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OBESIDADE NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

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Por:   •  11/10/2013  •  Artigo  •  443 Palavras (2 Páginas)  •  332 Visualizações

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OBESIDADE NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA

A Organização Mundial de Saúde ( OMS) define a obesidade como uma doença crônica em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir gruas capazes de afetar a saúde. Considerada a epidemia do século XXI, estima-se que a obesidade atinja cerca de 50% da população mundial em 2025 se nada se fizer para combatê-la.

No nosso país o excesso de peso e a obesidade atingem atualmente mais de 30% das crianças em idade escolar, o que coloca Portugal entre os países da Europa com as maiores taxas de prevalência de obesidade pediátrica.

A obesidade é uma doença complexa causada por múltiplos fatores , nomeadamente, genéticos, biológicos, comportamentais, psicossociais, ambientais, e outros. A alteração nos estilos de vida a que temos vindo a assistir ao longo das últimas décadas, caracterizada pelo aumento do sedentarismo e dos comportamentos alimentares não saudáveis, destaca-se entre os fatores que mais têm contribuído para o aumento da obesidade pediátrica.

A obesidade pediátrica tem assim contribuído para o aumento de doenças como a diabetes tipo 2, hipertenção, doenças cardiovasculares, complicações respiratórias, ortopédicas, gastrointestinais e metabólicas na população pediátrica. A par destas complicações médicas encontram-se as consequências psicológicas e sociais da obesidade que não são menos significativas. Numa sociedade que valoriza cada vez mais a aparência física, as consequências psicossociais da obesidade manifestam-se na discriminação social de que as crianças e adolescentes com obesidade são alvo, na depressão, baixa auto-estima, auto-imagem negativa, isolamento social, auto – agressão, perturbações do comportamento alimentar (consequente anorexia nervosa ou bulimia), entre outros. Dada a dimensão desta doença e as suas implicações na vida futura de crianças e jovens, os pais deves procurar ajuda profissional tão cedo quanto possível. Pediatras e médicos de família devem dar inicio à abordagem terapêutica com o apoio de uma equipe multidisciplinar de profissionais, nomeadamente, nutricionista, especialista em exercício e psicólogo. As intervenções fundamentadas na terapia comportamental, com o envolvimento da família e a integração de um programa alimentar e da atividade física, são as mais estudadas e as que mais têm revelado sucesso no tratamento a longo prazo da obesidade pediátrica.

É certo que o tratamento do excesso de peso pode apresentar diferentes níveis de abordagem terapêutica, conforme a respectiva gravidade, no entanto, o objeto deve ser sempre o da promoção de estilos de vida saudáveis através da modificação dos comportamentos alimentares e de atividade física. Importa deixar claro que a prevenção e o tratamento da obesidade pediátrica são imprescindíveis e inadiáveis, e devem envolver a participação efetiva e integrada de diversos sistemas e agentes, nomeadamente, a família, a escola, os profissionais de saúde, o governo, a indústria, a própria comunidade e a comunicação social.

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