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EDUCAÇÃO FÍSICA COMO MEIO DE INCLUSÃO SOCIAL

Trabalho Universitário: EDUCAÇÃO FÍSICA COMO MEIO DE INCLUSÃO SOCIAL. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/10/2014  •  3.515 Palavras (15 Páginas)  •  420 Visualizações

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SUMÁRIO

Sumário............................................................................................................3

Introdução........................................................................................................4

Justificativas....................................................................................................5

Inclusão............................................................................................................5

Educação Física Adaptada..............................................................................7

Inclusão Social...............................................................................................10

Considerações Finais.....................................................................................11

Referências Bibliográficas.............................................................................14

1. INTRODUÇÃO

1.1 Justificativa

Inspirados em experiências concretizadas na Europa e Estados Unidos da América do Norte, alguns brasileiros iniciaram, já no século XIX, a organização de serviços para atendimento a cegos, surdos, deficientes mentais e deficientes físicos. Mazzotta (2003) cita que a inclusão da "educação de deficientes", da "educação dos excepcionais" ou da "Educação Especial" na política educacional brasileira vem a ocorrer somente no final dos anos cinquenta e início da década de sessenta no século XX, em tempos bastante tardios.

Em 1900, durante o 4° Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, no Rio de Janeiro, o Dr. Carlos Eiras apresentou a monografia intitulada: "A Educação e Tratamento Médico-Pedagógico dos Idiotas".

Na década de vinte, o importante livro do Professor Norberto de Souza Pinto, de Campinas (SP), intitulado 'Infância Retardatária'. (MAZZOTTA, 2003, p.30-31). Por volta de 1915 foram publicados três outros importantes trabalhos sobre a educação de deficientes mentais: 'A Educação da Infância Anormal da Inteligência no Brasil', de autoria do Professor Clementino Quaglio, de São Paulo; 'Tratamento e Educação das Crianças Anormais da Inteligência'

A Educação Física Escolar por vários anos foi, e ainda é bastante excludente na sua prática educativa; nos últimos tempos tem crescido o número de pessoas com deficiência que estão frequentando as aulas de Educação Física, em especial no Ensino Regular.

A Constituição Federal de (1988) e a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (lei nº 9394/96) obrigam as escolas a receberem todos os indivíduos portadores de deficiência. Este fato nos leva a alguns questionamentos tais como: será que realmente os professores de Educação Física foram preparados para lidar com o processo de inclusão? Ou, até mesmo, as escolas no seu planejamento arquitetônico estão preparadas? Os cursos de Graduação em Educação Física fornecem subsídios aos professores para trabalhar junto a pessoas com deficiência? Essas inquietações nos levam a pensar que não basta à lei apenas garantir o direito das pessoas com deficiência de frequentar a escola e sim garantir as condições necessárias de aprendizagem. Partindo desses princípios, acima mencionados, podemos levantar a seguinte questão: Quais os desafios encontrados pelos professores de Educação Física em lidar com a inclusão de alunos com deficiência? Dessa forma ficam claros os desafios enfrentados pelos professores de Educação Física diante a inclusão de pessoas com deficiência e estabelecer uma relação entre a formação profissional e a prática docente com alunos com deficiência.

2. INCLUSÃO

A sociedade atual vem discutindo muito a respeito da Inclusão no contexto escolar. As várias discussões são em torno das possibilidades e desafios para a concretização da inclusão e é imprescindível que haja por parte da sociedade a concepção de que a verdadeira inclusão deve, necessariamente, permitir o princípio da igualdade de direito.

Segundo Sassaki (1997) apud Cidade e Freitas (2002, p. 26):

“A inclusão é um processo que exige transformações, pequenas e grandes nos

ambientes físicos e na mentalidade de todas as pessoas, inclusive da própria

pessoa com necessidades especiais, com o objetivo de se alcançar uma

sociedade que não só aceite e valorize as diferenças individuais humanas, por

meio da compreensão e da cooperação.”

Já para Mantoan (2003), apud Junqueira e Bacciotto (2004, p.1),“A inclusão é a modificação da sociedade, sendo ela adaptada para receber as pessoas com deficiência”.

Para a autora, não basta somente a preparação do ambiente escolar para a inclusão dos alunos, ou seja, os alunos se adaptarem para serem incluídos na escola, é preciso também que a escola mude para receber os alunos. Ainda conforme a autora, as escolas inclusivas propõem um modo de organização do Sistema Educacional que considera as necessidades de todos os alunos. Percebe-se nessa concepção que a inclusão deve causar uma mudança de perspectiva educacional, haja vista que não se limita a ajudar tão somente os alunos que apresentam dificuldade na escola, mas esse apoio deve ser extensivo a todos: professores, alunos, pessoal administrativo, para que todos obtenham de fato, o sucesso na corrente educativa. Dessa forma, a inclusão passa a ser vista como um sistema que estabelece a inserção do aluno com deficiência a um grupo de outros alunos que não foram anteriormente excluídos. Assim a meta da inclusão é, desde o início, não deixar ninguém fora do sistema escolar, o qual, necessariamente terá que se adaptar às particularidades de todos os alunos para que realmente

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