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Epidemia

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Por:   •  2/3/2015  •  775 Palavras (4 Páginas)  •  306 Visualizações

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Os agentes de infecção em Epidemia e Os 12 Macacos são devastadores. Exterminam multidões em poucos dias. O público vê tudo com distanciamento, consciente ou inconscientemente protegido pela irrealidade trazida pelo termo ‘‘ficção-científica’’. Acabam que as armas biológicas são meros apetrechos narrativos. Daí a diferença entre verdade e ficção: os fatos são bem mais sórdidos, talvez por se fazerem sentir na pele.

Em ensaio sobre os filmes de sic-fi dos anos 50, quando o assunto favorito era uma possível guerra nuclear, a escritora Susan Sontag comentou: ‘‘Esses filmes, especialmente os japoneses, demonstram que há um trauma coletivo quanto ao uso de armas nucleares. Eles existem para exorcizar isso.’’ O caso agora é completamente diferente. A ficção se antecipou, discutiu a questão biológica antes mesmo que ela se tornasse uma emergência.

Ao antecipar a realidade, os filmes proporcionam um certo desconforto naqueles que deveriam se sentir protegidos — os espectadores. O caso de Os 12 Macacos é particularmente apavorante. Tudo se passa em 2035. Num futuro próximo, portanto. Com requintes de pessimismo, o diretor Terry Gilliam mostra a Terra depois que um vírus vitimou cinco bilhões de pessoas. À época do lançamento, em 1995, a referência imediata era o vírus HIV.

Em Epidemia, não são os números que assustam. São as imagens de corpos sendo atacados por vírus que destrói o tecido orgânico em questão de minutos. É uma forma de terror cada vez mais plausível, até porque os personagens vestem os mesmos trajes espalhafatosos usados por especialistas ao recolher material suspeito de contaminação por antraz. O clichê do cinema virou sinal de alerta.

O assunto domina as discussões nos Estados Unidos. O receio em abordar a questão biológica em filmes é tão forte quanto o de mostrar Nova York ou Washington em ruínas. ‘‘Não acho que devemos ter medo. As feridas só serão cicatrizadas se forem tocadas’’, disse ao The New York Times um executivo de Hollywood, sem se identificar. ‘‘Este caso é uma exceção, pois não sabemos o que fazer com ele. Sabe como é, essa história não terminou ainda.’’

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O coronel-médico Sam Daniels (Dustin Hoffman) investiga na África o reaparecimento de um vírus. A contaminação atinge os EUA por meio de um macaco infectado. Correndo contra o tempo, ele terá de encontrar o hospedeiro do vírus e produzir uma vacina.

Diretor: WOLFGANG PETERSEN

Informações Especiais: Menu Interativo / Escolha de Cenas / Idioma: Inglês / Legendas: Inglês, Português e Espanhol / Áudio Dolby Surround 5.1. / Versão Padrão e Widescreen / Produção / Bastidores.

Warner Home Video

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Tempo: 128 minutos

Cor: Colorido

Ano de Lançamento: 1995

Recomendação: 14 anos

Região do DVD: Região 4

Resenhas Editoriais:

Epidemia

Suspense de ação que nasceu de um assunto apavorante que, volta e meia, ronda o noticiário: o surgimento de vírus violentos, supermortais e até então desconhecidos, como o ebola e o hanta-vírus. O enredo bacana mexe com a caçada a um desses minimonstros e, para temperar a trama, adiciona uma convincente ´teoria de conspiração´, que não vamos contar aqui senão estraga. A tensão começa quando um grupo de cientistas militares americanos, liderados pelo coronel-médico Daniels (Dustin Hoffman), descobre que o terrível vírus Motaba, supostamente destruído há trinta anos, fez novas vítimas na África e, horror dos horrores, acaba de ser detectado numa cidade dos Estados Unidos. Daniels e sua fiel equipe entram em ação para localizar a origem do contágio, pegar o animal hospedeiro - um simpático macaquinho africano, contrabandeado para os EUA -, isolar o vírus para descobrir sua cura e, assim, impedir que o título do filme vire realidade. Acontece que, no meio dessa emergência, Daniels percebe uma estranha interferência por parte de seus superiores, os generais McClintock (Donald Sutherland) e Ford (Morgan Freeman), que...--por Bruno de André

Num centro médico da cidade de Los Angeles morrem várias pessoas contaminadas com um terrível vírus, quase sempre fatal, que se propaga com extrema facilidade e rapidez: o Ébola. E, tragicamente, o mesmo cenário repete-se em diversos centros médicos espalhados por todo o país. Incunbida de investigar a fonte de contágio do vírus a Dra. Marissa Blumenthel, do Centro de Controlo de Doenças de Atlanta vai, ao mesmo tempo, tentar encontrar, o mais depressa possível, a cura antes que o vírus que até então só surgiu nos centros médicos, saia para as ruas o que seria catastrófico. Numa situação tão dramática como esta a Dra. Marissa vai surpreender-se ao descobrir que há, por entre os seus superiores, pessoas interessadas em que a verdade não venha ao de cima e vai ficar a conhecer um terrível segredo médico.

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