EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE

Anhanguera uniderp

Pólo – Tenir

Curso: Pedagogia

Acadêmicas: Elen Carla Marques da Silva - RA: 365401, Jaira Perez de Souza - RA: 379449, Joicelaine de Oliveira Santos Costa - RA: 365434, Maria Angélica Castro da Cruz - RA: 368681, Suely Jesus Maldonado - RA: 370961, Thammi Camila Arruda Formiga - RA: 369219

Disciplina: Educação e Diversidade.

Cidade: Corumbá-Ms

Data: 20/04/2012.

Direitos Humanos e Pluralidade Cultural

Direitos Humanos

Os Direitos Humanos são direitos fundamentais da pessoa humana.

Direito à vida e a alimentação, à saúde, à moradia, à educação, o direito ao afeto e à livre expressão da sexualidade estão entre os Direitos Humanos fundamentais.

Não existe um direito mais importante que o outro. Para o pleno exercício da cidadania, é preciso a garantia do conjunto dos Direitos Humanos. Cada cidadão deve ter garantido todos os Direitos Humanos.

Respeitar os Direitos Humanos é promover a vida em sociedade, sem discriminação de classe social, de cultura, de religião, de raça, de etnia, de orientação sexual. Para que exista a igualdade de direitos, é preciso respeito às diferenças.

A igualdade racial e entre homens e mulheres são fundamentais para o desenvolvimento da humanidade e para tornar real os Direitos Humanos.

Pluralidade Cultural

Pluralidade Cultural é um dos temas transversais propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN/MEC).

O desafio da Pluralidade Cultural é respeitar os diferentes grupos e culturas

que compõem o mosaico étnico brasileiro e mundial, incentivando o convívio dos diversos grupos e fazer dessa característica um fator de enriquecimento cultural. Com ela propomos os respeitar as diferenças, enriquecer-se com elas e, ao mesmo tempo, valorizar a própria identidade cultural e regional.

As diversas culturas, sempre em processo de mudança, diferenciam os seres humanos pela riqueza de seus valores, símbolos e regras.

O Brasil é uma sociedade plural: além das diferentes etnias que formam o povo brasileiro, há ainda imigrantes de diferentes países e as migrações internas, o que coloca em contato uma variedade enorme de características culturais.

Na escola

As diferenças que caracterizam a população brasileira estão presentes também na escola. O convívio com a diferença, desde a educação infantil, auxilia as crianças a se perceberem como sujeitos que se diferenciam pelos desejos, idéias, formas de vida... Isso ajuda a perceber que cada um faz parte de um universo mais amplo e riquíssimo de expressões.

Acolher as diferentes expressões e manifestações das crianças significa considerar o que cada um traz dentro de si e ensinar o convívio democrático, o que não significa necessariamente ter que aderir aos valores do outro.

É função da escola é valorizar a diversidade na composição da identidade nacional, de modo que os alunos reconheçam o direito à diferença como constitutivo do direito à igualdade.

É preciso enfatizar que o direito à diferença não pressupõe a aceitação da desigualdade.

A primeira deve ser vista como instrumento de inclusão social, enquanto que a segunda nada mais é do que a impossibilidade de acesso aos bens materiais e culturais, ou seja, um perverso mecanismo de exclusão social.

A valorização das diferenças culturais e a participação social são indispensáveis para gerar um mundo mais justo.

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A Invenção da Infância

A discussão do vídeo A Invenção da Infância é o “ser criança” do ponto de vista de várias crianças depoentes pertencentes a diferentes grupos socioeconômicos, moradores de centros urbanos e de regiões agrárias com e sem direito à educação de qualidade, exploradas como força de trabalho e/ou hiperestimuladas por meio de rotinas estafantes que as afastam de viver a infância como uma fase especial da vida

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Diferentes grupos culturais e sociais.

“É importante incentivar um clima de diálogo aberto e de questionamento sobre “questões sociais”, “o nosso mundo”, “as nossas especificidades”, “o que temos em comum”... É no dia a dia da escola – na sala de aula, no recreio – que a cidadania plural começa a tomar forma.”

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Situações do cotidiano da prática escolar:

I) “A professora resolveu trabalhar a cultura muçulmana, pois percebeu a reação dos alunos em um passeio ao perceber a presença de palestinos vestidos conforme sua cultura. Em nossa cidade existe uma grande população palestina-israelense. Então

trabalhou com os alunos o filme “Promessas de um novo mundo” que foca a visão das crianças palestinas e israelenses do conflito existente entre seus povos. O objetivo ao trabalhar esse filme em sala de aula foi tentar fazer com que os alunos percebam os aspectos que envolvem a cultura do Oriente Médio e também para que eles possam ter uma visão mais clara sobre o conflito existente entre esses dois povos.”

Maria Angélica Castro da Cruz

II) “ Houve um projeto desenvolvido pela escola municipal Fernando de Barros que teve como tema: “A imigração boliviana e a introdução de sua cultura em Corumbá, MS: somos todos Hermanos”, que teve como objetivo proporcionar a união cultural e social da população brasileira, em Corumbá, com a população boliviana. “O projeto surgiu por meio de reflexões da vivência em sala de aula. Notou-se que muitos alunos possuíam traços de origem boliviana e sofriam discriminação. Havia uma rejeição por parte dos próprios alunos. O projeto contou com a participação aproximada de 600 alunos. “Os estudos sobre a cultura e a origem do povo boliviano não ficaram apenas em sala de aula, os alunos foram levados para o Festival América do Sul para