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Educação pré-escolar e escola primária no BRASIL

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Por:   •  22/2/2014  •  Tese  •  9.727 Palavras (39 Páginas)  •  466 Visualizações

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PEDAGOGIA – HISTORIA DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA

MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO ESCOLAR NO BRASIL CONTEMPORÂNEO

SANTO ANASTACIO – SP

2013

INTRODUÇÃO

Serão abordados através deste trabalho os conteúdos das aulas de Historia da Educação e da Pedagogia, para fins de avaliação deste curso de Pedagogia. Estando este trabalho organizado por itens que caracterizam textos da referida matéria no corpo de “Desenvolvimento”, “Considerações Finais” e apêndices que apontam à apreensão dos conhecimentos socializados de forma geral, adquiridos através de pesquisas e entrevistas “in lócus”.

DESENVOLVIMENTO

EDUCAÇÃO INFANTIL E O ENSINO FUNDAMENTAL NO BRASIL

EDUCAÇÃO INFANTIL

A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica, ela estabelece as bases da personalidade humana, da inteligência, da vida emocional, da socialização. As primeiras experiências da vida são as que marcam mais profundamente a pessoa.

Quando positivas, tendem a reforçar, ao longo da vida, as atitudes de autoconfiança, de cooperação, solidariedade, responsabilidade. As ciências que se debruçaram sobre a criança nas ultimas décadas, investigam como se processa o seu desenvolvimento, coincidem em afirmar a importância dos primeiros anos de vida para o desenvolvimento e aprendizagem posteriores. E tem oferecido grande suporte para a educação formular seus propósitos e atuação a partir do nascimento. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade» (art. 29). A educação infantil é oferecida em creches, para crianças de zero a três anos de idade, e pré-escolas, para crianças de quatro a seis anos.

O ENSINO FUNDAMENTAL

Um diagnóstico preciso da situação do ensino fundamental no Brasil tem como pressuposto verificar se os direitos constitucionais, garantidos na Constituição Federal de 1988 (CF/88), em especial nos artigos 205 a 208, estão sendo perseguidos pelas políticas educacionais implementadas no país pelo Poder Público. A CF/88 estabelece a educação como direito de todos e dever do Estado, e declara como princípios do ensino não só a igualdade de condições de acesso e permanência, mas a correspondente obrigação de oferta de uma escola com um padrão de qualidade, que possibilite a todos os brasileiros e brasileiras-pobres ou ricos, do sul ou do norte, negro ou branco, homem ou mulher – cursar uma escola com boas condições de funcionamento e de competência educacional, em termos de pessoal, material, recursos financeiros e projeto pedagógico, que lhes permita identificar e reivindicar a “escola de qualidade comum” de direito de todos os cidadãos. O ensino fundamental, cujo objetivo maior é a formação básica do cidadão, tem duração de oito anos e é obrigatório e gratuito na escola pública a partir dos sete anos de idade, com matrícula facultativa aos seis anos de idade.

A oferta do ensino fundamental deve ser gratuita também aos que a ele não tiveram acesso na idade própria.

Os municípios se tornaram entes federais e, portanto com capacidade autonômica de gerar uma legislação adequada a suas peculiaridades locais e sendo assim capaz de dar contada educação infantil e ensino fundamental sendo que antes esta era a função somente do Estado a lei 9424/96 a disciplinarização do financiamento através do FUNDEF hoje FUNDEB , houve um maior controle da destinação dos recursos públicos para o ensino fundamental.

A ORIGEM DA EDUCAÇÃO NO BRASIL, OS JESUITAS

Sabe-se que as primeiras escolas surgiram com a chegada dos jesuítas, no ano de 1540, o papa Paulo III aprovou a criação da ordem dos jesuítas ou Companhia de Jesus, fundada pelo militar espanhol Inácio de Loyola, em 1534. A Companhia de Jesus como era chamada na época tinha como integrantes os jesuítas. Estes foram encaminhados aos continentes africano, americano e asiático. O seu objetivo principal era o de transformar os nativos em novos católicos, através da catequização ou ensino da língua portuguesa, doutrina católica e hábitos europeus. Os índios brasileiros foram catequizados por jesuítas como, por exemplo, Padre Manoel da Nobre e José de Anchieta.

Inspirando-se na estrutura militar, os jesuítas consideravam-se os "soldados da Igreja", cuja missão era combater a expansão do protestantismo. O combate deveria ser travado com as armas do espírito, e para isso Inácio de Loyola escreveu um livro básico, Os Exércitos Espirituais, propondo a conversão das pessoas ao catolicismo, mediante técnicas de contemplação.

Os jesuítas criaram escolas religiosas como parte da estratégia, também a catequese dos ditos “não cristãos”, empenhava - se para convertê-los ao catolicismo, assim como os povos dos continentes recém descobertos.

Desta forma alcançavam o tão esperado objetivo de expandir o domínio católico.

QUADRO CRONOLÓGICO DAS PRINCIPAIS INSTITUIÇÕES ESCOLARES NO BRASIL

ANO PERÍODO JESUÍTICO (1549 - 1759)

1549 • Chega ao Brasil o primeiro grupo de seis padres jesuítas, chefiados por Manuel de Nóbrega, marcando o início da História da Educação no Brasil (nos moldes europeus).

• Quinze dias após a chegada fundam, na cidade de Salvador, a primeira escola elementar.

1554 • São fundadas as escolas jesuítas de São Paulo de Piratininga, tendo como seu primeiro professor o padre José de Anchieta, e a da Bahia.

1556 • É fundado o colégio jesuíta de Todos os Santos.

• Começa a vigorar as "Constituições da Companhia de Jesus", incluindo a aprendizagem do canto, da música instrumental e o estudo profissional agrícola.

1567 •

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