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Engenharia De Metodos

Artigo: Engenharia De Metodos. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  30/9/2014  •  2.601 Palavras (11 Páginas)  •  1.140 Visualizações

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ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

6° Semestre

Atividades Práticas

Supervisionadas

Engenharia de Métodos

Etapa 1

Data de entrega:

Professor (a):

Equipe:

Engenharia de Métodos

Objetivos da Engenharia de Métodos:

Equilíbrio entre aumento de produtividade e diminuição de desgaste físico. Técnicas para registro e análise do trabalho, estudo dos movimentos, simplificação das tarefas e desenvolvimento de um método melhorado.

Medida do Trabalho:

Cronometragem, amostragem, tempos predeterminados e métodos fisiológicos.

BARNES, R. Estudo de Movimentos e de Tempos; São Paulo: Blücher, 2001. CURY, Antônio. Organização e métodos: uma visão holística. 8ª ed. São Paulo: Atlas, 2006.

SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO.................................................................................................. 1

2 - ETAPA 1................................................................................................................3

2.1 - Passo 1..............................................................................................................3

2.2 – Passo 2..............................................................................................................4

2.3 – Passo 3..............................................................................................................5

4 - CONCLUSÃO..........................................................................................................8

ETAPA 1

Aula-tema: Fundamentos da Engenharia de Métodos/Resolução de Problemas.

1° Passo

Pesquisar, em sites e livros da área de Engenharia de Métodos, sobre a evolução dos estudos ao longo do tempo, obtendo informações sobre:

1. Histórico.

2. Origem e segmentos aplicados inicialmente.

3. Principais nomes relacionados.

4. Surgimento e evolução no Brasil.

5. Técnicas e ferramentas associadas.

Histórico da Engenharia de Métodos

Durante muito tempo houve discussões relativas ao que era mais importante: estudo de tempos ou de movimentos.

Atualmente, percebe-se que não há distinção, porém complementaridade. O que se recomenda é a realização do estudo de movimentos antes do estudo de tempos, movimentos racionalizados levam a um melhor resultado em tempo, é importante ainda, entender que a aplicação do estudo de tempos e de movimentos de maneira rígida, pode ser contraproducente, devem ser, portanto, utilizadas as melhores ideias de Taylor e dos Gilbreth.

A consolidação e disseminação destes trabalhos foram realizadas pela ASME (American Society of Mechanical Engineers)

Definições de Engenharia de Métodos.

Apesar do desenvolvimento ocorrido à mesma época, os estudos de movimentos e de tempos passaram a ser utilizados conjuntamente a partir de 1930.

Tal conjunto passou a ser denominada Engenharia de métodos.

Sua definição comporta quatro fases distintas, é o estudo sistemático dos sistemas de trabalho com os seguintes objetivos:

1. Desenvolver o sistema e o método preferido (custo);

2. Padronizar esse sistema e método;

3. Determinar o tempo gasto por uma pessoa treinada, qualificada, para executar esse padrão;

4. Orientar o treinamento dotrabalhador no método.

Estudos de Movimentos (método).

Projeto de um sistema de produção ou de uma sequencia de operações e procedimentos

Devem ser considerados, assim, o sistema e seus elementos.

Deve ser utilizado um método sistemático (científico ou de engenharia): metodologia de resolução de problemas.

O método desenvolvido deve ser o mais próximo do ideal, não sendo buscada somente a melhoria do método atual. Determinar o número-padrão de minutos que uma pessoa qualificada, treinada e experiente para executar uma tarefa específica trabalhando normalmente.

Métodos mais comuns: cronometragem, tempos elementares, tempos sintéticos e amostragem do trabalho.

Utilização: planejamento e programação, controle dos custos de mão de obra, entre outras.

Surgimento E Evolução No Brasil.

No Brasil, desenvolveu-se com o nome de Engenharia de Produção e/ou Econometria, a partir de 1950. Outros fatores como o recente desenvolvimento japonês e a adoção da temática da Qualidade & Produtividade como pontos centrais nas empresas e organizações privadas, públicas, industriais, serviços e de governos, consolidaram essa difusão.

