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Economia Neoclássica

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Por:   •  15/10/2013  •  1.297 Palavras (6 Páginas)  •  555 Visualizações

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Economia neoclássica

Um corpo teórico mais tarde chamado de 'economia neoclássica' ou 'economia marginalista' se formou entre 1870 e 1910. A expressão economics foi popularizada na língua inglesa por economistas neoclássicos como Alfred Marshall, como substituto para 'economia política'. A economia neoclássica sistematizou a oferta e demanda como determinantes conjuntos do preço e da quantidade transacionada em um equilíbrio de mercado, afetando tanto a alocação da produção quanto a distribuição de renda. Ela dispensou a teoria do valor-trabalho em favor da teoria do valor-utilidade marginal no lado da demanda e uma teoria mais geral de custos no lado da oferta.

Na microeconomia, a economia neoclássica diz que os incentivos e os custos tem um papel importante no processo de tomada de decisão. Um exemplo imediato disso é a teoria do consumidor da demanda individual, que isola como os preços (enquanto custos) e a renda afetam a quantidade demandada. Na macroeconomia é refletida numa antiga e duradoura síntese neoclássica com a macroeconomia keynesiana.

A economia neoclássica é a base do que hoje é chamada economia ortodoxa, tanto pelos críticos quanto pelos simpatizantes, mas com muitos refinamentos que ou complementam ou generalizam as análises anteriores , como a econometria, a teoria dos jogos, a análise das falhas de mercado e da competição imperfeita, assim como o modelo neoclássico do crescimento econômico para a análise das variáveis de longo-prazo que afetam a renda nacional.

Alfred Marshall foi um dos mais influentes economistas de seu tempo. Seu livro, Princípios de Economia (Principles of Economics)1 procurou reunir num todo coerente as teorias da oferta e da demanda, da utilidade marginal e dos custos de produção, tornando-se o manual de economia mais adotado na Inglaterra por um longo período. Segundo a Economia Política Clássica, o valor é agregado pelo trabalho no processo de produção; é, por conseguinte, o custo de produção. Por outro lado, a Escola Marginalista entendia o valor de uma mercadoria através da capacidade da mesma em satisfazer necessidades humanas, sendo definida pela utilidade marginal.

Com a introdução do fator tempo, na distinção entre longos períodos e curtos períodos, Marshall conseguiu determinar a importância tanto do custo de produção (para longos períodos) como da utilidade (para curtos períodos), na formação do valor das mercadorias.

Os anos 70 e 80, marcados por “duas vagas de ataque neoclássico” (Shapiro e Taylor 1990; Taylor 1993), revelam o ressurgimento e a supremacia da economia neoclássica e, com ela, a colocação do tema da afectação dos recursos no centro da teoria do desenvolvimento econômico.

A Economia Política Neoclássica

A crítica ao ativismo estatal, iniciada nos anos 70 e desenvolvida nos anos 80, esteve, desde logo, associada ao ressurgimento do pensamento neoclássico e à sua participação no debate sobre as questões do desenvolvimento. Começa por ser uma crítica à ineficiência da intervenção do estado (a 1ª vaga de ataque neoclássico), com incidência especial no protecionismo e na industrialização por substituição de importações (ISI), destacando-se os trabalhos de Little, Scitovsky e Scott, Balassa, Krueger e Bhagwati. Estes autores estavam, sobretudo, influenciados pelo sucesso das economias orientadas para a exportação, como as da Coreia do Sul ou Taiwan, então considerados como exemplos de estados não intervencionistas. O rápido crescimento dessas economias parecia fornecer uma validação empírica para a ideia de que os ganhos de comércio obtidos através do comércio livre constituem fatores dinâmicos do crescimento e do desenvolvimento. Contrariamente, o insucesso dos países que tinham optado por estratégias de substituição de importações revelava todo o fracasso das políticas intervencionistas.

Nos anos 80, está crítica à ineficiência da ação do Estado acabou por se transformar numa posição verdadeiramente anti-intervencionista, de defesa da minimização do ativismo do Estado (2ª vaga de ataque neoclássico). Um trabalho fundamental nesta evolução foi The Poverty of Development Economics de Deepak Lal, publicado em 1983. Neste trabalho, o autor apresenta e caracteriza o que designa por dogma dirigista que, depois, submete a uma crítica vigorosa. A questão central em relação à aplicação do dogma dirigista aos países em desenvolvimento é que, se algumas formas de dirigismo podem ter efeitos positivos, no entanto, as políticas dirigistas normalmente adoptadas conduziram a resultados que, numa perspectiva de second-best, foram bem piores do que o laissez-faire.

Laissez-faire é hoje expressão-símbolo do liberalismo econômico, na versão mais pura de capitalismo de que o mercado deve funcionar livremente, sem interferência.

Economia: a teoria neoclássica de Alfred Marshall

A partir de 1870, o pensamento econômico passava por um período de incertezas diante de teorias contrastantes (marxista, clássica e fisiocrata).

Esse período conturbado só teve fim com o advento da Teoria Neoclássica, em que se modificaram os métodos de estudo econômicos. Através destes buscou-se a racionalização e otimização dos recursos escassos.

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