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Emprego

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Por:   •  10/1/2013  •  1.663 Palavras (7 Páginas)  •  1.303 Visualizações

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1.Introdução

Através deste trabalho pretendemos falar acerca do emprego e sobre questões relacionadas com este mesmo tema, como a sua definição e a sua importância tanto para o empregador como para o empregado.

Atualmente uma das maiores preocupações da sociedade em geral é conseguir arranjar emprego de forma a “angariar” recursos monetários, e se tal não acontecer significa que tais indivíduos de uma determinada sociedade se encontram no desemprego. E é a partir daqui que vamos também dar a conhecer as formulas que nos permitem estudar várias taxas e vários tipos de desemprego, que tanto aumentou na Europa, como no nosso país.

2. Definição de Emprego

O emprego pode ter duas vertentes, a primeira é relativa ao ato de empregar, ou seja, quando a um individuo lhe é oferecido um trabalho e a segunda vertente diz respeito à designação de ocupação/oficio (sinónimos de trabalho).

Durante muitos anos, a escravidão era considerada o trabalho predominante, em que o escravo era propriedade do seu dono, poderia ser vendido e tudo o que obtia do seu trabalho era unicamente para o seu patrão. No século XIX, começaram a surgir os sindicatos e a democracia teve um grande avanço, o que levou ao fim da escravidão.

Na atualidade, o trabalho é remunerado, ou seja, a entidade patronal cria um contrato que vigora certas leis, onde se encontram direitos e deveres do trabalhador, e este é pago pela função que irá desempenhar. Os contratos de trabalho apresentados ao trabalhador podem ser do tipo sem termo, termo certo ou termo incerto.

3. Formulas Relativas ao Emprego

Taxa de emprego= Emprego / População em idade de trabalhar

Taxa de desemprego = Desemprego / população activa

Taxa de participação = População activa / população em idade de trabalhar

Taxa de actividade= População activa / população residente total

3.1. População Ativa

O conceito de população ativa corresponde a um indicador de carácter económico-demográfico que avalia o número de habitantes de um determinado país que, num dado momento, fazem parte da força de trabalho da respetiva economia, e também aqueles que se encontram aptos para fazer parte da mesma, estando nela incluídos os desempregados e excluídos os domésticos, os reformados, os jovens em idade escolar, os acamados permanentes, entre outros que representam assim a população inativa.

3.2 População em Idade para Trabalhar

Segundo o artigo 68º do código civil, a idade mínima para trabalhar é aos 16 anos, caso um menor com idade inferior aos 16 anos tenha terminado a escolaridade obrigatória só poderá executar trabalhos leves e que sejam adequados às suas condições físicas e mentais, e em caso de uma empresa familiar, o menor deverá ser acompanhado sempre por um vigilante do seu agregado familiar e, ou, um maior de idade.

3.3 População Residente Total

Define-se por população residente o conjunto de indivíduos que habitam a maior parte do ano e detêm a totalidade, ou a maior parte, do seu trabalho num determinado país ou local.

3.4 Desemprego

O termo desemprego refere-se à falta de trabalho, ainda assim um desempregado é um indivíduo que faz parte da população activa ou seja, que se encontra em idade de trabalhar e que anda à procura de emprego embora sem sucesso.

4. Categorias do Desemprego

Relativamente à teoria económica o desemprego tem várias explicações que podemos identificar nas suas 3 categorias, sendo as seguintes: desemprego clássico, desemprego keynisiano e desemprego de segmentação do mercado de trabalho.

4.1 Desemprego clássico

O desemprego clássico deriva de um custo excessivo do trabalho e mantém-se apenas caso os mecanismos de mercado não realizem espontaneamente o equilíbrio entre a oferta e a procura, esta situação deve-se à rigidez de alguns factores, como por exemplo:

- Pouca flexibilidade da legislação laboral

- Subsídios de desemprego generosos

- Salários mínimos elevados

- Fortes pressões sindicais.

Quando existe um equilíbrio da economia surge a definição do pleno emprego dos recursos, não existindo um desemprego involuntário.

Em política económica, para restabelecer o pleno emprego é necessário flexibilizar o mercado de trabalho e remover as imperfeições detectadas que impedem/dificultam o ajustamento.

As vias que provocam o desemprego caso exista um custo excessivo de mão-de-obra são:

- Gerar uma remuneração insuficiente do capital;

- Incentivar as empresas a substituírem, na medida do possível, trabalho por capital;

- Contribuir para a substituição da produção nacional pela produção estrangeira.

“A experiência entre as duas guerras mundiais mostrou que o desemprego podia desenvolver-se e manter-se numa situação de subutilização da capacidade produtiva e que a diminuição dos salários em vez de restabelecer o equilíbrio, agravava a crise.”

4.2. Desemprego Keynesiano

O desemprego keynesiano, teoria económica realizada pelo inglês John Maynard Keynes, baseia-se no seguinte conjunto de factores: os consumidores retiram das suas poupanças uma percentagem para a renda, ou seja, quanto maior for a renda, maior percentagem é retirada das poupanças. Logo, caso a renda aumente, em função do aumento do emprego, a taxa de poupança aumenta consequentemente.

Quando tal acontece, a taxa de acumulação de capital também aumenta, a produtividade marginal do capital diminui e o investimento é reduzido, pois o lucro é proporcional à produtividade marginal do capital. Dá-se então um excesso de poupança relativamente ao investimento,

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