Como nasceu dentro da Engenharia Mecânica, a Engenharia de Produção industrial, da Econometria se dedicou inicialmente às dimensões físicas dos sistemas produtivos. Na década de setenta, notou-se mesmo no Brasil, que os conceitos e métodos próprios da Engenharia de Produção - Econometria ganhou notável desenvolvimento e tornaram-se independentes de qualquer área tecnológica sendo aplicada a todas as áreas clássicas das engenharias. A Engenharia de Produção é uma habilitação específica aplicável a qualquer uma das seis grandes áreas da engenharia e economia como um todo, segundo Mario Henrique Simonsen. Assim, existem cursos de Engenharia de Produção Plena (envolvendo todas as seis grandes áreas), Engenharia de Produção Elétrica, Engenharia de Produção Civil,Engenharia de Produção Mecânica, Econometria, etc.

O curso de Engenharia de Produção da UFRJ, Universidade de Brasília, Fundação Getúlio Vargas, e ao lado do curso similar da Escola Politécnica da USP, são pioneiros no país, tendo servido para o efetivo desenvolvimento da Engenharia de Produção no país, além de ter sido, e de ser, modelo para a implantação de diversos cursos congêneres em outras universidades. Na UFRJ, o curso de Engenharia de Produção foi aprovado por seu Conselho Universitário

em 22 de abril de 1971 como curso de Engenharia Industrial. Teve sua primeira turma iniciando o ciclo profissional no primeiro semestre de 1971. Quando esta turma estava por finalizar seu curso, no segundo semestre de 1973, foi aprovado pelo Conselho Federal de Educação do MEC (em 25 /01/74) o currículo mínimo de Engenharia de Produção. Sendo esta última denominação a que tomava mais peso em todo o pais houve por bem a Escola de Engenharia propor alteração do nome para curso de Engenharia de Produção o que foi aprovado pelo Conselho Universitário em 2 de maio de 1974. Em 9 de maio de 1975 o curso obteve o reconhecimento final junto ao CFE/MEC tendo este reconhecimento sido publicado no Decreto no 75.854 de 11/06/75.

2° Passo

Assistir aos vídeos indicados a seguir, o que será o ponto inicial para o desenvolvimento

desta ATPS.

Paletização Conceito.

Palete ou pálete (do inglês pallet, por sua vez oriundo do francês pallete) é um estrado demadeira, metal ou plástico que é utilizado para movimentação de cargas.

A função dos paletes é viabilizar a otimização do transporte de cargas através do uso de paleteiras e empilhadeiras, obtendo com isso vantagens.

É mais econômico juntar diversos volumes em um só e mover este único volume através do canal de distribuição do que mover volumes individuais.

Objetivos da otimização: proteção e economia no transporte e manuseio.

Paletização: Consolidação de diversas unidades de produto acabado ou semi-acabado sobre uma plataforma de madeira (estrado) ou outro tipo de material, visando tornar mais ágeis e seguras as operações de manuseio, armazenagem, movimentação através de empilhadeiras e paleteiras, transbordo e transporte, reduzindo, em grande parte a mão de obra e agilizando o processo de movimentação do produto.

Definição: É uma plataforma destinada a suportar cargas, que permite a movimentação mecanizada das mesmas por meio de garfos, ou, eventualmente, com o auxílio de outros dispositivos.

Vocação das cargas para o palete:qualquer carga fisicamente adaptável a um palete pode, em princípio, ser considerada paletizável.

A madeira é a matéria prima para a fabricação de paletes, no entanto, existem muitos tipos de paletes, dependendo do uso e tipo de carga (Paletes metálicos, de plásticos, de papelão).

3° Passo

Discutir entre os componentes do grupo, com base nos vídeos do passo anterior, sobre a

operação principal de paletização das caixas, e as secundárias, de transporte e armazenagem

dos paletes, observando:

1. Os problemas na operação.

2. Analisar esses problemas.

3. Propor soluções possíveis.

4. Avaliar as alternativas.

5. Recomendar ações.

Os Problemas na Operação.

A paletização, o dimensionamento de embalagens primárias e de caixas de embarque é um tema extremamente estratégico para uma operação logística. É muito comum encontrarmos paletes comuma altura não adequada, espaços em paletes, excesso de sobras nas embalagens primárias, entre outros. Esses problemas impactam muito a eficiência de uma operação logística, especialmente quando olhamos os temas de custos, distribuição e armazenagem.

Análise da Operação.

No atual contexto de competitividade dos mercados, nos quais os agentes da cadeia de abastecimento pressionam por preços e impõem pedidos (lotes) e prazos cada vez menores (just-in-time) e os exigentes consumidores cada vez menos fiéis às marcas clamam por preço, qualidade e disponibilidade, não é possível elaborar uma análise simplista sob risco de obtenção de resultados totalmente distorcidos.

