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ETICA E CIDADANIA

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Por:   •  11/6/2013  •  1.606 Palavras (7 Páginas)  •  1.704 Visualizações

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Ética e Cidadania na Profissão de Técnico em Edificações

Na construção civil, para atender e satisfazer suas premissas toma como ferramenta a interação com outras modalidades, nascem projetos ousados e cada vez mais funcionais. Porém, para reger esse processo, o profissional precisa ter conhecimento sobre a ética profissional e sua importância. Outro ponto é a atualização do Técnico em Edificações em relação às nuances do mercado de trabalho, no que diz respeito a novas tecnologias, novos materiais e maneiras de otimizar a construção nos preceitos sustentáveis, atendendo às demandas ambientais.

MERCADO DE TRABALHO DO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES

Atualmente a construção civil experimenta uma fase muito produtiva e promissora. Mas nem sempre o mercado se mostrou tão favorável para o profissional. Na "década perdida" de 1980 a oferta de vagas era tão baixa que os recém-formados preferiam migrar para o setor financeiro, onde eram mais bem remunerados, hoje o aquecimento da Construção gera tanta demanda por profissionais qualificados que os alunos já são contratados antes mesmo de se formar. No entanto, mais do que técnicos em edificações "genéricos", as empresas precisam de especialistas em gestão, produção, orçamento, coordenação de obras, entre outros. E, com falta de "material humano" de qualidade no mercado, as empresas estão apostando cada vez mais na formação de seus próprios quadros internos.

O setor está crescendo e deve continuar assim nos próximos anos. Incorporadoras e construtoras aproveitam o momento favorável para lançar mais empreendimentos. Com tantos projetos tocados ao mesmo tempo, a principal dor de cabeça dessas empresas é como supervisionar todas as obras simultaneamente e com qualidade. Dessa necessidade imediata deriva o primeiro dos campos de especialização mais promissores do mercado: o técnico em edificações responsável por planejamento de obras com base auxilar para o engenheiro civil. O papel desse profissional é fundamental para determinar a velocidade e a estratégia com que as obras serão executadas.

Com o aumento do número de obras é preciso, também, lidar com um grande número de projetistas. Portanto, há espaço também para engenheiros civis capacitados em Gerenciamento de Projetos. Três das principais competências necessárias a esse profissional:

a) Primeiro, ele precisa ter um domínio técnico básico, mas amplo, das várias especialidades que compõem a edificação.

b) Segundo, deve conhecer as tecnologias mais usadas no segmento de construção em que atuará, seja no estilo popular, no comercial ou de alto padrão.

c) Por fim, deve saber interpretar os diversos projetos de um empreendimento e identificar as implicações no orçamento, na execução, no cronograma, etc. "Não basta ler superficialmente os desenhos, é preciso saber o que há em suas entrelinhas", reforça Renato Faria, da Revista Téchne.

ÉTICA E CIDADANIA NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO

A ética diz respeito à dimensão pessoal de qualquer ação humana, ao modo como a ação emerge da natureza interna do ser humano. Por sua vez, a ética substancia e provê a compreensão da Moralidade, que se relaciona com ações guiadas por hábitos e costumes, portanto externa ao indivíduo e conduzindo a leis e regras. Finalmente, a Deontologia abraça ética e Moralidade e fixa os deveres e responsabilidade requeridos por um determinado ambiente profissional.

Uma questão básica diz respeito ao significado de profissão, a qual é caracterizada pelos seus objetivos, mas cuja identidade requer ideais comuns (um código ético) e padrões e regras comuns (um código deontológico). Obviamente, os códigos devem servir para benefício da sociedade, mas a proteção dos membros da profissão é o seu o corolário mais importante.

Por outro lado, o contexto variável no qual os profissionais exercem a sua profissão exige um novo olhar sobre os valores éticos tradicionais e uma maior consciência das percepções da sociedade para a natureza de cada profissão. Mas quaisquer que sejam os interesses e prioridades do momento, a ética de uma profissão deve ter a forma de um compromisso com princípios imutáveis e permanentes. Pelo contrário, a Deontologia de uma profissão pode refletir qualquer evolução no âmbito daquela profissão e integrar novas exigências fixadas pela sociedade. Assim, a ética e a Deontologia de uma profissão constituem, em conjunto, o Código de Conduta Profissional dessa mesma profissão.

A existência de um Código de Conduta Profissional é então importante para qualquer profissão, mas é absolutamente fundamental numa profissão de "confiança pública". Sem dúvida para garantia e segurança da sociedade em geral, mas também, talvez até com maior acuidade, para defesa dos próprios profissionais das exigências ou até prepotências a que tantas vezes são submetidos. E tais prepotências são freqüentemente oriundas dos "intérpretes" do Bem Público. Um Código de Conduta Profissional é, então, uma componente essencial e indispensável para o exercício livre e responsável da profissão de Técnico em Edificações.

EVOLUÇÃO DOS MATERIAIS E DAS TÉCNICAS DE CONSTRUÇÃO AO LONGO DA HISTÓRIA

A história dos materiais de construção acompanha a própria história do homem, pois este sempre buscou na casa um local de abrigo e segurança imprescindível à sua sobrevivência e um ponto de referência fundamental para o seu relacionamento com o mundo. A importância dos materiais na história do homem é tal que, nos primórdios, ela foi dividida conforme a predominância do uso de um ou de outro: Idade da Pedra, Idade do Bronze; ou por seus melhoramentos: Idade da Pedra Lascada e Idade da Pedra Polida.

