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Desempenho do mercado

Tese: Desempenho do mercado. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/5/2014  •  Tese  •  1.647 Palavras (7 Páginas)  •  230 Visualizações

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1. Introdução

A gestão da inovação sustentável objetiva vencer a concorrência, remunerando o investidor, envolvendo aspectos estratégicos e táticos relacionados com a gestão do capital intelectual, a concepção do modelo de negócio e a incorporação de aprimoramentos tecnológicos que permitam diferenciar produtos e serviços.

A Gestão da Inovação é um produto para melhorar a capacidade da organização em lançar novos produtos e serviços com maior velocidade, menor custo e com maior segurança no atendimento as necessidades do mercado.

Empresas inovadoras são aquelas que sabem diferenciar seus produtos (bens e serviços) e beneficiar-se de processos produtivos mais eficientes, conseguindo não apenas melhorar sistematicamente sua produção corrente, como inovar com sucesso. A gestão da inovação, porém, é complexa e arriscada, impondo o uso de competências gerenciais distintas daquelas requeridas para a gestão da rotina.

O trabalho a seguir abordará a gestão da inovação na empresa de refeição industrial - HR REFEIÇÕES. O mesmo será dividido em três partes de igual teor, valor e importância, sendo elas: Diagnóstico, Elaboração de Proposta e Implementação da Proposta. Para tal efeito haverá a necessidade de utilizar uma gama de ferramentas que possibilitarão a analise da organização, bem como inputs para a elaboração da proposta e plano de implementação.

2. Diagnóstico

De acordo com a análise documental e entrevistas realizadas com colaboradores da empresa foi possível coletar uma gama de informações, esses dados serão expostos a seguir.

2.1. Mercado de Atuação

O mercado de food service surgiu e se desenvolveu para atender a uma demanda da sociedade moderna, que tem como base famílias com pais e mães que trabalham fora, muitas vezes, longe de casa e precisam almoçar em restaurantes dentro ou fora da empresa. Além disso, a sociedade também passou por uma valorização do trabalhador, que conquistou muitos direitos, entre eles, a alimentação. Um dos grandes motivadores desse movimento do mercado é o PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador) criado pelo Governo Federal, em 1976, que oferece incentivos fiscais às empresas que dão alimentação para seus funcionários no horário de trabalho. “O PAT tem grande alcance social, forte impacto econômico, ajuda melhorar a produtividade e saúde dos trabalhadores, tem baixo custo e beneficia prioritariamente a população de baixa renda, que bate na linha de pobreza.” (Oswaldo Melantônio Filho, diretor geral da Ticket Serviços).

Segundo a ABERC - Associação Brasileira de Refeições Coletivas - o faturamento da indústria de alimentos em 2008 foi de R$ 269 bilhões, sendo a venda para os canais de Food Service responsável por 22% (cerca de R$ 58,2 bilhões). O setor de prestação de serviços alimentícios tem expandido significativamente, a uma média de 12,5% ao ano, em 2008 o setor fechou um faturamento de R$ 9,5 bilhões. Isso se deve principalmente ao fato de conseguir atender qualquer empresa independentemente de seu ramo de atuação, além de ser a solução encontrada por muitas para reduzir custos diretos com funcionários.

Em 2008, o segmento forneceu 8,3 Milhões de refeições por dia, gerando 180mil empregos diretos, isso devido a crescente preocupação da alimentação saudável, empresas de refeições coletivas já estão se posicionando e estudando estratégias para atender esse mercado.

Outro aspecto a ser mencionado é a relação entre alimentação e qualidade de vida. Atualmente, um dos principais objetivos é divulgar as empresas que a disposição e produtividade dos funcionários estão diretamente relacionada às refeições. Para que isso seja possível, a ABERC realiza o Concurso Anual de Alimentos, no qual são divulgadas novas idéias de processo, produção, projetos de nutrição, etc. Isso prova a necessidade do setor de inovação técnica e operacional para que seja possível atender os clientes da melhor forma possível.

Para garantir a satisfação do cliente, o setor de alimentação coletiva é extremamente dependente de um bom sistema de logística. Esse sistema tem como base o fornecedor, que deve atender aos prazos estipulados. Segundo o consultor Enzo Carro Donna, especialista em logística e food service, em uma de suas palestras na ABERC, citou que as principais vantagens competitivas no setor de refeições coletivas são: “condições de operar vários pontos em diversas regiões do País; grande capacidade de compra; controle de gestão moderno e eficiente; controle de qualidade com alta responsabilidade sobre segurança alimentar; domínio da informação nutricional, por meio da manutenção de um corpo de profissionais capacitado; bom nível de conhecimento do exigente consumidor final; estar apto a operar com custos reduzidos e com baixos índices de perdas; além de ter domínio de todo o processo produtivo”. Todos esses aspectos são de extrema importância, aliados à prevenção de perdas. Como a margem de lucro tende a ser cada vez menor e a exigência mais elevada, empresários precisam ser criativos e inovadores para superar as dificuldades impostas.

Atualmente o mercado de Food Service é composto por cerca de 900 empresas, segundo cálculos da ABERC. Porém o mercado de refeições coletivas tende à consolidação. Mais de 80% do faturamento anual do setor está nas mãos de apenas 100 companhias. A maior companhia é a GRSA que lidera com 17% de participação, em seguida vem Gran Sapore, com faturamento de R$ 900 milhões, Puras, R$ 767 milhões e Sodexo com faturamento de R$ 730 milhões.

O setor de Alimentação Coletiva vem se tornando um mercado representativo na economia mundial, o ritmo de vida moderno contribuiu significativamente para a conquista deste espaço. O número de refeições realizadas fora de casa já é bastante significativo. Segundo a ABERC o Brasil tem um potencial de servir mais de 41 milhões de unidades por dia.

O mercado da alimentação é dividido em alimentação comercial e alimentação coletiva, sendo que os estabelecimentos que trabalham com produção e distribuição de alimentação para coletividades, atualmente recebem o nome de Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN).

A produção de refeições para uma clientela definida envolve fatores como: o número de operadores, tipo de alimento utilizado, técnicas de preparo e infra-estrutura. Exigindo, ainda, uma série de equipamentos e utensílios que visam aperfeiçoar as operações, tornando-as mais rápidas e confiáveis do ponto de vista da conformidade do produto final.

As pressões ambientais,

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