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Endoscopia gastroduodenal após administração de nimesulida, monofenilbutazona e meloxicam em cães

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Por:   •  11/11/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  4.890 Palavras (20 Páginas)  •  290 Visualizações

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IV Período de Medicina Veterinária

Maique Carvalho de Freitas

Endoscopia gastroduodenal após administração de nimesulida, monofenilbutazona e meloxicam em cães

Santa Teresa

2014

Maique Carvalho de Freitas

Endoscopia gastroduodenal após administração de nimesulida, monofenilbutazona e meloxicam em cães

Trabalho apresentado à disciplina

Farmacologia – do 4º Período de

Medicina Veterinária – da Escola São Franscisco

de Assis em Santa Teresa. Como

requisito para avaliação.

Orientador: Profª Renata Conti .

Santa Teresa

2014

Resumo:

Esse artigo científico teve como objetivo mostrar que o uso de nimesulida, monofenilbutazona e meloxicam são anti-inflamatórios seguros para o trato gastrintestinal de cães clinicamente saudáveis. Para isso foi realizado uma série de testes experimentais em cães, durante 21 dias. Adotou-se a estratégia de formar quatro grupos , onde cada grupo continha oito cães. Iniciou-se o tratamento em três grupos , deixando um dos grupos para controle. Todos os animais foram avaliados por exames endoscópicos do estômago e duodeno antes do experimento e aos 10 e 21 dias de tratamento. Ao fazer a avaliação final do experimento, notou-se que os cães não manifestaram nenhuma alteração clínica e nem laboratorial durante esse período de estudos e análises. A avaliação endoscópica da mucosa gastroduodenal teve como resultado conclusivo apenas lesões consideradas de baixo grau. Avaliando os aspectos da mucosa gastroduodenal dos cães ao fim do tratamento pode–se então concluir que o uso de nimesulida, monofenilbutazona e meloxicam, pode ser considerado seguro para esse fim.

Introdução:

Esse estudo teve como objetivo principal caracterizar e comparar as alterações endoscópicas da mucosa gastroduodenal de cães clinicamente sadios submetidos a tratamento experimental com nimesulida, monofenilbutazona e meloxicam.

A nimesulida e o monofenilbutazona e o meloxicam, Que é o fármaco que quero abordar, são classificados como (AINE) anti-inflamatórios não esteroides, que conhecidamente tem ação deletéria sobre a mucosa do trato gastrentérico devido ao uso de forma indiscriminada e prolongada, causando manifestações clínicas no sistema digestório, em especial uma alta sensibilidade. Essa alta sensibilidade ocorre principalmente pela inibição da enzima cicloxigenase (COX) e à diminuição na produção de prostaglandinas.

As prostaglandinas são responsáveis pela proteção da mucosa gastrintestinal, como a produção de muco e secreção de bicarbonato, a alta taxa de renovação epitelial e o aporte sanguíneo adequado para a mucosa (Kore, 1990; Taylor, 1999; Webb e Twedt, 2003).

E em relação a enzima cicloxigenase, é fato que existem duas isoenzimas de sua linhagem, a cicloxigenase 1 (COX-1) e a cicloxigenase 2 (COX-2).

A cicloxigenase 1 (COX-1) está normalmente presente nos tecidos; E a cicloxigenase 2 (COX-2) é induzida principalmente nos processos inflamatórios. Com o avanço das pesquisas nas áreas da ciência e tecnologia já é possível desenvolver fármacos de uso nas terapias anti-inflamatórias que tem uma ação específica e seletiva sobre a cicloxigenase 2 (COX-2), conseguindo bloquear a síntese dos mediadores da inflamação com mínima ação sobre a enzima cicloxigenase 1 (COX-1) , o que é muito para a manutenção dos mecanismos de defesa mediados pelas prostaglandinas, sem afeta-los.

O meloxicam é um AINE com seletividade e maior especificidade sobre a cicloxigenase 2 (COX-2), do que a COX-1 e por isso tem se mostrado mais seguro em relação aos efeitos adversos quando comparado a vários outros anti-inflamatórios mais antigos, que não tem essa ação seletiva sobre a COX-2 .

Desenvolvimento:

Foram utilizados 32 cães adultos, sem raça definida, 16 fêmeas e 16 machos, com peso corpóreo entre 10 e 20kg, clinicamente saudáveis. Todos os animais passaram por um check-up médico e tratados com vermicida, ectoparasiticida e ficaram em observação (quarentena) durante 15 dias. Também foram alimentados com a mesma ração, tiveram fornecimento de água à vontade ,e permaneceram no mesmo ambiente confinados, tudo isso para que todos os animais fossem tratados da mesma forma. Alguns exames laboratoriais como (hemograma completo, urinálise, flotação fecal, ureia, creatinina, alanina aminotransferase e fosfatase alcalina) foram realizados nos animais justamente para assegurar que nenhum dos animais apresentassem alterações hematológicas e bioquímicas sugestivas de doença. No final dos experimentos esses mesmos exames foram repetidos em todos os animais para avaliação dos resultados.

Após esses procedimentos os animais foram separados, por sorteio, em quatro grupos de oito cães, onde cada grupo teve machos e fêmeas inseridos de igual forma.

O grupo 1 recebeu nimesulida na dose de 5mg/kg, uma vez ao dia, pela via oral, e 1ml de solução fisiológica, uma vez ao dia, pela via intravenosa;

O grupo 2 foi submetido ao uso de cápsulas de placebo, uma vez ao dia, pela via oral, e monofenilbutazona, na dose de 30mg/kg, uma vez ao dia, pela via intravenosa;

Ao grupo 3 foi administrado meloxicam na dose de 0,1mg/kg, uma vez ao dia, pela via oral, e 1ml de solução fisiológica, uma vez ao dia, pela via intravenosa;

E os animais do grupo 4 receberam cápsulas de placebo, uma vez ao

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