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EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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Por:   •  16/5/2014  •  2.026 Palavras (9 Páginas)  •  189 Visualizações

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A presente pesquisa tem a finalidade de mostrar o processo da aprendizagem de crianças que apresentem déficits sensoriais, do qual dependem de uma boa formação dos professores e principalmente dos recursos disponíveis no espaço escolar, bem como o compromisso de disponibilidade destes recursos e identificações no âmbito escolar.

Para as crianças portadoras de cegueira e surdez, o professor deverá ter as informações corretas quanto ao grau da dificuldade que o mesmo possui, desta forma facilita e garante o desenvolvimento das habilidades e potencialidade, e não venham acarretar perca no seu rendimento escolar e socialização e tenha a mesma formação dos demais alunos. E não sejam tratados como um grupo isolado.

Estas crianças devem conviver em grupos solidários, tenham trocas de experiências e tenham seus direitos respeitados para que os mesmos tenham mais autoconfiança, de forma que auxilie no desenvolvimento cognitivo.

O tema alfabetização e letramento são muito citados, bastante exigido em escolas de séries iniciais, para todas as crianças é um processo essencial em sua vida, agora pense só se para uma criança considerada normal já é complexo imagine para uma quetem deficiência visual e auditivaou baixa visão. Esse período de letramento em pessoas com necessidades especiais, seja ela qual for, requer mais cuidado e atenção do educador, pois é na maioria das vezes são naescola que se descobre os déficits em crianças. “Se a educação não pode tudo, alguma coisa fundamental a educação pode. Se a educação não é a chave das transformações sociais, não é também simplesmente reprodutora da ideologia dominante’’(...)Paulo Freire (1996)

Devemos fazer uma análise sobre o profissional da educação infantil no qual irá lidar diretamente com essas crianças com deficiência visual, surdez e baixa visão durante sua formação de letramento, que deverá esta preparada para enfrentar diversos obstáculos e barreiras encontrados nas instituições de ensino da rede publica, pois apesar dessas crianças terem seus direitos por lei de inclusão desdea Lei Nº 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional, e que nem sempre são respeitadas. Exigem-se do professor maishabilidades em sua prática pedagógica e prazer com a profissão em que exerce para que de forma alguma deixe com que esse portador de necessidades especiais se sinta excluído dos demais alunos e das pessoas que o cercam. É através principalmente da educação que nos fazemos cidadãos, e que nos inserimos no mundo. Quanto a isso Moura eZucchetti (2010) cita que:

A educação não se limita apenas ao contexto escolar ela vai mais além, ela normalmente se inicia com a família aonde ensinam os costumes, as tradições, as regras, a cultura, etc. A educação auxilia a adaptação das pessoas á sociedade, além de capacita-las a desenvolver as suas potencialidades possibilitando assim o crescimentoe a evolução da sociedade. Ela vai acompanhar o individuo durante toda a sua vida, pois nos deparamos sempre com o novo, com a aprendizagem/ensino de uma nova coisa.( Moura e Zucchetti, 2010)

Portanto cabe-se aos governantes do nosso país terem um olhar mais aguçado para tentar amenizar tais problemas encontrado na rede de ensino e em melhor formação para o educador para que se torne mais fácil a integração e o letramento dos alunos com necessidades especiais, os mesmo se sintam incluso no processo educacional e no convívio social. É através da educação que esse aluno aprende desenvolver suas potencialidades tornando-se possível o crescimento e o seu desenvolvimento perante a sociedade.

Apesar dos avanços alcançados no Brasil para a formação dos DV, DA e Baixa Visão na rede publica de ensino deixa muito a desejar, pois nem todas as escolas oferecem todos os aparatos necessários para os mesmos e nem sempre tem um educadorcapacitado e qualificado para atender de forma adequada essas crianças com a devida atenção que eles necessitam e na maioria das vezes o professor mesmo não sendo preparado para receber esse aluno em sala de aula recebe assim mesmo e vai a busca de conhecimentosobre o assunto por conta própriapara que não possa deixar esse aluno excluído dos demais.

Não podemos deixar de lembrar que a criança que tem qualquerdéficits na maioria das vezes é excluído pela própria família dessa formação sistematizada pelo fato das dificuldades encontradas na rede de ensino e isso acontece com maior frequência nas famílias com baixa informação sobre essa deficiência e seus direitos adquiridos como cidadão e assim deixando essa criança sem ter em sua vida uma convivência escolar.

A educação dessa forma aparece para os DV, DV e Baixa Visão como uma forma de inclusão social podendo assim ser desenvolvidas suas habilidades e potencialidades, fazendo com que os mesmo tenhamos suas dificuldades e impossibilidades como forma de superação causada pelos obstáculos encontrados no decorrer de sua vida escolar.

DESENVOLVIMENTO

A importância desse trabalho está voltada para a preocupação de entender a realidade de como educar, envolvendo a alfabetização e letramento nas crianças com déficits sensoriaiscom enfoque na baixa visão, cegueira e surdez.

Existemdois tipos Deficiência Visual (DV). A cegueira que é a perda total da visão, que em algumas crianças ocorre ao nascer ou perdem no decorrer do tempo devido algumadoença, esta pode ser percebida logo de imediato, onde a criança se torna totalmente dependente. A outra deficiência é a baixa visão onde existe uma perda parcial da visão na criança, sendo que esse problema aumenta cada vez mais se nãofor detectado de inicio, causando desse modo um transtorno na vida da mesma. Valesalientar que devido essa cegueira ser apenas parcial essa deficiência às vezes passa despercebidas até mesmo pela família da criança, por isso essa descobertaacaba sendo feita pelo professor.

A deficiência auditiva-(DA) pode ser congênita, ou o individuo pode perdê-la devido a alguma doença, neste caso a pessoa que não ouveacaba também sendo considerado mudo, pois uma vez que ele não consegue ouvir, tem por consequência uma grande dificuldade na aquisição da fala.

Rocha-Coutinho expõe, a este respeito, que:

Um deficiente auditivo não pode adquirir uma língua falada como língua nativa porque ele não acesso a um sistema de monitoria que forneça um feedback constante para sua fala. A língua falada sempre será um fenômeno estranho para o surdo, nunca algo natural. Os deficientes

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