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Direito à educação

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Por:   •  5/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.351 Palavras (6 Páginas)  •  189 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O presente artigo tem como objetivo descrever a experiência de atuação do professor da educação básica direcionada às práticas de ensino inclusivas. Para a elaboração desse trabalho foi realizada uma pesquisa na Escola Municipal Ed. Infantil e Ensino Fundamental. Foi realizada uma entrevista com a professorai, com 36 anos de carreira, e três anos na Educação Especial Inclusiva, Pós Graduada em Educação Especial Inclusiva, os resultados demonstraram que a professora abordou, sobre a necessidade de formação continuada para a educação inclusiva, se percebe a insegurança da professora quanto à inclusão de alunos com necessidades especiais na escola comum, apesar da experiência a professora justificou, ciente de que a inclusão não é fácil de ser trabalhada e vivenciada devido à diferença de atenção, pois cada um tem um tipo de dificuldade, dentro da sala de aula.

Relata que é importante ressaltar que antes de se iniciar um trabalho com alunos com necessidades educacionais especiais, no ensino regular, é necessário que se faça um preparo dos demais alunos, no sentido de conscientização da importância da convivência na diversidade e no respeito às diferenças. Pois com isso vai favorecer não só o aluno com necessidades especiais, mas também os demais alunos que passam a adquirir atitudes e respeito e compreensão pelas diferenças, o que se percebe que as crianças lidam bem com as diferenças, e até ajudam a professora em pequenas coisas.

Professora entrevistada, trabalha com 24 alunos, entre eles, está uma menina que é deficiente visual, e também em uma sala de reforço, no qual o computador é seu aliado, pois trabalha com jogos didáticos, e algumas brincadeiras, onde estimula o raciocínio da molecada, e conseguem bons resultados, Maria Aparecida afirma que o governo até manda materiais didáticos, para trabalhar com esse tipo de deficiência, “deficiência visual”, mas não está em uso, está encaixotado em um canto da sala, por não ter um profissional preparado para o manuseio dos equipamentos. A professora apesar de ser experiente, ter duas Pós Graduação, enfrenta dificuldades com a aluna, ela não sabe Braille, a menina aprende através da audição, a professora vai lendo a matéria, explicando e a menina atenta responde o que é questionado, acaba se destacando mais que os outros alunos. A professora tem boa vontade e amor pela profissão, pois lida com carinho e dedicação com os alunos, dá atenção igual para todos, o que facilita o processo de aprendizado a menina consegue acompanhar e evoluir intelectualmente.

A professora acrescenta que, com paciência e força de vontade acreditando no que faz com amor a profissão, ela encara as dificuldades no dia a dia e vai se superando, e consegue bons resultados, dentro do necessário, para que todos aprendam e dominem o conteúdo no limite de cada um.

2 DESENVOLVIMENTO.

O direito a educação é direito de toda criança, adolescente ou adulto, seja ele qual dificuldade tiver. A constituição afirma isso, que todos somos iguais perante a lei, que cada um possa procurar plenitude do seu existir, para a construção de sua vida pessoal, tendo uma existência feliz e de qualidade.

A Declaração Universal de Direitos Humanos (1948), a Constituição Federal (1988), o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), a Declaração da Salamanca (1996) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996) garante a educação como direito de todos indistintamente.

Escola inclusiva significa educar todos os alunos em salas de aulas comuns, isto significa que todos, sem exceção, recebem educação e freqüentam as mesmas aulas. E conseqüentemente, significa que todos recebem oportunidades educacionais adequadas, que desafiam, porém, próprias as suas habilidades e necessidades. Além disso, é necessário que o aluno ou seu professor recebam todo auxilio que necessitarem para oferecer esse ensino.

A escola inclusiva é um local em que todos fazem parte, em que existe aceitação e cooperação entre seus membros, assim uma escola somente poderá ser considerada inclusiva quando estiver organizada para favorecer a cada aluno, independente de etnia, sexo, idade, deficiência, condição social ou qualquer outra situação. Um ensino significativo é aquele que garante o acesso ao conjunto sistematizado de conhecimentos como recursos a serem mobilizados.

Numa escola inclusiva, o aluno é sujeito de direito e foco central de toda ação educacional, garantir a sua caminhada no processo de aprendizagem e de construção das competências necessárias para o exercício pleno da cidadania é, por outro lado, objetivo primeiro de toda a ação docente.

Para que isso se torne realidade há que se contar com a participação consciente e responsável de todos os atores que permeiam o cenário educacional, gestores, professores, familiares e membros da comunidade na qual cada aluno vive.

A Educação Inclusiva relaciona-se com a noção de escola enquanto um espaço educativo aberta, diversificado é individualizado, em que cada criança possa encontrar resposta à sua individualidade e diferença (CORREIA 1999).

E também vale ressaltar que a necessidade de preparação adequada dos professores, está recomendada na Declaração de Salamanca (Brasil 1994) e na atual LDB (Brasil 1996) com o fator fundamental para a mudança em direção às escolas integradas.

A garantia de uma educação de qualidade para todos implica não somente na aceitação, mas na valorização

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