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ERA VARGAS SEGUNDA PARTE

Por:   •  2/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.109 Palavras (5 Páginas)  •  164 Visualizações

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ERA VARGAS SEGUNDA PARTE 2

para estabelecer uma fundamentação adequada à importância da Geografia no planejamento de governo, visando o desenvolvimento econômico, seria interessante levar em consideração as ações estratégicas levadas a efeito pelos planejadores, que enfatizaram o fator localização no contexto desse macro planejamento industrial levado a efeito por Vargas nos três estados mais industrializados para estabelecer uma fundamentação adequada à importância da Geografia no planejamento de governo, visando o desenvolvimento econômico, seria interessante levar em consideração as ações estratégicas levadas a efeito pelos planejadores, que enfatizaram o fator localização no contexto desse macro planejamento industrial levado a efeito por Vargas nos três estados mais industrializados

empresas estatais de grande porte não foram implantadas em São Paulo e sim no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Minas Gerais forneceria inicialmente a matéria- prima mineral, o Rio de Janeiro garantiria o processo da metalurgia pesada o da química de base e forneceriam para São Paulo, que já possuía todas as condições de operação de um parque industrial voltado para a produção de bens finais

Esse planejamento teve como matriz a Missão Cooke [ 1942 ] grupo de planejadores americanos que , juntamente com técnicos brasileiros vieram avaliar as condições econômicas do Brasil e preparar as novas possibilidades de contribuição brasileira ao esforço de guerra [ Baer 1975 : 26-28 ] serviu de sinalizador para a futura estatização do setor gerador de energia elétrica, até então em poder de empresas estrangeiras. serviu de sinalizador para a futura estatização do setor gerador de energia elétrica, até então em poder de empresas estrangeiras.

O contexto pós-guerra até 1955 três grandes estruturas de macro planejamento foram elaboradas,  para orientar determinados setores chave da economia e gerenciar projetos de desenvolvimento e abrir linhas de financiamento para os setores industriais.

A primeira estrutura foi o Plano SALTE ( saúde, alimentação, transporte e energia ) O plano, que era qüinqüenal só operou um ano 1950 - 1951.

O plano, que era qüinqüenal só operou um ano 1950 - 1951. formulou cerca de 40 projetos de desenvolvimento e ainda lançou as bases para a criação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico [ BNDE ]

A terceira foi a Missão Abbink / Bulhões 1948-1949 que, através de um programa de cooperação do governo americano com o Brasil organizou o planejamento do sistema elétrico brasileiro.

o IBGE, que fazia parte da Presidência da República, tinha assento na mesa de negociação e subsidiava, com dados e informações espaciais, as ações tomadas.

O Planejamento nos Governos do Ciclo Militar: apogeu e queda

Para estabelecer uma fundamentação adequada, que dê conta do papel da Geografia do IBGE no âmbito dos governos militares entre 1964 e 1985 é necessário trabalhar um pouco com as palavras apogeu e queda.

Apogeu e queda da Geografia Quantitativa no IBGE que iniciou-se no último ano da década de 60, atingiu seu apogeu por volta de 1975, entrou em declínio a partir de 1977 e começou a sofrer séria concorrência da Geografia Crítica a partir de 1978

Outra importante referência desses duros anos é a dualidade entre as expressões Desenvolvimento Econômico e Subdesenvolvimento Social. É com esse pano de fundo que se deve avaliar os estudos que analisaram o período entre 1965 e 1985.

No campo da Geografia, os primeiros anos dos governos militares coincidiram com o antigo sucesso que os trabalhos sobre redes urbanas e estruturas industriais faziam nos círculos governamentais de Brasília.

Como resultado natural dos ensinamentos de Rochefort, os profissionais de Geografia Urbana e Regional do IBGE estabeleceram um padrão de conhecimento sobre a estrutura urbana e industrial brasileira que poucos fora do IBGE poderiam ter. foi solicitado ao IBGE pelo Ministério do Planejamento, uma análise da estrutura urbana do Brasil objetivando a determinação de pólos de desenvolvimento.

em 1966 junto Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada IPEA gerou estudos sobre o processo de regionalização Subsídios à Regionalização - [1968 ] e sobre a determinação das áreas de influência urbana Regiões Funcionais Urbanas - [ 1970

Nesse período [1969] inicia-se o envolvimento de alguns geógrafos do IBGE com a Geografia Quantitativa através de Brian Berry, geógrafo norte-americano com especialização em Geografia dos Mercados de Varejo [ Berry 1967 ] preocupado em estabelecer uma base mensurável para Teoria dos Lugares Centrais definida por Walter Christaller [1933] e John P. Cole, geógrafo inglês especializado em métodos quantitativos

As noções de desenvolvimento, subdesenvolvimento, planejamento continuam, mas mudam as técnicas de abordá-las. Paralelamente às dúvidas e certezas do corpo de geógrafos, Isaac Kerstenetzky, economista, Presidente do IBGE de 1969 a 1979, procurou mesclar os conhecimentos através do incentivo para a vinda de alguns economistas, não necessariamente quantitativos no sentido econometrista do termo.

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