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ECONOMIA POLÍTICA

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Por:   •  12/3/2015  •  7.559 Palavras (31 Páginas)  •  215 Visualizações

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ECONOMIA POLÍTICA

Trabalho de Conclusão da Disciplina Economia Política apresentado como exigência para avaliação no curso de Ciências Econômicas da Universidade Paulista, sob orientação do coordenador do curso.

Orientador: Prof. Marcos Paulo de Oliveira

São Paulo

2015

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4

1. A ECONOMIA POLÍTICA COMO GÊNESE DAS CIÊNCIAS ECONOMICAS 5

2. O PENSAMENTO DE MARX 6

2.1. Crítica a economia clássica 7

2.2. Mercadoria, valor de uso e troca 8

2.3. Trabalho útil e abstrato 10

2.4. Processo de circulação de mercadorias 12

2.5. Mais valia, troca e esfera de circulação 13

2.6. Acumulação e concentração de capital 16

2.7. Da acumulação primitiva à tendência ao declínio da taxa de lucro 22

Quantidade de TEMAS inferior ao solicitado, devido insuficiência na ementa, Os pensamentos de Marx englobaram todo o assunto da ementa.

CONSIDERAÇÕES FINAIS 23

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25

INTRODUÇÃO

A crítica da Economia Política elaborada por Karl Marx (1818-1883) só pode ser compreendida em sua extensão quando se leva em conta a categoria ideologia, isso porque tal perspectiva metodológica possibilita levantar o véu que encobre as relações sociais contemporâneas, marcadas pelo desenvolvimento do processo de produção capitalista, em que os discursos da igualdade revelam desigualdades, liberdade que se revela submissão, trabalho que se revela condenação

Neste trabalho foi feita uma discussão sobre os desenvolvimentos históricos das concepções de acumulação de capital, geração de excedente econômico e crescimento da riqueza nacional em suas relações com as diferentes concepções de trabalho produtivo. O objetivo não era tanto fazer apenas um exercício de história do pensamento econômico, mas, antes, realizar um esforço teórico visando capturar a forma pela qual a distinção entre trabalho produtivo e improdutivo chega até Marx e como este se vê frente à necessidade de incorporar tal distinção em sua própria teoria.

O ponto de partida da pesquisa foi, sem dúvida, a discussão marxista sobre a categoria trabalho produtivo – até porque a distinção entre trabalho produtivo e improdutivo não é tratada por qualquer outra escola ou ramo da ciência econômica moderna. Porém, logo se percebeu a imensa controvérsia colocada entre os autores marxistas sobre a importância dessa categoria. De fato, o terreno de sua discussão tem sido um dos “mais pantanosos” dentro do marxismo.

Dessa forma, pretendemos atualizar, do ponto de vista teórico, aquelas contribuições a partir das apresentadas em vários autores como James Petras, Atílio Borón, Ellen Wood, Domenico Losurdo etc. que buscam compreender através de categorias marxistas, a postura norte-americana, do grande capital monopolista e oligopolista e, principalmente, a questão do imperialismo na criação de condições necessárias para a acumulação capitalista em nível mundial, como organizador e promotor de tais interesses de classe e fração de classe, em direção às economias dependentes, como é o caso dos países latino-americanos. Sabemos, por sua vez, que o processo de transnacionalização do capitalismo tem aumentado a capacidade de penetrar capitais e, essencialmente, sob a hegemonia do capital financeiro.

1. A ECONOMIA POLÍTICA COMO GÊNESE DAS CIÊNCIAS ECONÔMICAS

A economia política, na sua génese, resulta, fundamentalmente, da combinação de vários fatores: antes de mais, da racionalização do pensamento político e filosófico; também da aplicação dos métodos empíricos às questões sociais, políticas e económicas; por outro lado, a emergência do capitalismo e da industrialização vieram exigir uma nova forma de observar e de tornar inteligíveis novas realidades económicas; finalmente, uma descrença cada vez mais acentuada das teorias mercantilistas exigia um novo corpo de modelos teóricos que explicasse os fenómenos económicos e por onde a intervenção do Estado se pudesse pautar.

O processo sequente às formulações de Adam Smith e em particular as intervenções dos considerados clássicos (como Ricardo e os seus seguidores) vieram provocar a separação da economia enquanto disciplina autónoma. Este processo foi exógeno à economia política no sentido estrito que acima referimos. Tratou-se de uma tendência notória para o tratamento abstrato das ideias económicas, para um formalismo desvinculado da realidade que tanto havia preocupado os autores da economia política.

Alguns dos fundadores da Sociologia (Marx, Durkheim, Weber) não entenderam como correta esta formalização e desvio para o abstrato das ideias económicas. Apesar das profundas divergências existentes entre eles, foi comum a defesa da ideia de que a economia, separada de outros aspetos fundamentais da vida social, ignorava questões fulcrais da produção capitalista e, assim, desvinculada da realidade, tornava-se potencialmente inoperante. Ainda assim, ou talvez por isto mesmo, Marx bebeu da "Economia Política" conceptualizações importantes para a sua arquitetura teórica. (OLIVEIRA 2008)

Na atualidade, o termo economia política engloba conceitos como o de divisão do trabalho, classe social e valor-trabalho. Desta forma encontra-se associada frequentemente ao renascimento de ideias marxistas e do materialismo histórico. Em algumas situações surge, inclusivamente, o termo economia política como substituto de marxismo.

2. O PENSAMENTO DE MARX

A principal reacção política e ideológica ao classicismo foi feita pelos socialistas, mais precisamente por Karl Marx e Frederic Engels. Estes criticavam a "ordem natural" e a "harmonia de interesses", pois existia concentração de riqueza e

exploração do

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