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Didática: Uma Retrospectiva Histórica

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Por:   •  13/12/2013  •  718 Palavras (3 Páginas)  •  4.113 Visualizações

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Síntese do texto Didática: Uma retrospectiva histórica

A síntese abaixo foi baseada no texto Didática: Uma retrospectiva histórica, de Ilma Passos Alencastro Veiga, do livro Repensando a Didática 26ª edição. No texto, Veiga retrata a retrospectiva histórica da didática que foi dividida em duas partes: antes e depois de sua inclusão nos cursos de formação de professores e depois a partir da década de 1930 até os dias de hoje.

Entre 1549 e 1759, o Brasil teve como principais educadores os jesuítas durante quase todo o período colonial. A educação não tinha um valor social importante, mas uma ênfase na catequese e instrução dos indígenas era voltada para o ensino humanista de cultura geral e alheio a realidade da vida de colônia.

A pedagogia dos jesuítas era contra o pensamento crítico e privilegiava o desenvolvimento do raciocínio de tal forma que não era possível pensar em uma prática pedagógica ou em uma didática inovadora na educação.

A autora destaca o ano de 1870 quando Brasil vive seu período iluminismo, no campo educacional, suprime-se o ensino religioso nas escolas públicas, buscando disseminar a visão burguesa no mundo para consolidar a burguesia como classe dominante. Segundo Veiga os indicadores de penetração da pedagogia tradicional em sua vertente são os pareceres de Rui Barbosa, onde a visão essencialista do homem foi mantida, além de ter inspirado a criação da escola pública.

De acordo com essa teoria o ensino seria centrado no professor como transmissor da verdade universal, o aluno é educado para seguir a exposição do professor e o método de ensino.

Assim então, o professor se torna o centro do processo de aprendizagem e o aluno um ser passivo, a disciplina é uma forma de garantir silêncio, atenção e ordem, e a didática de ensino caracterizada como um conjunto de regras para trazer segurança aos professores, no seu trabalho, separando teoria e prática.

No período de 1930 a 1945 Vargas constituiu em seu governo o ministério da educação e saúde pública. A didática teve sua origem como disciplina nos cursos de professores em 1934, no início era incluída no instituto de educação e chamada de metodologia do ensino secundário.

Entre 1930 e 1945 o equilíbrio entre as influências das concepções humanistas, tradicional e moderna, foi um fato marcante. O escolanovismo (passagem do liberalismo clássico para o liberalismo moderno) propõe um novo tipo de homem; todos têm direito de se desenvolverem, mas isso é feito em uma sociedade subdividida em classes, dando as possibilidades para os pertencentes às classes dominantes.

Tendo como característica marcante a valorização da criança, o escolanovismo não considerava a realidade brasileira tanto nos aspectos político, econômico e social na solução dos problemas educacionais.

A autora cita a opinião de Candau (1982, p.22) sobre os métodos e as técnicas mais difundidos pela didática renovada, sendo eles os centros de interesses, estudo dirigido, unidades didáticas dentre outros. De acordo com o texto a didática é entendida como um conjunto de ideias e métodos e propiciando um perfil técnico ao professor.

Segundo Veiga, o período de 1945 a 1960 corresponde à aceleração e a diversificação do processo de substituição de importações e à penetração do capital

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