TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Desigualdades Sociais

Ensaios: Desigualdades Sociais. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  29/4/2014  •  1.424 Palavras (6 Páginas)  •  425 Visualizações

Página 1 de 6

DESIQUALDADES SOCIAIS

LUIS EDUARDO MAGALHÃES - BA

INTRODUÇÃO

A desigualdade social se resume, em muitos com pouco e poucos com muito; ela acontece quando a distribuição é feita de maneira inadequada, portanto, injusta, sendo que enquanto a maior parte do dinheiro fica com a minoria, a maioria sofre com a divisão salarial. A desigualdade presente no Brasil é uma das maiores do mundo, todo dia vemos ou ouvimos falar em: violência, moradores de rua, preconceito, prostituição infantil, entre outros.

O capitalismo é um dos principais causadores da desigualdade no mundo, apesar que ela vem impregnando a história desde o feudalismo, com isso notamos que a desigualdade é um fato muito antigo, e sempre sem solução.

Este trabalho vai mostrar um pouco das desigualdades raciais .

MAIO – 2012

DESENVOLVIMENTO

A composição racial da população apresenta relevantes diferenças regionais.

Quando consideramos a distribuição da população de cada região segundo o

Critério de cor dos indivíduos podemos extrair uma indicação acerca dos grupos

raciais majoritários e minoritários em nível regional. Temos um nítido padrão de

distribuição regional, com os brancos sendo a maioria nas regiões mais

desenvolvidas do país (Sudeste e Sul) e os pardos sendo majoritários nas regiões

menos desenvolvidas (Nordeste e Norte). Vemos na tabela 3 que a região Sul, que

Dispõe de 15,3% da população nacional, é composta de forma preponderante por

brancos; 83% de seus habitantes declaram-se dessa cor. Na região Sudeste, que

Concentra a maior parte da população brasileira (43,7%), observamos que 64% de

seus habitantes declaram-se brancos, e 34%, negros. Os habitantes das regiões

Nordeste e Norte são em sua maioria negros e a composição racial dessas regiões

é praticamente simétrica à da população do Sudeste. No Nordeste, onde reside

28,9% da população brasileira, e no Norte, com 5% da população, constatamos

que cerca de 70% declaram-se negros. Na região Centro-Oeste a distribuição

racial é mais equilibrada e quase simétrica à distribuição nacional, com 53%

declarando-se negros e 46%, brancos.

Estamos diante, portanto, de um quadro clássico de desigualdade de rendimentos em uma dada estrutura de distribuição. A apropriação que se faz da renda nacional beneficia muito mais aos brancos que aos não brancos, Assim, uma proporção muito superior de não brancos termina concentrando-se nos segmentos de mais baixa renda, ao passo que, nos segmentos de mais alta renda, a situação se inverte: há uma quantidade de brancos em proporção relativamente muito superior à de não brancos.

A maneira mais correta de se evidenciar o grau de desigualdade entre grupos populacionais é analisar se há diferenças em sua apropriação em todas as classes de rendimentos existentes. Sabemos que a renda no Brasil é extremamente concentrada, apesar da ligeira queda nos indicadores de desigualdade desde o final do período hiperinflacionário. Para explicitar empiricamente esta concentração, costuma-se observar como se distribui a população entre os decis de renda. Em 2003, por exemplo, vemos que os 30% mais pobres da população têm renda inferior a R$ 240 (o salário mínimo à época). Ora, esta situação é bastante desigual conforme a cor da pele do trabalhador. Assim, nesta mesma faixa da distribuição, a proporção de brancos é de 21% e a de não brancos, 40%. Há uma tendência, portanto, na base da pirâmide de rendimentos, de pobreza mais acentuada entre os negros e mestiços. Por outro lado, se tomarmos os dois últimos decis de nossa distribuição (rendimentos acima de R$ 1.420), encontramos que 15% dos brancos estão nesta faixa de renda, enquanto que entre os não brancos este percentual não chega a atingir 5%

Apesar da profusão de estudos empíricos sobre as desigualdades raciais no Brasil, a enorme quantidade de dados relativos ao nível e à evolução da situação parece atuar mais no sentido de confundir do que de informar a respeito da verdadeira magnitude fenômeno. As tentativas feitas no sentido de produzir indicadores de desigualdade racial enfrentaram, além disso, uma série de limites. Com relação à desigualdade racial na estrutura ocupacional, conforme mostramos, a técnica hoje existente não é capaz de resolver o problema de agregação e de ordenamento das diferentes profissões no mercado

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.2 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com