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EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NA INFANCIA E ADOLESCENCIA

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Por:   •  15/11/2014  •  1.273 Palavras (6 Páginas)  •  465 Visualizações

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Educação nutricional na infância e adolescência

A alimentação da criança, desde o nascimento e nos primeiros anos de vida, tem repercussões ao longo de toda a vida. É considerada como um dos fatores mais importantes para a saúde da criança. Nesta fase, além de suprir as necessidades nutricionais, também é uma das principais formas de contato com o mundo externo (SOUSA, 2006).

A infância representa a última oportunidade para que os pais possam influenciar futuras escolhas alimentares de seus filhos. Os hábitos alimentares adequados asseguram não só o desenvolvimento positivo durante o crescimento, mas também auxiliam os futuros adultos na manutenção desses hábitos e significa ainda a redução de doenças degenerativas em idades mais

avançadas (AMODIO, 2002).

No período pré-escolar inicia-se o vínculo entre as crianças e os alimentos, sendo ele o responsável pelo início dos hábitos alimentares. O pré-escolar é considerado formador de opinião, pois este transmite aos seus familiares seus novos conhecimentos esperando uma atitude por parte destes. Esta fase é um período decisivo na formação de hábitos alimentares, que tendem a continuar na vida adulta, por isso a importância de estimular o consumo de uma alimentação variada e equilibrada (FAGIOLI, 2006).

À medida que a criança começa freqüentar outros ambientes, como a escola, se inicia uma intensa socialização, onde novas influências serão sofridas. Há uma grande tendência de repetir o comportamento de professores e de outras crianças, que podem ser bons ou ruins. Por isso a necessidade do incentivo de uma alimentação saudável em grupo (SOUSA, 2006).

A idade escolar caracteriza-se como um período de crescimento com exigências nutricionais altas. A alimentação nessa idade destaca-se como um dos fatores ambientais mais importantes, relacionados ao crescimento e desenvolvimento infantil (FAGIOLI, 2006).

O processo de Educação Nutricional pode ser definido como um conjunto de atividades que visa a formação ou mudança de hábitos alimentares saudáveis, isto implica em uma enorme mudança que se vincula as práticas e atitudes diárias do individuo.

Por meio da educação nutricional torna-se possível despertar a curiosidade, e o interesse de pré-escolares e adoloescentes pelos alimentos e mostra a importância de cada um para a saúde humana. As atividades em educação nutricional tornam-se estratégias de fundamental importância para o desenvolvimento da aprendizagem sobre nutrição, pois prendem a atenção do ouvinte e fazem interagir com as atividades (BENETTI et al., 2008).

As crianças na fase pré-escolar estão aptas para receber informações sobre alimentação e nutrição. É nesta fase da vida que as crianças apresentam maior facilidade em assimilar conceitos, aprendem a conhecer a si própria, as normas sociais de comportamento inclusive o alimentar (SALVI, 2009).

Os objetivos da educação nutricional para adolescentes baseiam-se em explorar formas de se obter ingestão adequada de nutrientes mantendo um consumo saudável, e portanto controlado, de gordura, sódio, açúcar e energia. As mudanças na alimentação são mais aceitáveis quando associadas à repercussão em um bom desenvolvimento físico, boa aparência e performance nas atividades físicas. Deve-se dar importância à composição dos lanches, uma vez que grande parte dos jovens alimentam-se 5 ou mais vezes ao dia.

A adolescência pode ser definida como uma fase de transição entre a infância e a vida adulta, ou seja, a pessoa já não é mais criança mas também ainda não é adulto. Já é “grandinho” para algumas coisas e “muito novo” para outras. Acrescente-se a isso a questão dos hormônios, das mudanças físicas e psicológicas e o que se tem é um período repleto de dúvidas, questionamentos, inseguranças e desafios.

Durante a adolescência, a alimentação balanceada é tão importante quanto na infância, pois além de satisfazer as elevadas necessidades de nutrientes durante esta fase, ela serve também para criar e manter bons hábitos alimentares para o resto da vida.

Neste período podem aparecer novos hábitos de consumo explicáveis por motivos psicológicos, sociais e sócio-econômicos, pela influência de amigos, busca de autonomia e identidade, aumento do poder de compra, hábito de preparar rotineiramente seu próprio alimento, a urbanização e o costume de comer fora de casa. Estes novos padrões alimentares

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