EDUCAÇÃO ESPECIAL - AS DIFICULDADES ENCONTRADAS PARA A INCLUSÃO NO AMBIENTE ESCOLAR

EDUCAÇÃO ESPECIAL: AS DIFICULDADES ENCONTRADAS PARA A INCLUSÃO NO AMBIENTE ESCOLAR

Rosineli Campana Ferrari

Profa. Jacqueline Karkaba

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso de Pedagogia (PED0445), Educação Inclusiva

22/06/2012

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo conhecer as dificuldades encontradas no ambiente escolar para a inclusão de crianças com necessidades especiais. É do nosso saber que, algumas instituições de ensino não possuem estrutura adequada, e também, poucos profissionais da área da educação estão preparados para viver esse momento novo na educação brasileira, fazendo-se necessária a quebra de paradigmas e obter o conhecimento sobre as práticas pedagógicas que são adequadas, possibilitando que esta realidade seja de fato efetivada. Os objetivos apresentados aqui são identificar as dificuldades encontradas

Palavras-chave: Escola; Surdos; Língua de Sinais.

1 INTRODUÇÃO

Cada vez mais as escolas estão recebendo alunos com necessidades especiais, entre elas alunos surdos. Não basta apenas admitir a matrícula, isso nada mais é do que cumprir a lei. O que realmente vale é adotar práticas que oferecem serviços competentes por parte da escola e do educando, isso requer aprender a estrutura lingüística da língua do surdo para que o aluno consiga aprender como qualquer outro.

Não podemos fazer a diferença entre os alunos surdos e ouvintes porque a surdez não impede que a pessoa seja capaz de ser um cidadão participante da sociedade, criando, comunicando-se e sendo feliz.

Neste estudo, pretende-se abordar alguns aspectos que mostrem a importância de o professor se comunicar com os seus alunos surdos.

2 A IMPORTÂNCIA DO EDUCANDO SABER A ESTRUTURA DA LINGUÍSTICA DA LÍNGUA

O papel do educando quando se refere a alunos surdos, tanto na escola de surdos como na inclusão deve ser de um agente transmissor da língua e da cultura, fortalecendo sua identidade e estabelecendo conceitos para que ele interaja no mundo social e no mundo do conhecimento.

Atualmente, depois de muitas discussões, a teoria mais aceita para a educação de surdos é a “educação bilíngüe”, isso quer dizer que todos os surdos devem aprender a língua de sinais (que no Brasil é a língua oficial dos surdos) e esta será importante para que ele aprenda a língua portuguesa, e outras línguas como o inglês e o alemão. Assim, primeiro o aluno deve ficar em contato com a língua de sinais feita pelos pais e professores para depois aprender a ler e a escrever.

Sabendo a estrutura da lingüística o educando consegue se comunicar com o aluno e ensinar para que ele consiga acompanhar os alunos ouvintes, porque a surdez não é um problema de capacidade intelectual do aluno.

[...] As oportunidades que as crianças tem de expressar suas idéias, pensamentos e hipóteses sobre suas experiências com o mundo são fundamentais para o processo da aquisição da língua portuguesa. Pensando no contexto das crianças surdas, os professores devem ser especialistas na língua de sinais, além, é claro, de terem a habilidade de explorar a capacidade das crianças de relatar as suas experiências[...] (MÜLLER DE QUADRO: RONICE, 2006, P 30).

A língua que sabemos é um bem muito precioso. È nela que se apresentam as construções da sociedade. È através dela que se dão as construções de discórdia, poder e dominação. A língua é o código utilizado pelo ser humano para se comunicar com o seu semelhante, trocar informações, difundir ideias e conceitos. A escola passou a ser um ambiente voltado

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