Para uma análise adequada da logística de distribuição deveremos considerar no mínimo os seguintes aspectos:

Visão sistêmica da logística; Caracterização das restrições e condições para preservação; Acondicionamento (embalagem e unitização); Armazenagem (movimentações, estocagens, transferências e transbordos); e Transporte.

Visão sistêmica da logística.

Um equívoco muitas vezes percebido é a análise isolada de apenas um componente da logística sem levar em consideração os demais e a interdependência que há entre eles. Daí a importância da visão sistêmica da logística, quando da análise de qualquer dos seus elementos.

Logística - é um processo abrangente que integra o fluxo de materiais e informações, desde a fase de projeto e planejamento de um produto, recebimento de matérias-primas

e componentes, produção, armazenagem, distribuição e transporte, de forma atender àsnecessidades do cliente. Por sua vez, o ciclo descrito é apenas de um dos elos da cadeia de abastecimento (supply chain), de somente uma das empresas envolvidas.

Se por um lado é importante a visão sistêmica, por outro é necessário o estudo individual das características, inter-relações e custos dos elementos.

Logística de produção - tem início com o planejamento, programação e controle da produção (PPCP), lotes, produção, manuseio, movimentação interna e estoques em processo.

Logística de armazenagem - recebe os fluxos da produção e providencia a movimentação e estocagem de produtos acabados, unitização, processamento e expedição de pedidos.

Logística de distribuição e transporte - efetua o planejamento da distribuição (centralizada, CDs, atacadistas, varejistas, representantes, etc.), define as modalidades e rotas de transporte, sendo responsável desde a retirada dos estoques, expedição até a entrega no local designado pelo cliente.

Fluxo de informações - é fundamental na logística, contando com modernas ferramentas de TI (Tecnologia de Informação) como: ERP (software corporativo), EDI (intercâmbio eletrônico de informações), WMS (gerenciamento de armazém), código de barras, roteirizadores, rastreadores, etc.

Custo logístico - é soma dos custos de todos os elementos da cadeia logística, inclusive os relativos à administração do fluxo de informações.

Além dos custos dos elementos descritos acima, existem os custos de estocagem nos armazéns, em processo, centros de distribuição externa, em trânsito, etc., que devem ser detalhados em custos de:inventário, financeiro de estoque, seguros e segurança, equipamentos, mão-de-obra, obsolescência, etc.

Outro custo importante no contexto logístico é o relativo às vendas perdidas, devido à ruptura (descontinuidade) dos estoques e/ou baixos níveis de serviço.

A partir do exposto acima e entendendo o caráter sistêmico da logística, poderemos analisar de forma criteriosa e tangível a “logística de distribuição.

Acondicionamento (embalagem e unitização).

Acondicionamento - na sua forma mais abrangente, é um item fundamental para preservação dos produtos em toda a logística de distribuição, principalmente porque normalmente é especificado em conjunto com o desenvolvimento do produto, tornando difícil qualquer adaptação durante o processo, desde o momento da embalagem, armazenagem e transporte, até o ponto de venda e utilização pelo consumidor final.

Além de ser importante para a preservação do produto é vital sob o aspecto do custo logístico, principalmente da produtividade operacional em todas as etapas da cadeia de abastecimento.

Embalagem - é o envoltório para acondicionamento de um determinado produto e tem os seguintes fins:

Funções:

Primária: contém o produto, pode ser a medida de produção e a unidade de comercialização no varejo;

Secundária: é o acondicionamento (bandeja, filme, etc) das embalagens primárias (dúzia, fardo, etc), normalmente utilizada para disposição no ponto de venda no varejo;

Terciária: contentores de materiais resistentes (papelão, plástico,madeira, etc) para contenção das embalagens secundárias, movimentação manual e transporte. Normalmente é a unidade de atacado;

Quaternária: unitização das embalagens terciárias (palete) para armazenagem e transporte; e

Quinto nível: para preservação especial ou envio a distância (contêineres ou embalagens especiais). É múltipla da quaternária e assim sucessivamente são múltiplas umas das outras até a primária.

Além das funções citadas acima as embalagens devem se adequar a alguns padrões, por exemplo: os contentores devem ter um desenho ergonômico e não devem pesar mais de 15kg com carga; os paletes devem seguir o padrão PBR (para o Brasil) e os contêineres o padrão ISO (universal).

Armazenagem

O projeto e a operação de um armazém não pode restringir-se apenas a otimização do aproveitamento do espaço tridimensional, porem deverá conciliar todos os conceitos logísticos com as restrições e condições relacionadas à preservação do produto.