A princípio o homem empregava os materiais da forma como os encontrava na natureza, passando a modelá-los e adaptá-los às suas necessidades. A evolução dos materiais, inicialmente, se deu a passos lentos. Como por exemplo, o caso do concreto, que surgiu da necessidade de um material resistente como a pedra, mas de moldagem fácil como o barro, ao que respondeu, inicialmente, a pozolana, uma mistura de barro com cal gorda, muito semelhante ao concreto atual. Depois surgiu a necessidade de estruturas capazes de vencer vãos maiores, ao que se desenvolveu o concreto-ferro, hoje concreto armado. A partir de então, começaram as pesquisas sobre os aços e hoje, tem-se o concreto pretendido em diversas estruturas. Ou como os casos das madeiras e rochas, que, em virtude de suas “imperfeições” naturais e extração limitada, encontram cada vez mais concorrência com os materiais industrializados – que muitas vezes substituem com vantagens os elementos naturais.

Os materiais ditos de construção, ou seja, os mais brutos que edificam as construções, não mais se limitam a pedras e tijolos. Os blocos de concreto, painéis pré-moldados e paredes dry-wall estão substituindo os materiais convencionais, com certas vantagens como rapidez de execução e racionalização da obra. Ainda mais significativo é o avanço em relação aos materiais ditos de acabamento – que revestem e acabam os espaços. Não mais se limitam a argamassa dos cimentados, cerâmicas, pedras e madeiras. Hoje, a tecnologia avança com rapidez. Os materiais são simples ou compostos, obtidos diretamente da natureza ou elaborados industrialmente. A gama de opções para os diversos usos é variada, assim como as propriedades e variedades de um mesmo material.

IMPACTOS AMBIENTAIS GERADOS PELA CONSTRUÇÃO CIVIL

Até a década de 50, a natureza era considerada somente como um pano de fundo em qualquer discussão que abordasse a atividade humana e suas relações com o meio. Acreditava-se que a natureza existia para ser compreendida, explorada e catalogada, desde que utilizada em benefício da humanidade. Por outro lado, o avanço da tecnologia no pós-guerra, dava sinais que não existiriam problemas que não pudessem ser resolvidos.

Na indústria da construção civil, até então, não havia nenhuma preocupação quanto ao esgotamento dos recursos não renováveis utilizados ao longo de toda sua cadeia de produção e, muito menos, com os custos e prejuízos causados pelo desperdício de materiais e destino dados aos rejeitos produzidos nesta atividade. No Brasil, em particular, a falta de uma consciência ecológica na indústria da construção civil resultou em estragos ambientais irreparáveis, agravados pelo maciço processo de migração havido na segunda metade do século passado, quando a relação existente de pessoas no campo e nas cidades, de 75 para 25%, foi invertida, ocasionando uma enorme demanda por novas habitações.

Como uma das atividades que mais geram resíduos e alteram o meio ambiente, em todas as suas fases, desde a extração de matérias-primas, até o final da vida útil da edificação. JOHN (1996) salienta que os valores internacionais para o volume do entulho da construção e demolição oscilam entre 0,7 e 1,0 toneladas por habitante/ano. Essas alterações sobre o meio ambiente abarcam desde as etapas de construção de determinado empreendimento até os momentos de manutenção, reforma, ampliação, desocupação e demolição.

Alguns dos grandes problemas ambientais decorrentes da geração de Resíduos da Construção Civil - RCC são, como bem explicita DIJKEMA et al. (2000), a saturação de espaços disponíveis nas cidades para descarte desses materiais, uma vez que eles correspondem a mais de 50% dos resíduos sólidos urbanos em cidades de médio e grande porte no Brasil. No país, estima-se que é gerado anualmente algo em torno de 68,5 x 106 toneladas de entulho.

Um outro fator a se destacar é a extração desnecessária de recursos naturais que poderiam ser evitados com a reutilização e/ou reciclagem do entulho gerado.

O técnico em edificações de uma certa forma, deve aproximar o setor da sustentabilidade através da redução dos impactos negativos dos seus resíduos nas cidades e da geração de matéria-prima que pode ser substituída pela natural.

ARROS, Carolina. Apostila de edificações. Introdução aos materiais de construção. Disponível em: < http://edificaacoes.files.wordpress.com/2010/04/apo-rev-evolucaodos-materiais.pdf>. Acesso em 21 abr 2011.

FARIA, Renato. Mercado de oportunidades. Disponível em: < http://www.revistatechne.com.br/engenharia-civil/134/artigo89320-1.asp>. Acesso em 21 abr 2011.

FONSECA, Antônio Adão da. Os Engenheiros Civis no século XXI Disponível em: < http://forum.ecivilnet.com/about2420.html>. Acesso em 21 abr 2011.

FRAGA, Marcel Faria. Panorama da Geração de Resíduos da Construção Civil em Belo Horizonte: Medidas de Minimização com base no projeto e Planejamento de obras. Disponível em: < http://www.lumeambiental.com.br/Pos_Marcel.pdf>. Acesso em 21 abr 2011.

FRAGA, M. Impactos Ambientais da Construção Civil. Disponível em: < http://seumeioambiente.blogspot.com/>. Acesso em 21 abr 2011.

protocolo de entrega:

14/05/2013 13:25

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