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Educação De Jovens E Adultos

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Por:   •  28/10/2013  •  843 Palavras (4 Páginas)  •  238 Visualizações

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A Educação de Jovens e Adultos (EJA) tem por finalidade alfabetizar quem não teve oportunidade de estudar na infância ou aqueles que tiveram que abandonar por algum motivo a escola. Desta forma a aprendizagem vai além do ensino propriamente dito é a construção de uma perspectiva de mudanças. Trata-se de ter em vista a formação destes para o desenvolvimento amplo do ser humano, tanto para o mercado de trabalho, mas também para viver na sociedade.

A educação de jovens e adultos aparece na construção histórica como alvo de interesse e movimentos distintos na historia da educação, com muito preconceito, uma visão assistencialista e emergencial.

Muitos acontecimentos marcaram a historia da EJA no Brasil, começando pelo período do Brasil Colônia onde as poucas escolas que existentes era para privilegio das classes médias e altas, nessas famílias os filhos possuíam acompanhamento escolar na infância; não havia a necessidade de uma alfabetização pra jovens e adultos.

Os Jesuítas assumiram a educação voltada exclusivamente para religiosidade, trabalhos manuais, ensino agrícola e raramente leitura e escrita.

A influência jesuíta diminui depois que o Marques de Pombal reformou a educação no Império e expulsou os jesuítas. Apesar de todas essas mudanças somente com a chegada da Corte Portuguesa foram criados diversos cursos, inclusive, profissionalizantes.

Com o desenvolvimento industrial no inicio do século XX a necessidade de alfabetizar os adultos crescia porem com algumas visões distorcidas e de puro interesse político essa classe continuava a ser desvalorizada e esquecida.

Em 1940 verificou-se um alto índice de analfabetismo no país precisando criar um fundo destinado á alfabetização, assim muitas tentativas foram empregadas entre elas a 1ª Campanha de Educação de adultos, depois apareceu o 1º Congresso Nacional de Educação de adultos. Todavia essa mobilização não foi suficiente para mudar o olhar preconceituoso e o descaso do governo.

Partindo disso iniciou-se uma campanha nacional para entender a situação da educação de adultos e quais os investimentos necessários para estes.

O resultado dessa ação foi que a idéia que eles tinham de incapacidade de aprendizagem dessa classe foi derrubada, com isso muitas críticas foram feitas ao método de alfabetização adotado pelo governo ocasionado a baixa freqüência dos alunos, péssimas condições do funcionamento das aulas e professores despreparados com má remuneração.

A educação de adultos não teve seu fim definitivo devido ao método inovador de alfabetizar que Paulo Freire empregou. Uma educação democrática e libertadora voltada para vivência dos educandos, mudando a visão sobre o problema do analfabetismo surgindo então um novo paradigma pedagógico entre a problemática educacional e a problemática social.

O analfabetismo que antes era apontado como causa de pobreza e da marginalização passou a ser, então, interpretado como efeito da pobreza gerada por uma estrutura social não igualitária (Soares, 1996).

Com a ideia de que o processo educativo deveria interferir na estrutura social, Paulo Freire passa a integrar o grupo de elaboração do Programa Nacional de Alfabetização de Adultos junto ao Ministério da Educação, processo esse interrompido pelo Golpe Militar, que reduziu a alfabetização ao processo de aprender a desenhar o nome.

Em 1967 o governo assumiu a alfabetização

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