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ESTRUTURA DE MERCADO

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Por:   •  11/3/2015  •  3.510 Palavras (15 Páginas)  •  238 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

ADMINISTRAÇÃO

NOME

ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

Jacobina

2014

NOME

ESTRUTURA DE MERCADO DO SETOR SUPERMERCADISTA

Trabalho apresentado ao Curso de Administração da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina de Microeconomia e Macroeconomia, Métodos Quantitativos e Ética, Política e Sociedade.

Profª. Regina Lucia Sanches Malassise, Marcelo Caldeira Viegas e Wilson Sanches

Jacobina

2014

Introdução

O Estudo da Economia pode ser dividido em duas partes: microeconomia e macroeconomia. A primeira cuida do comportamento dos consumidores e das empresas em seus mercados, as razões que levam os consumidores a comprar mais, ou menos, de um determinado produto e a pagar mais, ou menos, por este bem. Estuda ainda os motivos que levam empresas a produzir certa quantidade de um produto e de que forma seus preços são estabelecidos. Leva-se em conta os mercados nos quais as empresas e consumidores atuam.

O surgimento do setor supermercadista bra¬sileiro teve a sua parcela de contribuição no crescimento econômico do país e na geração de emprego. A estrutura de mercado existe para classificar cada tipo de empresas, suas especialidades e controlar a concorrência e o aumento dos preços.

Os métodos quantitativos são utilizados para gerenciar as empresas, divulgar os resultados para que as pessoas se mantenham informadas e auxiliá-los nas tomadas de decisões.

Estrutura de Mercado

A estrutura do mercado é a classificação do mercado com base em suas características, existindo, assim, mercados de concorrência perfeita e mercados de concorrência imperfeita, que por sua vez se subdividem em concorrência monopolística, monopólio e oligopólio. Trata-se de um termo referente a um ramo de atividade que descreve as características de uma indústria, como número e dimensão das empresas vendedoras, o grau de concentração e de homogeneidade ou heterogeneidade dos seus produtos. Além disso, a estrutura de mercado influencia a natureza da competição e o preço dentro do mercado, bem como determina o tipo de comportamento ou conduta que prevalece na indústria.

Para Wessels (2003), se for difícil descobrir que as firmas estão reduzindo o preço, a competição será maior. Portanto, esse autor afirma que essa descoberta fica mais difícil e a competição é maior quando: os preços não são de conhecimento público, mas definidos privadamente entre compradores e vendedores; quanto maior a variação da demanda do produto de um ano para outro; quando há muitos tipos de produtos, com diferentes qualidades e serviços; e quando há frequente inovação (novos produtos e modelos).

Para esse autor, existem duas forças em qualquer mercado: a força do lucro monopolista, que pode ser obtido se todas as firmas fizerem um acordo para cobrar um preço mais alto; e a força dos lucros que uma firma pode ter se concorrer com as outras, reduzindo o preço para fazer mais negócios. A primeira força (força do acordo) leva o mercado ao monopólio e a segunda força (a força da competição) o leva à concorrência perfeita.

Existem algumas características básicas que determinam a estrutura de mercado. Vasconcellos e Garcia (2005) citam-nas como sendo: número de empresas que compõem esse mercado; tipo de produto, se as firmas fabricam produtos idênticos ou diferenciados; e se existem barreiras de acesso a esse mercado.

As principais estruturas de mercado identificadas no texto “Estrutura de mercado do setor supermercadista do Rio Grande do Sul e identificação do seu grau de concentração”, foram a concorrência perfeita, o monopólio, a concorrência monopolista, onde será destinada apenas uma breve síntese. Todavia, para o estudo do oligopólio, que mais interessa o trabalho, as explanações serão mais detalhadas.

Concorrência perfeita

A concorrência pura ou perfeita caracteriza-se por haver grande número de empresas vendedoras, as quais, isoladamente, não afetam os níveis de preço no mercado, nem o preço de equilíbrio. Pela sua insignificância, as empresas são apenas tomadoras de preço.

Vasconcellos e Garcia (2005) destacam algumas premissas que devem prevalecer nesse tipo de mercado: é um mercado atomizado, composto de um grande número de empresas; os produtos são homogêneos, não existindo diferenciação entre produtos ofertados pelas empresas concorrentes; não existem barreiras para o ingresso de novas empresas no mercado; existe transparência no mercado, ou seja, todos os participantes têm acesso a todas as informações sobre lucros, preços, etc.

Outras características destacadas pelos autores a cerca do mercado da concorrência perfeita é que, em longo prazo, não existem lucros extras ou extraordinários, apenas lucros normais, que representam somente a remuneração implícita do empresário, ou seja, os custos de oportunidade deste. Isso se explica pelo fato desse mercado ser transparente e, se existirem lucros extraordinários, atrairá novas firmas, pois não há barreiras de acesso. Com o aumento no número de empresas, ocorre o aumento da oferta e os preços tenderão a cair, como também, consequentemente, os lucros extras. Isso ocorre até chegar a uma situação onde só existirão os lucros normais novamente e o ingresso de novas empresas no mercado cessa.

Monopólio

No mercado monopolista existe uma única empresa que domina inteiramente a oferta, e de outro, todos os consumidores.

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