Alguns fatores e atividades que devem ser considerados:

Recebimento e expedição: é nessa fase que ocorrem as transferências e transbordos, que são menos problemáticos quando o material está paletizado, porém o manuseio poderá gerar danos à embalagem e ao produto.

Para agilizar o processo devem ser utilizados sistemas de código de barras e softwares de gerenciamento de armazéns (WMS);

Estocagem: Conforme já comentado acima não se deve priorizar exclusivamente o aproveitamento de espaço (densidade), devendo ser o mesmo balanceado com a seletividade (possibilidade de acesso direto) e freqüência (quantidade devezes que o produto é acessado).

Instalações prediais e equipamentos: Estes devem ser especificados de forma a otimizar os aspectos logísticos (densidade, seletividade, freqüência e custos) e os relativos à preservação do produto (temperatura, contaminação, ventilação entre os paletes, etc);

Seqüência de entradas e saídas: como foi visto acima o tempo normalmente é um fator agravante para as condições de preservação, portanto devem ser tomadas as precauções necessárias para que os produtos fiquem o menor tempo estocados. Para tal devem ser operacionalizados os conceitos de (primeiro que entra é o primeiro que saí) ou (primeiro que expira a validade é o primeiro que sai). Para assegurar com maior acura cidade tal operações devem ser utilizadas sistemas de gerenciamento de armazéns e sistemas de código de barras.

Picking (separação de produtos para atendimento do pedido): assim como o recebimento e a expedição essa também é uma área com alta incidência de manuseio e maior probabilidade de danos à embalagem e ao produto, portanto quando possível deverá ficar segregada do estoque, tanto para otimizar as atividades logísticas quanto para garantir a preservação dos produtos. Para agilizar o processo devem ser utilizados sistemas de código de barras.

Transportes:

Esta fase certamente é a mais vulnerável, principalmente porque normalmente sai do controle do embarcador, entretanto todos os esforços devem ser feitos para conciliar com as restrições e condições relacionadas à preservação do produto.

Fatores e atividades que devem ser considerados:Embarque e desembarque: tem problemas semelhantes aos apresentados na fase de recebimento e expedição, quando ocorre o transbordo, da mesma forma é menos problemático quando o material está paletizado (*), para atenuar o problema é necessária a existência de instalações adequadas de recebimento e expedição, e para agilizar o processo devem ser utilizadas docas niveladoras;

(*) Boa parte do investimento em unitização/paletização e equipamentos de carga e descarga serão absorvidos pela economia de manuseio e tempo de carga e descarga do veiculo de transporte.

Apesar das dificuldades apresentadas em relação à etapa de transporte, os equipamentos disponíveis no mercado são adequados.

Recomendações para as Ações.

Como a embalagem de transporte é diretamente ligada aos resultados dos negócios, é essencial que a empresa saiba o que é importante na paletização e embalagem de paletes. Na indústria de embalagens para transporte, o princípio dos 3Ps é fundamental para o sucesso da sua empresa e para um resultado ideal no cliente. Os três Ps são: Proteção, Precisão e Performance.

O princípio dos 3Ps é a base para soluções inteligentes e sustentáveis, um conceito orientado à capacidade de paletização e embalagem para paletização.

O foco principal são as capacidades adequadas, que possibilitam um procedimento eficiente - e, consequentemente, melhores resultados nos negócios. Estão inclusos proteção excelente do produto, qualidade eficiente, controle de custos e previsibilidade durante a operação. Todos esses fatores contribuem para aumentar a performance,para o seu benefício e de seus clientes.

Proteção - Um produto fabricado está em seu ponto mais alto de valor agregado, quando sai das instalações de produção. Por isso, uma danificação ou perda durante o transporte pode custar muito caro - tanto financeiramente, quanto para a reputação da marca.

Precisão - Como todos os sistemas complexos, uma empresa necessita de precisão para operar com sucesso. Precisão resulta em qualidade verdadeira. Precisão minimiza variações no processo e traz satisfação ao cliente em relação aos produtos da marca, com uma redução simultânea dos custos totais. Ela é a chave para um valor agregado real, onde todos os interessados são beneficiados.

Performance - Preferências dos clientes podem ser influenciadas pela capacidade de rendimento. Embalagens de transporte ajudam a melhorar muito a performance dentro e fora das instalações de produção.

Conclusão.

Concluímos que para ter sucesso na logística de um produto, é preciso conhecer bem o material a ser transportado e estudar os tipo de embalagem e como será acomodado este produto para que possa ser transportado adequadamente.

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