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Entrada de caixa

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Por:   •  17/9/2013  •  Resenha  •  732 Palavras (3 Páginas)  •  596 Visualizações

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Em princípio, uma unidade monetária hoje é preferível à mesma unidade monetária disponível amanhã. Postergar uma entrada de caixa (recebimento) por certo tempo envolve um sacrifício, o qual deve ser pago mediante uma recompensa, definida pelos juros.

São os juros que efetivamente induzem o adiamento do consumo, permitindo a formação de poupanças e de novos investimentos na economia.

Os juros devem ser eficientes de maneira a remunerar o risco envolvido na operação, a perda do poder de compra (inflação), o custo de oportunidade.

Outras denominações para juro são rendimento do capital, ganho sobre o capital ou remuneração do capital. Capital pode ser definido como sendo a quantia inicial que se tem ou que se recebe. Outras denominações para capital inicial são capital (C), principal (P), valor presente (VP), valor inicial, valor aplicado ou depósito inicial.

Montante é o resultado total que se obtém da aplicação do capital, ou seja, é quanto se recebe ou se paga pelo “empréstimo” do capital. O montante também é chamado de valor futuro (VF), valor de resgate, “capital + juros”, valor final ou valor capitalizado.

Período é definido como sendo o espaço de tempo pelo qual o capital ficou aplicado. Este dado vem representado por um número de períodos que podem ser, por exemplo, dias, meses, trimestres ou anos. Representamos o número de períodos pela letra (n), mas ele também pode ser identificado pela letra (t), de tempo.

A taxa de juros é o coeficiente que determina o valor do juro, isto é, a remuneração do fator capital utilizado durante certo período de tempo e se referem sempre a uma unidade de tempo (mês, semestre, ano, etc.) e podem ser representadas pela letra (i) equivalentemente de duas maneiras: taxa percentual e taxa unitária. A taxa percentual se refere aos “centos” do capital, ou seja, o valor dos juros para cada centésima parte do capital.

A taxa unitária centra-se na unidade de capital. Reflete o rendimento de cada unidade de capital em certo período de tempo.Inversamente, para transformar uma taxa unitária em sua forma percentual deve-se multiplicá-la por 100.

Nas fórmulas de matemática financeira, tanto o prazo da operação como a taxa de juros devem necessariamente estar expressos na mesma unidade de tempo. Os critérios de transformação do prazo e da taxa para a mesma unidade de tempo podem ser efetuados através das regras de juros simples (média aritmética) e de juros compostos (média geométrica), dependendo do regime de capitalização definido para a operação.

Os critérios (regras) de capitalização demonstram como os juros são transformados e sucessivamente incorporados ao capital no decorrer do tempo. Nesta conceituação podem ser identificados dois regimes de capitalização dos juros: simples (ou linear) e composto (ou exponencial).

O regime de capitalização simples comporta-se como se fosse uma progressão aritmética (PA), crescendo os juros de forma linear ao longo do tempo. Neste critério, os juros apenas incidem sobre o capital inicial da operação (aplicação ou empréstimo), não se registrando juros sobre o saldo dos juros acumulados.

No Regime de Capitalização composta (juros compostos), os juros de um período

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