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Didatica E Praticas De Ensino

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Por:   •  26/5/2014  •  2.692 Palavras (11 Páginas)  •  282 Visualizações

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ETAPA 1

AVALIAÇÃO: CAMINHOS E DESAFIOS

A avaliação nos segmentos internos e externos da escola é amplamente discutida e abordada, isso porque nos últimos anos as escolas estão buscando redefinir o seu papel e sua função social, elas estão elaborando seus projetos educacionais para nortear as práticas educativas e consequentemente a avaliação.

Dentro da Pedagogia hoje, queremos uma escola preocupada com a transformação, e não mais com a conservação. Diante disso é preciso trazer para a escola um novo sentido para a aprendizagem e para a forma de avaliar.

A sala de aula existe em função dos nossos alunos, cabe a nós educadores refletir se estamos realmente respeitando esses alunos em relação ao acesso ao conhecimento, como estamos mediando esse conhecimento e se estamos levando em consideração quem são eles, de onde vieram, e em que contexto vivem.

Diante dessas questões o desafio é construir uma escola onde o aluno tenha acesso aos bens culturais e a todo conhecimento produzido historicamente e assim, possa adquirir habilidades para transformar esses conteúdos no contexto social. Dessa forma a prática pedagógica e a prática de avaliação devem superar o autoritarismo e a punição estabelecendo uma nova visão para o processo de aprendizagem e uma nova perspectiva para a avaliação educacional isto será um processo marcado pela autonomia do educando e por sua participação na sociedade de forma democrática. Partindo desses pressupostos é preciso que o aluno esteja inserido num ambiente onde haja intervenções pedagógicas e o mínimo de autoritarismo de um adulto, para que os indivíduos possam construir o seu conhecimento e se relacionem com respeito e, igualdade e é importante também dar oportunidade para que esses alunos participem da elaboração de regras, critérios de avaliação, e tomadas de decisão, além de assumir pequenas responsabilidades.

Diante dessa escola cidadã teremos uma sala de aula onde o educador é um mediador entre o sujeito e o objeto do conhecimento, trabalhando dessa forma podemos transmitir aos alunos conteúdos apropriados para que eles possam compreender a realidade, e atuar na sociedade ou seja, eles terão conhecimento e autonomia para transformar essa sociedade numa sociedade de melhor qualidade.

Nos últimos anos ocorreram uma série de reformas, e mudanças na educação por conta disso, os sistemas de ensino foram adquirindo maior flexibilização e autonomia até mesmo em relação ao desempenho dos alunos.

Cabe então à escola definir o seu projeto educacional levando em consideração todos os aspectos relevantes e sem criar um descompasso entre o que se pensa, se diz, e o que se faz, ou seja, um bom projeto deve ser objetivo, coerente e participativo ele tem que estar em sintonia com todos os grupos envolvidos seja dentro da escola alunos, e professores ou com a comunidade e participação também dos pais.

Não podemos esquecer que o papel do professor é imprescindível não só como mediador, mas também como ser humano pensante de mente aberta ou seja para superar os limites

desta escola baseada em regras e conteúdos fechados, é preciso investimento na formação de profissionais educadores, precisamos de professores competentes com técnica e conhecimento de conteúdos escolares, professores que saibam trabalhar em sala de aula utilizando uma metodologia dialética, enfim professores que tenham consciência do seu papel como cidadão e formador de opiniões. Esta escola que queremos não tem espaço para educadores conteúdistas preocupados somente com notas e provas, esta nova escola precisa de educadores como já dissemos competentes, criativos, e que possam trabalhar com regras mas também com um pouco de flexibilidade e autonomia.

A AVALIAÇÃO E SUAS CONCEPÇÕES

Segundo relato de especialistas e professores foi constatado uma certa contradição entre as intenções e o processo efetivamente aplicado, na busca de uma definição ou de uma posição acerca da avaliação. Tal contradição certamente nasceu da autocensura criada pelo descompasso entre uma imagem idealizada da avaliação encontrada em teorias progressistas, e a realidade do cotidiano das escolas condicionadas estruturalmente pelo sistema de promoção e seriação e consequentemente pelas péssimas condições de trabalho e determinações superiores. Aparentemente é por esse motivo que nascem tantas concepções de avaliação vagamente apresentadas nas formulações verbais de professores, pais, e alunos que identificam a avaliação como tudo que ocorre nas práticas avaliativas , como provas, notas, boletins, recuperação, aprovação e etc.

Em cada conceito de avaliação existe uma determinada concepção de educação, especificamente na questão da avaliação da aprendizagem, existem duas correntes resultado de concepções anteriores pautadas em dois modelos de sociedade: a liberal conservadora, e a social democrática. Dessa forma a pedagogia se apresenta como conservadora ou transformadora.

A pedagogia transformadora da escola tradicional prioriza a avaliação de conteúdos de livros, e já a pedagogia novista e transformadora é libertadora e apresenta em sua teoria a formação da consciência política,e a antiautoritária que traz também a autosugestão, e a pedagogia histórico-crítica que traz a compreensão da realidade, dando prioridade a educação como instrumento de formação e de transformação para a cidadania.

Não podemos deixar de ressaltar também que dentro da pedagogia transformadora, na avaliação da aprendizagem os aspectos qualitativos prevalecem sobre os quantitativos ou seja, nessa concepção a avaliação deve ter uma finalidade diagnóstica voltada para o levantamento das dificuldades dos alunos com vistas à correção de rumos, e a reformulação de procedimentos didáticos, ou até mesmo dos objetivos.

A avaliação é um processo contínuo e paralelo ao de ensino-aprendizagem, por isso ela deve ser permanente permitindo apenas o registro das dificuldades e progressos do aluno.

Diante de todas as considerações apresentadas acerca do papel e da importância da avaliação no processo educativo podemos concluir que a avaliação deve ser conscientemente vinculada à concepção de mundo, de sociedade, e do ensino que queremos para nossos alunos permeando toda a prática pedagógica e as decisões metodológicas. Assim a avaliação não deve representar o fim do processo de aprendizagem, mas sim a escolha de um caminho a percorrer na busca de uma escola necessária para todos.

ETAPA 2

PROJETO DE ENSINO-APRENDIZAGEM INTERDISPLINAR

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