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Desigualdade e invisibilidade social na formação da sociedade brasileira

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Por:   •  5/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.137 Palavras (9 Páginas)  •  340 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Durante os estudos verificamos que a desigualdade social é a principal responsável pelas humilhações, as quais os trabalhadores e as camadas mais pobres da sociedade são expostos, todos os dias sendo alvo de uma sociedade desigual.

Estudando psicologia social, aprendemos que não devemos estudar homem separado e sim no coletivo. No campo profissional não é diferente porque trata das experiências de vidas individualmente.

O bom é que todos deveriam refletir, pois todas as profissões e todos os seres humanos merecem respeito.

Etapa 1

É abordado através da obra de Jose Moura Gonçalves Filho, o serio problema político e social. È trazido em discussões colaborações de Marxismo e pela Psicanálise, que não poderia ser deixado de lado, pois ambos os métodos de investigação não se fundem ou confundem, apenas se complementam.

No caso de Marxismo ou Psicanálise, supõe-se a concorrência entre dois regimes de investigação como se tivéssemos que nos decidir entre duas “visões de mundo” o “cosmovisões”. Foi sempre esta a convecção entre determinados Marxistas, como também entre certos Psicanalistas, toda fez que para uns e outros as obras de Marx ou de Freud deixavam de valer pelas especificidades do fenômeno enfrentado – a formação do modo de produção capitalista, no caso de Marx; a formação da sexualidade humana, no caso de Freud.

Para o Marxista a humilhação social tem que buscar a solução no âmbito social, ou seja, o homem lutando coletivamente. Já para seguidores de Freud a humilhação social inicia internamente no próprio indivíduo, isto deve-se a pressões sofridas inconscientemente.

A partir dessa pesquisa entendemos que a Psicologia Social, não considera o individuo isoladamente, mas sim, em grupo, em convivência com outros indivíduos, em sociedade. Assim ao ser tratado de alguns determinados problemas, não devemos considerar um único ponto de vista e sim considerar por ambos os lados, do homem como individuo e da sociedade.

A humilhação Social esta ligada diretamente á questão da desigualdade de classes. A igualdade entre a classe social é o que deseja todo descriminado e todos que desejam uma sociedade mais humana. A humanidade desapareceu por culpa do próprio homem, o homem foi refeito por ele mesmo. Hoje o que conta é o que é representado materialmente. Por exemplo, em empresas as pessoas são tratadas conforme seus cargos, quanto mais inferior o cargo será tratado com mais inferioridade.

A fim de enfatizar a questão da humilhação social, o autor faz lembrar o depoimento do frentista Sr. Gerônimo, natural de Arapiraca, cidade do estado de Alagoas, em entrevista realizada por Ruth Rosenthal. O migrante nordestino reclama da falta de solidariedade e frieza dos indivíduos dos centros urbanos. Já que em toda parte vive-se de trabalho, a vida de trabalho pareceu-lhe pareceu mais promissora em São Paulo, mas com o passar do tempo, não foi bem isso que ele percebeu, que por ser uma cidade grande, ninguém estende a mão para ninguém e cada um por si. E entre o poeta e o frentista eles enfatizam que “somos irmãos de nossos irmãos e de nossos amigos, os demais são sócios, indiferentes ou inimigos, competidores”.

Segundo o autor, “o homem só investe nas questões sócias quando estas lhe são convenientes de algum modo ou lhe traz algum beneficio, além de abordar sobre desvalorização gradativa do ser humano pelo o que simplesmente é e recordar das pequenas atitudes hábitos saudáveis do passado”.

Fazendo uma breve reflexão sobre supervalorização de aspectos, para muitos os que valem e a alienação trabalhadora, fazendo se sentirem uma simples “coisa” que vale só pelo o que produz e pela força braçal, e tendo que contentar-se com o mínimo.

O homem pobre da maioria das vezes sente-se marginalizado e adota uma atitude passiva, temendo ser mal compreendido e socialmente humilhado; enquanto o homem rico, visa a preservação de seu patrimônio evitando mais relacionamentos com integrantes da classe baixa, isso torna pessoas de classe baixa, alvo de humilhação social.

Segundo o autor, o homem possui facilidade em receber regras imposta pela sociedade que expõe a humilhação social. Questiona também sobre o desequilíbrio político existente que aceita a imaginaria superioridade dos riscos dos menos favorecidos.

Etapa 2

A Desigualdade E A Invisibilidade Social Na Formação Da Sociedade Brasileira

Tem por objetivo a analise da desigualdade e social e suas conseqüências, o artigo de Eva Da Silva Carvalho Carneiro. É feita analise a partir de uma conversação entre a Sociologia e a Psicologia, contando com a colaboração de Jessé Souza e Fernando da Costa.

Aborda-se sobre como o sociólogo Jessé Souza tece críticas a outros autores que oferecem conceitos limitados sobre assunto e não adentram profundamente nas questões em comento, deixando de apresentar a verdadeira origem da desigualdade social, trazendo ainda experiência vivenciada pelo psicólogo Fernando Braga da Costa quando cursava a disciplina de psicologia social durante sua graduação. Qual seja a de experimentar a sensação de invisibilidade ao se disfarçar de gari na USP, assunto já comentado em linhas anteriores. Ava Da Silva diz que o psicólogo utiliza-se de textos clássicos da sociologia e filosofia para explicar a invisibilidade social que os profissionais enfrentam.

Segundo Jessé Souza é necessário articular a historia de vida desses sujeitos invisíveis com teorias sólidas, buscando compreender a constituição social brasileira. Depois de proceder a algumas análises sobre as respostas ofertadas por outros autores de renome, identificando mais ou menos com algumas, Souza arrisca a dar a sua própria resposta para a questão da histórica desigualdade existente no pais, conforme a leitura a seguir:

“Uma especificidade importante da modernidade periférica – da nova ‘periferia’ – parece precisamente o fato de que, nestas sociedades as ‘práticas’ modernas são anteriores ás ideais ‘modernas’”. (SOUZA, 2003). O Brasil moderniza-se de “fora para dentro”; não é a atitude, nem o comportamento dos brasileiros que conduzem ao processo de modernização dos pais, mas sim, a adoção de práticas européias burguesas em substituição ao estilo patriarcal português. Estas práticas como lá foram dito anteriormente, invadem o Brasil no século XlX e são a gênese da desigualdade do pais.

No século XlX

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