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Emancipaçao Da Mulher

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Por:   •  9/11/2013  •  5.725 Palavras (23 Páginas)  •  295 Visualizações

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Maria Quitéria

Militar brasileira

Biografia de Maria Quitéria:

Maria Quitéria (1792-1853) foi militar brasileira. Pioneira na luta de reconhecimento da independência. Baiana de nascimento e com grande habilidade no uso da arma de fogo, inscreveu-se como voluntária para lutar contra as províncias que não reconheciam D.Pedro como imperador. A Bahia tinha grande contingente militar português e apresentou resistência às forças do imperador. Para comandar as tropas brasileiras D.Pedro enviou à Bahia o general Pierre Labatut, que organizou as tropas e que obtiveram as primeiras vitórias contra os portugueses. Maria Quitéria teve atuação destacada em lutas importantes. Foi condecorada com a Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul.

Maria Quitéria de Jesus (1791-1853) nasceu no dia 27 de julho, no sítio do Licorizeiro, no arraial de São José de Itapororocas, hoje Feira de Santana na Bahia. Filha do fazendeiro Gonçalo Alves de Almeida e Quitéria Maria de Jesus, que morreu quando a filha tinha dez anos. Quitéria assumiu a casa e cuidou dos dois irmãos. Seu pai casou pela segunda vez, mas logo ficou viúvo. Casou novamente e teve mais três filhos. Sua nova esposa não apoiava o comportamento independente de Maria Quitéria.

Maria Quitéria não frequentou a escola. Dominava a montaria, caçava e manejava armas de fogo. Deflagradas as lutas de apoio à independência em 1822, o Concelho Interino do Governo da Bahia, defendia o movimento e procurava voluntários para suas tropas. Maria Quitéria, interessada em se alistar, pediu permissão ao seu pai mas seu pedido foi negado. Com o apoio de sua irmã Tereza Maria e seu cunhado José Cordeiro de Medeiros, Quitéria cortou o cabelo, vestiu-se de homem e se alistou com o nome de Medeiros, no Batalhão dos Voluntários do Príncipe, chamado de Batalhão dos Periquitos, por causa dos punhos e da gola verde em seu uniforme.

Depois de duas semanas foi descoberta pelo pai, mas o major José Antônio da Silva Castro não permitiu que ela fosse desligada, pois era reconhecida pela disciplina militar e pela facilidade de manejar armas.

Maria Quitéria seguiu com o Batalhão para vários combates. Participou da defesa da Ilha da Maré, da Pituba, da Barra do Paraguaçu e Itapuã. No dia 2 de julho de 1823 quando o exército entrou na cidade de Salvador, Quitéria foi saudada e homenageada pela população. Tornou-se exemplo de bravura nos campos de batalha e foi promovida a cadete em 1823. Foi condecorada no Rio de Janeiro com a Ordem Imperial do Cruzeiro do Sul, em uma audiência especial onde recebeu a medalha das mãos do próprio imperador D. Pedro I.

Reformada com o soldo de alferes, voltou para Bahia com uma carta do Imperador dirigida a seu pai, pedindo que ela fosse perdoada pela desobediência. Casou-se com um namorado antigo, o lavrador Gabriel Pereira de Brito, com quem teve uma filha, Luisa Maria da Conceição. Viúva, mudou-se para Feira de Santana, para tentar receber parte da herança do pai que havia falecido em 1834. Desistindo do inventário mudou-se com a filha para Salvador, onde morreu quase cega em total anonimato. Seus restos mortais estão sepultados na Igreja Matriz do Santíssimo Sacramento no bairro de Nazaré em Salvador.

Resumo

O presente estudo apresenta como tema a evolução das mulheres ao longo dos tempos, numa perspectiva histórica. A pesquisa resgata de forma descritiva as suas conquistas desde a sua criação no paraíso até os dias atuais. No seu desenvolvimento investiga o problema da pesquisa: - Como as mulheres emanciparam-se? Frente ao novo paradigma que se instala o mundo, a questão das mulheres é a grande causa da humanidade. As mulheres emanciparam-se, entraram no mundo do trabalho, passaram a votar e participam das mediações no mundo da política. Fatos esses que não se completam de forma plena, pois ainda hoje, existe a desvalorização do trabalho em algumas profissões. Na esfera doméstica há violência e ainda prevalecem os baixos salários em relação aos homens. Diante da imposição do paradigma, este ainda não aprendeu a conviver com a emancipação feminina. Numa perspectiva inclusiva busca-se unir a diversidade de idéias com acessibilidade no intuito de humanizar e emancipar. De modo que possam tornar-se autônomas e conscientes da sua importância no mundo para desenvolver uma cultura de paz.

Introdução

O presente estudo apresenta como tema a evolução das mulheres ao longo dos tempos, numa perspectiva histórica. A pesquisa resgata de forma descritiva as suas conquistas desde a sua criação no paraíso até os dias atuais. No seu desenvolvimento investiga o problema da pesquisa: - Como as mulheres emanciparam-se?

Frente ao novo paradigma que se instala o mundo, a questão das mulheres é a grande causa da humanidade. Numa perspectiva inclusiva busca-se unir a diversidade de idéias com acessibilidade no intuito de humanizar e promover a sua emancipação. De modo que possam tornar-se autônomas e conscientes da sua importância no mundo.

A diversidade numa perspectiva inclusiva leva a perceber e a compreender as diferenças. A entender os estereótipos a que foram atribuídas às mulheres, pois para cada mulher sensível, há um homem cansado de ser forte. Obrigado a carregar nas costas as responsabilidades da família, da empresa e da comunidade. Atrás de cada mulher emotiva, há um homem com vontade de chorar e compartilhar suas dores. Junto à mulher positiva, há um homem obrigado a competir para demonstrar a sua masculinidade. Geralmente ao lado da mulher que serve como objeto sexual, há um homem preocupado em comprovar a sua virilidade, fato que exige uma ruptura com a objetualização do corpo. A cada mulher sem emprego, sem renda, sem ocupação, existe uma pessoa ou uma família em estado de risco social.

As mulheres procuram ansiosas pela liberdade, mas infelizmente muitos homens não conhecem o caminho e não aprenderam a re-significar os sentidos apontados pelos novos preceitos e olhares femininos. Na busca dessa parceria procuram-se as asas. Um equilíbrio entre os gêneros masculino e feminino, de modo que possa voar para um mundo sem fronteiras, voltado para a humanização e a emancipação de todos os seres no planeta.

O Princípio dos Tempos

No limo da terra, certo dia Deus assoprou sobre o rosto do homem e lhe deu a vida. Assim, o colocou para viver na terra em contato com a natureza. A estadia era agradável,

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