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Direito Sociologia

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Por:   •  27/5/2014  •  1.306 Palavras (6 Páginas)  •  336 Visualizações

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xiste uma regra (sociedade) imposta mas as pessoas reagem com comportamentos (cultura) diferentes. Temos como exemplo que algumas pessoas avançam no sinal fica amarelo, enquanto outras param o carro. 

A Sociedade de consumo é a linha defendida por autores como Mary Douglas, Daniel Miller, Don Slater. Esse grupo defende o consumo como via de acesso privilegiada para entender os processos sociais e culturais. Tem muito mais a ver com um contexto social e de regras que compõem as relações humanas dentro de seus círculos de convívio. 

A Cultura do consumo analisa o consumo como principal elemento de reprodução social. Trata das questões referentes aos bens como fetiches e eleva-os a categoria de signos. Tem fortes componentes moralistas, superestimando o impacto que o consumo tem sobre as pessoas. Analisa principalmente os aspectos individuais e seus significados tendo impacto no comportamento do indivíduo. 

Quanto à cultura podemos dizer que ela é o conjunto de manifestações artísticas, sociais, lingüísticas e comportamentais de um povo ou civilização. Portanto, fazem parte da cultura de um povo as seguintes atividades e manifestações: música, teatro, rituais religiosos, língua falada e escrita, mitos, hábitos alimentares, danças, arquitetura, invenções, pensamentos, formas de organização social, etc.Uma das capacidades que diferenciam o ser humano dos animais irracionais é a capacidade de produção de cultura.

Acentuadamente, as teorias psicológicas têm tratado a temática da subjetividade na sua externalidade, ancorada em uma compreensão dicotômica da relação indivíduo e sociedade. A visão predominante que tem se configurado na trajetória da psicologia privilegia uma concepção naturalizada de indivíduo, sedimentando e legitimando um determinado tipo de procedimento racional que se alastra e se consolida no seu campo

.Ao processo de naturalização do indivíduo corresponde o processo de naturalização da sociedade, concebida como realidade distinta, quando não oposta, externa e independente dele. Como resultado desse procedimento, o conceito de sociedade remete a um todo e o de indivíduo a uma parte, ambos abstratos. Nesse sentido, é possível afirmar que a predominância de uma concepção de indivíduo e sociedade em oposição, aprisionados em campos diversos e antagônicos, acaba por converter em abstrações realidades que, na sua essência, estabelecem relações concretas que não se excluem e carregam em si componentes de tensão e conflito que as constituem num único movimento.

Está em causa, assim, a discussão da relação entre indivíduo e sociedade em uma perspectiva que articula o singular e o universal, o individual e o social, o psíquico e a cultura, sem abdicar das tensões resultantes das especificidades dessas realidades referidas e distintas.

Trata-se de discutir a constituição do indivíduo a partir das mediações culturais que o constituem como dimensão de uma realidade que o marca concretamente. Num sentido amplo, é possível afirmar que a psicologia se constitui e se desenvolve contemplando os diferentes princípios explicativos que assentaram as denominadas escolas ou teorias psicológicas, mas, para a compreensão dos seus fundamentos, é preciso, recuperar nos seus diferentes modelos explicativos, a historicidade do seu processo, ou seja, apreendê-los enquanto expressão lógica de realidades históricas.

Nessa perspectiva, é preciso discutir os elementos que possibilitam colocar em causa a compreensão da relação entre indivíduo e sociedade e seus desenvolvimentos.

A psicologia, que se constitui e se desenvolve solidariamente ao modo de produção capitalista, carrega em si as marcas de sua história: as marcas das idéias comprometidas ideologicamente com a concepção liberal e burguesa e a tradição positivista.

As concepções objetivistas são predominantes nessa trajetória, privilegiando o estudo de um objeto estrito, o indivíduo, explicado por suas exteriorizações. Porém, ainda que predominante, essa concepção não é a única no campo dessa ciência que, no seu desenvolvimento, assenta outros aportes teóricos que se ocupam da vida subjetiva, do psiquismo, com ênfase na determinância dos aspectos subjetivos.

Assim, se a psicologia contemporânea é marcada por um desenvolvimento que a inscreve, de um lado, no campo da ciência positivista, sua história evidencia, também, outra tendência, menos predominante: a psicologia como ciência do “sentido íntimo” ou subjetivista.

A trajetória dessa ciência apresenta, ainda, a conformação de outras concepções que se fundam sob princípios explicativos que rompem radicalmente com a tendência positivista,

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