do grupo e que mantinham estrito controle sobre o comportamento do grupo, ajudando os operários a atuarem como um grupo social coeso e integrado. Liderança é a influência interpessoal exercida numa situação e dirigida através do processo da comunicação humana à consecução de um ou de diversos objetivos específicos. A liderança constitui um dos temas administrativos mais pesquisados e estudados nos últimos cinqüenta anos. As teorias sobre a liderança podem ser classificados em três grandes grupos:

• Teorias de traços de personalidade.

• Teorias sobre estilos de liderança.

• Teorias situacionais da liderança.

Decorrência Da Teoria Das Relações Humanas

INTRODUÇÃO À TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Resumo Da Decorrência Da Teoria Das Relações Humanas

RAYMUNDO NONATO RODRIGUES JUNIOR

O desenvolvimento de lideres.

O grande desafio de introduzir um programa de desenvolvimento de lideranças nas empresas é a promoção da motivação – localizar e capacitar lideres, romper com velhos paradigmas – velho estilo autocrático e impositivo predominante dentro de algumas empresas. A visão tecnicista – a inteligência que valorizava somente a parte técnica – o engenheiro e o técnico -, sedem lugar para psicologia e o sociólogo. Nasce após a Segunda Guerra mundial um caráter democrático da administração – com a teoria das relações humanas houve uma valorização do homem social. Esse ser social complexo, dotado de sentimentos, desejos e temores – regido pela motivação – através da suas necessidades sociais. As dificuldades em participar de um grupo geralmente provocam fadiga psicológica e redução dos níveis de desempenho – pela rotatividade de pessoal, gera um abaixamento do moral. São criadas normas sociais, sendo elas mecanismos reguladores do comportamento dos membros do grupo – normas para controle – sendo constituídas de sanções positivas e negativas: sanções positivas (estímulos aceitação social, etc.) sanções negativas (gozações, esfriamento por parte do grupo, sanções simbólicas, etc.).

Influência

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