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Dristribuição De Renda

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Por:   •  22/3/2014  •  522 Palavras (3 Páginas)  •  167 Visualizações

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Distribuição de renda

Um dos temas que mais intriga os economistas é como medir o resultado das atividades econômicas, ou seja, como avaliar corretamente a riqueza que é produzida.

A forma mais tradicional de se medir o desempenho da economia de um país é pela análise de seu Produto Interno Bruto - PIB e de seu corolário, a renda per capita - que nada mais é o que o valor do PIB dividido pelo número de habitantes.

Um país pode ser muito rico e seus habitantes muito pobres. Ou pode não ser tão rico e seus habitantes desfrutarem de um padrão de vida superior ao de um país que tenha uma renda per capita maior. O que determina essa diferença é o perfil da distribuição de renda, ou seja, como a riqueza total que é produzida no país se distribui entre os habitantes.

O Brasil possui grande parcela da população incapaz de atender às suas necessidades básicas e a distribuição de renda sempre foi uma das mais desiguais do mundo. A partir de 1998, pode-se observar a primeira queda na concentração de renda, de 0.599 em 1995 para 0.598 em 1998, e o ritmo de queda tem se mantido constante desde então.

A concentração de renda permaneceu praticamente inalterada durante as últimas quatro décadas, dando os primeiros sinais de melhora somente a partir de 2001. Nos últimos anos, o país tem conseguido aliar o crescimento econômico com a redução da desigualdade.

Em 2004, ocorreu o primeiro avanço significativo para a diminuição da desigualdade econômica no país: a taxa de crescimento da renda per capita para os mais pobres foi de 14,1%, enquanto a renda per capita média cresceu 3,6% no mesmo período.

Contribuiu para essa melhora no quadro de distribuição de renda no país, o maior programa de distribuição de renda direta da história. Iniciado no governo FHC através de um conjunto de programas (Bolsa-Escola, Bolsa-Alimentação, o Auxílio Gás, Cartão Alimentação e o Auxílio aos Idosos), conjunto que mais tarde foi chamado de Bolsa-Família no governo Lula.

Um estudo do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) demonstrou que a desigualdade entre os rendimentos dos trabalhadores brasileiros (população economicamente ativa) caiu quase 7% entre o quarto trimestre de 2002 e o primeiro de 2008.

Houve também importantes avanços na educação do país nos últimos dez anos, como um aumento da porcentagem de jovens de entre 18 e 24 anos na universidade - de 9,8% do total em 2002 para 15,1% em 2012.

Outra conquista foi o aumento dos trabalhadores com contrato formal, de 44,6%, em 2002, para 56,9%, em 2012, e a queda do desemprego, de 11,5%, em 2002, para 5,4%, em 2012.

Em relação aos avanços na saúde, o estudo mostrou que a taxa de mortalidade infantil no país caiu de 53,7 óbitos por cada mil bebês nascidos vivos, em 1990, para 18,6, em 2012.

A porcentagem de residências com acesso a saneamento adequado também subiu, de 63%, em 2002, para 70,3%, registrado no último ano.

As melhorias registradas são atribuídas em parte aos programas sociais desenvolvidos pelo governo a partir de 2003 e que permitiram que 36 milhões de brasileiros saíssem da pobreza e que 40 milhões tivessem acesso à classe média.

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