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Educação De Jovens E Adultos

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Por:   •  10/11/2014  •  3.000 Palavras (12 Páginas)  •  183 Visualizações

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RESUMO

A educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade da Educação Básica que visa atender a um público cujo direito a educação foi negado por determinados motivos durante a infância e adolescência seja ele pela falta de vagas, seja pelos equívocos do sistema de ensino ou pelas condições sociais e econômicas desfavoráveis, ou mesmo provido de uma desmotivação em seguir a diante o estudo.

É importante saber que o material didático, e preparação do profissional que, irá ministrar suas aulas para esse publico, exige de constante evolução e adequação em comum acordo com a vivencia de cada aluno que ali decidiu recorrer aos seus estudos.

ABSTRACT

Education for Youth and Adults ( EJA ) is a form of Basic Education that aims to cater to an audience whose right to education is denied for certain reasons during childhood and adolescence it is the lack of vacancies , either by misunderstanding of the education system or by unfavorable social and economic conditions , or even provided with a motivation to follow before the study .

It is important to know that the teaching materials , and preparation of the professional who will teach their classes for that audience , requires constant evolution and adaptation in agreement with the experiences of each student that there decided to use their studies .

1- INTRODUÇÃO

O presente artigo tem por principal objetivo abordar a relevância e também importância do diálogo entre os envolvidos no processo de Educação de Jovens e Adultos o qual trata como a conhecida “EJA”, no Ensino Fundamental, fase II e Ensino Médio. Por se tratar de um assunto ainda muito vasto e complexo de pouco acesso e pesquisa voltada ao mesmo, pretende-se ampliar uma discussão que com toda a certeza possibilitará uma ampla reflexão por parte dos envolvidos nesta modalidade de ensino.

É sabido que o aluno que está na EJA, não concluiu seus estudos no período adequado de sua formação, por variáveis motivos. Entretanto, estes indivíduos retornam para a vida escolar e, muita das vezes, são vistos como se tivessem apenas ficado algum tempo fora da sala de aula e estivessem regressando de novo do ponto de onde pararam.

Frequentemente, os profissionais da educação esquecem que durante o tempo de ausência na escola, avida dessas pessoas mudaram em partes ou mesmo por completo, elas cresceram e se desenvolveram e, principalmente, aprenderam. Porém, deve-se questionar qual a importância da valorização do conhecimento empírico dos educandos para o desenvolvimento e a permanência dos mesmos na escola?

As trajetórias sociais e escolares em questão não significam sua paralisação nos tensos processos de sua formação mental, ética, cultural, social e política. Quando voltam à escola, carregam esse acúmulo de formação e de aprendizagens. (ARROYO, 2007, p.25)

Um dos fatores que ser revistos totalmente, é o fato de o conhecimento não formalizado não ser considerado e assim, o conhecimento intelectual acaba também deixando de ser considerado.

Desta forma, é necessário que um jovem ou adulto que ficou fora da escola e voltou, não seja tratado como uma criança grande. Para que isso aconteça, todos os envolvidos no processo educacional desse educando, devem estar atentos e preparados. Assim, Segundo Arroyo (2007, p. 25) “Ver esses processos formadores pode significar uma reconfiguração da própria EJA, da formação dos educadores, dos conhecimentos a serem trabalhados, dos processos e das didáticas.”

Sobre a preparação dos docentes de Jovens e adultos o documento das diretrizes curriculares nacionais de EJA indica que: [...] O preparo de um docente voltado para a EJA deve incluir, além das exigências formativas para todo e qualquer professor, aquelas relativas à complexidade diferencial desta modalidade de ensino. Assim esse profissional do magistério deve estar preparado para interagir empaticamente com esta parcela de estudantes e de estabelecer o exercício do diálogo. Jamais um professor aligeirado ou motivado apenas pela boa vontade ou por um voluntariado idealista e sim um docente que se nutra do geral e também das especificidades que a habilitação como formação sistemática requer (BRASIL, 2000, p. 56).

Embora o acervo sobre ensino para jovens e adultos, fase II e Ensino Médio, ainda seja bastante restrito, o material usado como fonte de pesquisa para este trabalho foi valoroso e colaborativo para discutir o papel do diálogo entre docentes e discentes na EJA.

Para essa discussão, são apresentadas questões sobre: quem são os educandos; a importância das conversas para o retorno e a permanência dos mesmos na escola; o papel dos profissionais que trabalham na Educação de Jovens e Adultos e, finalmente, a importância de um material diferenciado nessa modalidade.

Espera-se que este artigo contribua para a reflexão sobre o trabalho dos profissionais e consequentemente atue como coadjuvante na melhoria do processo ensino e aprendizagem.

1- PERFIL DOS ALUNOS EJA

Normalmente ouve-se dizer que os alunos da Educação de Jovens e Adultos são aqueles que saíram da escola e acabaram por não concluir os estudos no período adequado ao de sua faixa etária, e assim, consequentemente vem o motivos, onde em sua maioria o mais citado é por motivo de emprego, ou a distancia e ou difícil acesso a escola, entre outros, enfim, são variadas as causas, e assim que retornam para a escola são tidos como “atrasados” que necessitam recuperar o tempo perdido .

Tem se total convicção que o tempo perdido é irrecuperável, e que nem todos os alunos saíram da escola por necessidades e chances restritas, um grande número abandonou por vontade própria , talvez por adaptação, desmotivação o qualquer outro fator, ou mesmo pode ser citado o fato de alguns abandonarem os estudos assim que conseguiram alfabetizar e assim pararam sem o concluir.

Desta forma, assim como há infinidades de histórias presentes nas salas de aula de EJA, também há a necessidade do conhecimento dessas por aqueles que atendem os alunos da Educação de Jovens e Adultos. Os jovens, os adultos e os idosos que chegam até as instituições, buscam pelo seu direito à educação, trazem consigo uma bagagem que não pode ser deixada de lado, mas sim explorada e valorizada de modo que seja positiva para seu processo escolar.

Posteriormente, é preciso esclarecer que estes educandos não estão recuperando algo que perderam, mas sim fazendo valer seus direitos como cidadãos e tomando

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