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Edgar Morin

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Por:   •  13/10/2013  •  3.295 Palavras (14 Páginas)  •  631 Visualizações

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Biografia

Edgar Morin nasceu em 08 de Julho de 1921, na cidade de Paris, na França. É filho de pais espanhois de religião judaica. A sua infância é marcada pelo preconceito e as humilhações que sofria na escola devido a sua origem judaica.

O seu pai era um modesto comerciante, que procurava transmitir-lhe sua moral e seus valores através de sua experiência de vida fundamentada no trabalho e no respeito a vida.

Com pouco mais de treze anos de idade, já buscava fervorosamente o saber e a cultura através de diversas e variadas leituras, com o objetivo de aprender e descobrir. Foi muito influenciado pelo romantismo e pelo racionalismo, que serviram para reforçar a sua crença no amor e na razão, valores que orientam sua vida, seu pensamento e sua obra.

Em seu ingresso na faculdade, dedicou-se com afinco as ciências sociais. Graduou-se em Economia, Política, História, Geografia e Direito. Dedicou-se muito a Economia Política, pois tinha o projeto pessoal de fazer, através da Política, a humanização do processo econômico.

Da união com sua primeira esposa Viollete Chapellaubeau, nasceram duas filhas: em 1947, Irene Chapellaubeau Nahoun e, em 1948, Veronique Nahoum. 7

Em 1963, Edgar Morin, casa-se com a artista plástica de origem quebecoise-caribenha Joahnne, com quem viaja ao Brasil diversas vezes.

No início da década de 80, Morin casa-se pela terceira vez, desta, com a sua amiga dos anos 60 Edwirges Lanegrav.

Suas obras estão intimamente ligadas com sua experiência de vida, por esse motivo, é importante destacarmos alguns episódios históricos de seu tempo que colaboraram para a sua formação teórica e de vida. Como era de família judia, sofreu na sua infância com o preconceito, sendo hostilizado em muitos momentos por seus colegas de classe. Viveu sua infância e adolescência encarando as contradições de um mundo marcado pela barbárie: Nazismo, Fascismo, Franquismo e o Comunismo eram ideologias e sistemas políticos que dividiam o mundo europeu. Além disso, com os reflexos da crise econômica mundial em solo francês, passou por situação de desemprego e pobreza, sentindo na pele os efeitos drásticos de um Mundo que se preparava para a 2º Guerra Mundial (1939-1945). Nesse período, se alista nas forças de resistência da França e, ao mesmo tempo filiou-se ao Partido Comunista (trabalhando inclusive como redator de periódicos do Partido em alguns momentos de sua vida), sendo um defensor dos ideais socialistas de liberdade e igualdade. As ideias de Marx o influenciaram e fundamentaram as bases de seu pensamento. Mas por ser um crítico do regime Stalinista e também da ideologia do partido Comunista, que na sua visão, tinha uma proposta que seguia na “contra-mão” daquilo em que acreditava, principalmente em relação ao dogmatismo e qualquer forma de ditadura, acabou sendo expulso do Partido em 1951. Nesse mesmo ano, é convidado a ingressar como pesquisador no Centre National de Recherche Scientifique (CNRS), dedicando-se à investigação científica. Nessa Instituição permanecerá até 1989.

Período em que surge a teoria

A Era da Comunicação de massa foi uma transição que de certa forma se iniciou no começo do século XIX, com o surto de jornais para a pessoa comum e mídia elétrica tais como o telégrafo e o telefone. Todavia, o jornal foi um prolongamento da era da impressão, e outros veículos nunca foram utliados por vastos números de pessoas. Mais realisticamente, a Era da Comunicação de Massa teve início no começo do século XX com a invenção e adoção ampla do filme, do rádio e da televisão para populações grandes. Foram esses veículos que inciaram a grande transição por nós continuada até os dias de hoje.

Fatos marcantes dessa época

O século XX inaugurou uma nova era de desenvolvimento científico e tecnológico, e uma nova fase política com a implantação de sistemas democráticos em muitos países do globo. Mas, apesar da introdução deste inovador sistema político, para além da adoção de programas educativos e de reformas sociais, este século viu nascer e crescer o imperialismo, regimes fascistas e a corrida ao armamento.

No início do século XX, a Europa vivia num clima de paz, que proporcionava um ambiente confiante e racionalista, contudo esta conjuntura mudou radicalmente com o ressurgimento de crises económicas e depressões. Apesar do triunfo da democracia e da revolução intelectual e artística operada neste século, no período compreendido entre as duas guerras mundiais desenvolveram-se formas autoritárias de poder, como por exemplo o nazismo germânico. A Europa entrou então num clima de pessimismo generalizado.

Os pilares da civilização ocidental, assentes no humanismo e nos princípios cristãos, foram profundamente abalados por estes regimes autoritários, pela hostilidade dos estados socialistas contra o poder da burguesia e pelo movimento de descristianização emergente entre as elites e a pequena e média burguesia.

Assim a mentalidade positivista do início do século deu lugar a um clima de incerteza e de instabilidade, provocado pelo estalar da Primeira Guerra Mundial, que trouxe a rutura dos valores tradicionais e transformou o racionalismo em pessimismo.

O desenvolvimento acelerado das cidades quebrou o equilíbrio mantido entre os meios urbanos e os meios rurais e alterou inclusivamente as formas de sociabilidade dentro das cidades. A vida urbana, com a introdução da sociedade de massas, passou a privilegiar o individualismo, perdendo-se práticas de solidariedade ancestrais.

A sociedade começava a mudar. As classes médias ganhavam poder numa sociedade massificada, onde as mulheres lutavam por direitos cívicos.

As novas descobertas da ciência vieram abalar velhas certezas e abriram caminho à ciência moderna. Einstein, uma das figuras mais proeminentes do século, pôs em causa as teorias positivistas com a sua teoria da relatividade, arrastando consigo teorias ligadas ao indeterminismo. Outra das descobertas científicas importantes foi a Psicanálise, um campo da psicologia explorado por Sigmund Freud (1856-1939) e pelos seus discípulos Jung e Adler.

Na primeira metade do século XX a cultura ocidental atravessou uma fase muito inovadora em campos tão distintos como o da música, das artes plásticas, da arquitetura e da literatura. Esta mudança teve a ver com as inovações formais e uma grande diversidade de propostas vanguardistas que tiveram eco na arte e na literatura. Algumas destas experiências foram: o Cubismo, um estilo nascido em França no início do século XX, ligado

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