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EDUCAÇÃO: VIVENDO E APRENDENDO

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Por:   •  19/3/2015  •  2.749 Palavras (11 Páginas)  •  208 Visualizações

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EDUCAÇÃO,

VIVENDO E APRENDENDO

Trabalho correspondente á disciplina:

ESTUDOS DISCIPLINARES I

Trabalho em cumprimento da exigência da Disciplina Estudos Disciplinares I, Curso de Pedagogia, apresentado à Universidade Paulista – UNIP.

GUARAPARI-ES

MARÇO/2014

EDUCAÇÃO, VIVENDO E APRENDENDO

1. APRENDIZAGEM

Aprender é aprender com alguém; é no campo das relações que a aprendizagem se efetiva à medida que a criança estabelece relações cada vez mais significativas, seja com os pais, professores, amigos, parentes, onde os papéis diferentes a exercer, exigem objetivos definidos a serem alcançados. Cabe a família e a escola despertar no aluno o desejo de aprender.

No geral qualquer atividade realizada no meio em que vivemos pode levar a uma aprendizagem. Estamos aprendendo desde que nascemos, aprendemos em casa, no trabalho, na escola, nas diversas experiências da vida. A aprendizagem pode ser casual ou organizada.

A aprendizagem casual é quase sempre espontânea, surge naturalmente da interação das pessoas com o ambiente em que vivemos. Já aprendizagem escolar ( organizada ) está diretamente ligada ao meio social, não só as condições de vida, como a relação com a escola e os estudos. A consolidação dos conhecimentos depende do significado que eles carregam em relação à experiência social e familiar das crianças.

Por isso é responsabilidade da família ajudar a criança no seu desenvolvimento social. De acordo com GARCIA, (1993) um bom relacionamento familiar e desejo pelo conhecimento são fatores determinantes para o progresso do desempenho da criança na escola. Depois da família, o meio externo no qual esta inserida deve proporcionar meios adequados que auxiliem de modo afetivo para o seu desenvolvimento.

Quando a criança ingressa na escola, a família deixa de ser o único grupo por excelência para a criança, a escola proporciona uma diversificação dos grupos nos quais a criança poderá se inserir. O papel da escola passa a ser o de favorecer a aprendizagem social, ou seja, o convívio com os padrões e regras sociais, permitindo à criança diferenciar-se dos outros e descobrir sua autonomia e sua originalidade (Wallon,1953), mas para que essa aprendizagem possa ocorrer é preciso que todos estejam atentos às diversas influências propostas pelo meio.

O conhecimento inicia-se pelo vivenciar, por ter curiosidade ( DASTON, 2003). É importante entender que o conhecimento é ter noção de algo e começa pela informação sobre determinado assunto ou situação, e também pelo vivenciar e curiosidade, parte de uma dúvida, ir além do que se sabe, do que está vendo, tentando desvendar, decifrar.

É por meio da exploração do ambiente, da observação e da experiência , que a criança constrói seu conhecimento, modifica situações, reestrutura seus esquemas de pensamento, interpreta e busca soluções para fatos novos o que favorece e muito, o desenvolvimento intelectual da criança.

É importante que os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem saibam que nem todos os alunos aprendem da mesma maneira, por isso, é necessário o reconhecimento das diferenças existentes entre os mesmos; uma turma nunca é igual a outra e na mesma turma as crianças também são diferentes. Conhecer a criança é o ponto de partida para uma prática mais significativa e democrática.

A escola precisa considerar a criança em sua essência, não uma criança idealizada (ARIÈS, 1978), mas a criança; considerando que cada criança é única, nosso desafio está em desenvolver uma escuta atenta e um olhar observador e sensível às produções infantis, que vão nos informar sobre seus conhecimentos, interesses e as hipóteses que levantam para a solução de problemas.

Essa escuta e olhar revelam as aprendizagens que não estão somente em livros, mas as aprendizagens que são frutos das interações com o meio. Se acreditarmos que o principal papel da escola é o desenvolvimento integral da criança, devemos considerá-la em suas várias dimensões: afetiva, ou seja, nas relações com o meio, com as outras crianças e adultos com quem convive; cognitiva, construindo conhecimentos por meio de trocas com parceiros experientes e do contato com o conhecimento historicamente construído pela humanidade; social, frequentando não só a escola como também outros espaços de interação como praças, clubes, festas populares, espaços religiosos, cinemas e outras instituições culturais; e finalmente na dimensão psicológica, atendendo suas necessidades básicas como higiene, alimentação, moradia, sono, além de espaço para falar e escutar, carinho, atenção, respeito aos seus direitos (MEC, 2005).

Talvez uma das qualidades mais importantes do professor seja a de saber lançar pontes ( ligações ) entre as tarefas escolares e as condições prévias dos alunos para enfrentá-las, pois a partir daí surgem as forças impulsoras da aprendizagem.

Podemos dizer que a relação entre o ensino e a aprendizagem não é mecânica, não é uma simples transmissão de ensinamentos onde temos o professor que ensina para um aluno que aprende. O professor é um mediador, um impulsionador e facilitador da aprendizagem.

Para que a aprendizagem ocorra, há necessidade da participação de dois personagens: o que ensina e o que aprende. Além do vínculo que se estabelece entre ambos. Na aprendizagem escolar, há influência de fatores afetivos e sociais, tais como: os que afetam as relações professor-aluno, os que interferem nas disposições emocionais para enfrentar as tarefas escolares, os que contribuem ou dificultam a formação de atitudes positivas frente as suas capacidades, aos problemas e as situações da realidade e do processo de ensino e aprendizagem.

A interação entre o adulto e a criança deve ser uma parceria na qual interesses e envolvimentos recíprocos devem permanecer e interagir para que um objetivo comum seja alcançado: o saber.

2) - O ESPAÇO FÍSICO

O espaço físico da escola também é um poderoso instrumento de aprendizagem, por isso a escola deve levar em conta o que é importante para o desenvolvimento de todos, incorporando valores culturais das famílias em suas propostas pedagógicas. Um local em que as crianças possam transformar, re-significar, recriar,

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