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Educação Inclusiva

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Por:   •  13/4/2014  •  1.339 Palavras (6 Páginas)  •  409 Visualizações

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1- Introdução

O presente trabalho tem como objetivo proporcionar aos leitores do mesmo a compreensão da importância do processo de inclusão escolar dos alunos com necessidades especiais. Bem como fundamentar o futuro professor para a prática docente com recursos adaptativos para a inclusão escolar de alunos que especiais.

Através da citação de renomados autores pretende-se também analisar a história da educação especial e suas possíveis consequências na educação atual, apontar e utilizar os principais recursos pedagógicos necessários à aprendizagem dos alunos com necessidades especiais.

2- Histórica da Inclusão

Os portadores de necessidades especiais sempre foram vistos de acordo com o momento histórico e com a concepção adequada de cada período histórico. Neste sentido vemos que a concepção de especial na época era visto até mesmo de acordo com as crenças mitológicas e religiosas. Para Silveira e Nascimento (2013) na idade antiga, os humanos que apresentavam um comportamento diferente forma associados à imagem do diabo, feitiçaria, da bruxaria e do pecado, sendo isolados e até exterminados.

Graças ao desenvolvimento da medicina essa concepção passou por mudanças. Ainda no mesmo período já citado, médicos e profissionais das ciências dedicavam-se ao estudo das necessidades especiais. A medicina então passa a ter um espaço no estudo das deficiências. A mudança resumiu-se à descoberta de patologias. Assim, as pessoas com necessidades especiais continuavam segregadas em instituições como asilos e hospitais, porém, agora, com o objetivo de tratamento médico.

Nesse período, a sociedade agia de modo excludente. Não compreendendo as concepções dos especiais, agiam de formas preconceituosas e sem pudor. Para Sassaki (1997, p.16) citado por Silveira e Nascimento:

A sociedade, em todas a culturas, atravessou diversas fases no que se refere às práticas sociais. Ela começa praticando a exclusão social de pessoas que – por causa das condições atípicas – não lhe pareciam pertencer à maioria da população. Em seguida desenvolveu o atendimento segregado dentro de instituições, passo para a prática de integração social e recentemente adotou a filosofia da inclusão social para modificar os sistemas sociais gerais.

Fazendo um comparativo com a antiguidade, pode-se dizer que vivemos um momento de glória em relação a inclusão dos portadores de necessidades especiais. Mas é impossível negar a presença do preconceito para com os mesmos. As práticas preconceituosas de nossa sociedade refletem a história massacrante e limitante da pessoa com necessidades especiais.

Talvez, se o cenário para os portadores tivessem se desenhado de forma mais positiva na antiguidade, os mesmos estariam vivendo em melhores condições na atualidade sem precisar de políticas que garantam a inclusão do indivíduo na sociedade e no meio escolar.

3- O que é educação inclusiva.

O conceito e a prática da inclusão são muito recentes. Para Maia (2008) o movimento de inclusão social começou, para vários pesquisadores, apenas na segunda metade da década de 1980, atingindo seu apogeu na segunda metade da década de 1990. Nesse sentido, surge os defensores ferozes da escola especial, das classes especiais. Os mesmos questionam a educação inclusiva, a inclusão social.

Para os novos pensadores “as escolas regulares não estão preparadas para incluir esses sujeitos” (MAIA, 2008, p. 141). Sem negar essa afirmação, podemos concluir que apesar das dificuldades, é inegável a importância dos movimentos que se apresentam pró-inclusão e dos significativos avanços sobre este tema.

Nesse sentido, faz-se necessário a definição de educação inclusiva. Para Mrech (2013) se entende por educação inclusiva o processo de inclusão dos portadores de necessidades especiais ou de distúrbios de aprendizagem na rede comum de ensino em todos os graus.

Mas no que se baseiam as práticas dessa inclusão? As escolas estão preparadas para receber esses alunos especiais? E os alunos que não são portadores de necessidades especiais, como ficam diante dessa nova concepção escolar. Muitos são os questionamentos que se apresentam diante da inclusão. E Farinha e Batista (2009, p. 04) tentam nos responder:

A prática dessa inclusão baseia-se na aceitação das diferenças individuais, a valorização de cada pessoa, a convivência na diversidade e a aprendizagem por meio da cooperação. Nessa perspectiva a segregação prejudica a todos, pois as crianças que não possuem deficiência perdem a oportunidade de conhecer a vida humana em todas as suas dimensões e dificuldades.

A definição acima nos mostra o quanto a inclusão se torna algo importante e Silveira e Nascimento (2013, p. 23) nos confirma isso quando nos diz que

a escola inclusiva parte do pressuposto de que todas as crianças podem aprender e fazer parte da vida escolar social. A diversidade é valorizada, acreditando que as diferenças fortalecem a turma e oferecem os envolvidos maiores oportunidades para aprendizagem.

4- Formação de professores.

Talvez um dos maiores problemas da educação inclusiva encontra-se na capacitação de profissionais que possam atender melhor esses indivíduos portadores de necessidades especiais. Maia (2008) salienta que os educadores das escolas regulares não estão preparados para a diversidade a ser encontrada – as distintas áreas de necessidades especiais.

As vezes esse profissionais que não são preparados, mas que trabalham com essa especialidade adotam o discurso de que a teoria não conta, o que importa é prática. Nesse sentido, eles acabam se apoiando apenas nas experiências que os mesmos acabam adquirindo durante a vida profissional.

No parágrafo III do artigo 59 do capítulo V da LDB em relação

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