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A Importancia Do Psicologo No Ambiente Escolar

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Por:   •  13/6/2013  •  1.510 Palavras (7 Páginas)  •  835 Visualizações

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PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO

A IMPORTÂNCIA DO PSICÓLOGO NO AMBIENTE EDUCACIONAL

Eduardo Tavares dos Reis

Profª Flávia Santos da Costa

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Licenciatura em Ciências Biológicas (BID 0195) – Psicologia da Educação

03/12/12

RESUMO

Este artigo discute a importância do psicólogo na escola. Sua efetividade como clínico e educador. Na medida em que se sugere como metodologia de pesquisa a intervenção do psicólogo na área educacional e clínica, ficam em destaque as principais diferenças dessas áreas de atuação. Além disso, considerando a complexidade do ambiente escolar, será apresentada uma abordagem em que a ação do psicólogo esteja voltada à preparação do professor.

Palavras-chave: Psicologia escolar. Escuta e senso clínico. Dificuldade aprendizagem.

1 INTRODUÇÃO

Este artigo pretende mostrar, de uma maneira objetiva e sintetizada, de que maneira o psicólogo deve atuar na intervenção escolar. Oferecer ao professor um suporte psicológico através da escuta clínica. O trabalho em conjunto com o professor e que resultados esta parceria pode modificar positivamente no resultado final. Desenvolver no professor uma visão mais ampla e efetiva, no que diz respeito à psicologia clínica. Serão os temas abordados neste estudo.

2 A IMPORTÂNCIA DA PSICOLOGIA ESCOLAR

O psicólogo na escola nos moldes atuais, trabalha com os professores e demais educadores nas suas questões emocionais, e em grupos operativos, trabalha no desenvolvimento de técnicas educativas mais próximas à realidade cultural da comunidade, trabalha na promoção da saúde mental de alunos, pais e professores; orienta pais sobre limites e formas de estudo complementar em casa.

Também atuam na orientação sexual, nas situações conflituosas, e na tentativa de tornar a convivência saudável no ambiente escolar em todas as suas dimensões.

Na ótica de Souza (2003), os psicólogos educacionais desenvolvem seu trabalho de forma a tornar o processo de aprendizagem mais efetivo e significativo para o educando, principalmente no que diz respeito à motivação e às dificuldades de aprendizagem. Focam a sua ação não apenas nas necessidades da criança na escola como, também, em outras áreas onde as experiências escolares têm impacto.

Segundo Nívea e Fabrício (1992,p.4 apud Woolfolk, 2000):

“A psicopedagogia trabalha e estuda a aprendizagem, o sujeito que aprende, aquilo que ele está apontando como a escola em seu conteúdo sociocultural. É uma área das Ciências Humanas que se dedica ao estudo dos processos de aprendizagem. Podemos hoje afirmar que a Psicopedagogia é um espaço transdisciplinar, pois se constitui a partir de uma nova compreensão acerca da complexidade dos processos de aprendizagem e, dentro desta perspectiva, das suas deficiências.” (Nívea M. C. Fabrício 1992, p.4).

Alguns psicólogos escolares centram o seu trabalho no desenvolvimento das capacidades e necessidades das crianças com dificuldades de aprendizagem, como no caso da Desordem por défice de atenção com hiperatividade, problemas emocionais ou problemas comportamentais.

3 A ESCUTA CLÍNICA

Com o passar dos anos surgiu uma nova realidade no ambiente escolar, uma grande porcentagem de professores foram acometidos por distúrbios psicológicos, dentre eles a depressão, que na maioria dos casos, o afastamento do trabalho tornou-se permanente. Essa nova realidade abriu uma ampla discução a repeito da atuação do psicólogo na escola, a prioridade que sempre foi o educando, passou a ser questionada. Para se apropriar da utilização da escuta clínica na psicopedagogia, é relevante antes, caracterizar o olhar clínico.

olhar clínico como aquele que toma em consideração um campo – de pesquisa

ou de intervenção – estruturado por um jogo de relações e de intervenções

dinâmicas e complexas. No entanto, ele também supõe que o prático e o

pesquisador estejam convenientemente deslocados da relação, isto é, que eles

assumam uma postura de implicação-distanciamento. Tal postura, por sua vez,

possibilitar-lhes-á estar efetivamente co-presente na situação que eles analisam,

sem perder, para tanto, suas especificidades e suas competências (MARTINS,

2003, p. 43).

Concluiu-se à necessidade do acompanhamento psicológico mais efetivo ao professor, através da escuta clínica, que consiste na oportunidade do professor expressar suas dificuldades, ansiedades, receber orientações e ser avaliado psicologicamente com maior peridiocidade, possibilitando a prevenção de doenças psicológicas.

4 DESENVOLVENDO O SENSO CLÍNICO DO PROFESSOR

A equipe multidisciplinar de uma escola tem o professor como o FRENTE, é este o mais próximo aos alunos, tendo em vista esta realidade, psicólogos acreditam que, com um treinamento específico, o professor terá condições de perceber precocemente qualquer tipo de anormalidades, fazendo com que a atuação do psicólogo não seja a de bombeiro, oportunizando a equipe no trabalho de prevenção e atendimento precoce.

Para Weffort (1997), a introversão repentina, o afastamento do grupo, e a queda no rendimento escolar, são sintomas que o professor pode perceber no dia a dia com o aluno, problemas familiares podem estar associados aos distúrbios, dentre os motivos, podemos considerar a dificuldade de aprendizagem como um dos principais motivos para a mudança de hábitos e queda no rendimento, daí a importância de ser diagnosticado mais precocemente possível.

O que se percebe é que as crianças com dificuldades de aprendizagem geralmente precisam enfrentar suas dificuldades por anos antes de ser feito um esforço intensivo para diagnosticar e, descobrir o melhor meio de ajudá-las.

Dificuldade de aprendizagem

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