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Doze Homens E Uma Sentença

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Por:   •  11/11/2013  •  1.836 Palavras (8 Páginas)  •  404 Visualizações

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Doze homens e uma sentença

O filme conta a história de um julgamento o qual o juiz diz ser homicídio de primeiro grau, qualificado e premeditado. O juiz expõe então o caso aos jurados dizendo que a lei que lhes foi lida é para ser aplicada ao caso e eles devem separar os fatos da versão, pois um homem está morto mas a vida de outro está em jogo. Se houver dúvida razoável sobre a culpa do acusado deve entregar o veredito por inocente, entretanto se não houver dúvida devem de sã consciência, declarar o acusado culpado. O que quer que decidam o veredito deve ser unânime. No caso de julgarem o acusado culpado, o tribunal não considerará a hipótese de perdão, a sentença de morte é compulsória neste caso. Estão à frente de uma grande responsabilidade. Com estas palavras o Juiz coloca então a vida do réu nas mãos de 12 jurados, os quais se reúnem em uma sala com o intuito de terminar o mais depressa possível e irem embora para suas respectivas casas e vidas.

O dia estava muito quente o que não estava ajudando muito, não havia ar condicionado ou mesmo um ventilador funcionando. Já recolhidos à sala do júri, os doze jurados seguiram o procedimento padrão, quando fizeram uma votação preliminar, antes mesmo de discutir quaisquer aspectos, apenas para conhecer o entendimento prévio de cada um, surge a surpresa não esperada por onze dos jurados, quando apenas um deles declarou entender ser inocente o réu. O oitavo jurado qual votou por inocente começa a argumentar dizendo que o rapaz havia sido maltratado a vida toda nasceu na pobreza. A mãe morreu quando ele tinha apenas nove anos, tendo morado até mesmo em um orfanato por um ano e meio quando seu pai estava preso por estelionato. Dizendo que não podia dizer que o réu era inocente mais que também não tinha certeza de sua culpa, por este motivo todos deveriam se aprofundar no caso, e assim ele faz com que todos aqueles onze homens prestem maior atenção às provas.

Vamos às provas

1- Um idoso morava embaixo do quarto onde houve o homicídio, 00h10min da noite do homicídio, disse ter ouvido um barulho, que parecia de briga, e ouviu o rapaz gritar: ’Eu vou te matar! Um segundo depois ouviu o corpo cair e correu ate lá, abriu a porta e viu o rapaz fugindo. Chamaram a polícia que chegou e viu o corpo do pai esfaqueado. O legista precisou a hora da morte por volta de meia noite.

2- Uma mulher deitada sem poder dormir por causa do calor levanta olha pela janela vê o rapaz esfaquear o pai. Era precisamente 00h10min, a janela era de frente para a casa do rapaz, casas estas que eram divididas pela linha do trem, o qual passou no momento do crime, ele não havia passageiros, pois estava sendo deslocado. Por isso estava todo apagado.

3- Houve uma briga no dia do fato as 08h00min, onde o pai bateu no filho (desferindo socos) e o rapaz saiu.

4- O rapaz admitiu ter comprado uma faca (canivete) não era uma faca comum tinha cabo e lâmina especiais. O vendedor disse ser a única em estoque

5- Ele encontrou uns amigos no bar às 20h45min, permaneceram ali por uma hora partindo então às 21h45min neste período os amigos viram a tal faca.

6- Os amigos dele identificaram a faca sendo a mesma usada no crime.

7- Ele foi para casa por volta das 22h00min.

8- Aqui divergem a promotoria e o réu, ele alega ter ido ao cinema às 23h30min e que voltou às 3h10min, quando viu seu pai morto e logo foi preso. Ele alega também que a faca que comprou teria caído do seu bolso no trajeto cinema-casa entre 23h30min e 3h10min e que não a viu mais.

9- Ninguém o viu sair do cinema, ele não lembra nem o nome do filme que viu.

O jurado que votou inocente explica que não sabe mais que os demais mas que por seis dias ouviu as provas e tudo parecia se encaixar tão perfeitamente que ele começou a estranhar, ele conta que acha que a defesa não confrontou as provas de forma efetiva e que deixou coisas passarem, coisinhas, e assim todos querem saber que coisinhas são estas.

O oitavo Jurado diz estar se colocando no lugar do rapaz, e que teria pedido outro advogado. Se tivesse minha vida em jogo iria querer que meu advogado pusesse as testemunhas de acusação na parede. Só há uma pessoa que pode ser considerada testemunha. A outra diz que ouviu e viu o rapaz fugir depois de matar. Estes dois são tudo que a promotoria tem? E se estiverem errados?

Primeira prova contestada foi a arma do crime, o jurado tira do bolso uma faca idêntica e coloca do lado da faca (canivete), assim ele quebra o argumento de que é uma faca especial e incomum e diz ter a comprado ali mesmo no bairro do rapaz a duas quadras da casa dele, ter pagado apenas seis dólares, desta maneira qualquer um poderia a ter adquirido. O jurado então pediu uma nova votação dizendo que se os onze continuassem com o mesmo voto ele os acompanharia, mas se mais alguém votar por inocente que eles ficariam ali por mais algum tempo. Todos votam e um dos que anteriormente havia votado culpado agora vota inocente, irritando muito os demais que queriam logo ir para casa a qualquer custo sem sequer se importar com o que esta em jogo.

A segunda prova a ser contestada é a da vizinha, pois, diz ter visto tudo pelas duas últimas janelas do trem. Um trem de seis vagões leva 10 segundos passando por um ponto, sendo que é insuportável o barulho, mal se ouve o próprio pensamento, ou seja, não era possível o idoso ter ouvido o rapaz gritar, pois, se a vizinha afirma ter visto tudo dos dois últimos vagões, o trem estava passando no momento, logo ele só ouviria o trem, mesmo que ouvisse, não reconheceria a voz.

O fato de dizer que vai matar alguém não quer dizer necessariamente que o fez ou o fará, se realmente ele matou seu pai, por que voltaria após algumas horas à sua residência, não teria medo de ser preso? O idoso também mancava da perna esquerda e tinha dificuldades para caminhar, por isso caminhava devagar não

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