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Estratégia Porter

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Por:   •  18/8/2014  •  1.335 Palavras (6 Páginas)  •  346 Visualizações

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1 - A ANÁLISE ESTRUTURAL DE INDÚSTRIAS

A estratégia competitiva de uma empresa é relacionada com o meio externo, como forças sociais, econômicas, mas o aspecto principal é a indústria ou as indústrias em que ela compete. A concorrência em uma indústria tem raízes em sua estrutura econômica básica e vai além do comportamento dos atuais concorrentes.

A meta da estratégia competitiva para uma unidade empresarial em uma indústria é encontrar uma posição dentro dela em que a companhia possa melhor se defender contra estas forças competitivas ou influenciá-las em seu favor. O conjunto das forças pode estar em todos os concorrentes, para o desenvolvimento de uma estratégia é necessário pesquisar e analisar as fontes de cada força.

1.1 Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência

Em empresas fabricantes de produtos que são substitutos bastante aproximados entre si, existe um alto grau de controvérsias com relação à definição apropriada, que gira em torno do grau de proximidade, produto, processo e limites geográficos de mercado.

1.2 Ameaça de Entrada

Novas empresas que entram para um setor trazem nova capacidade, desejo de ganhar parcela de mercado e recursos substanciais. A ameaça de entrada em uma indústria depende das barreiras de entrada, em conjunto com a reação que o novo concorrente pode esperar da partes dos concorrentes existentes. Se as barreiras são altas, o recém-chegado pode esperar retaliação acirrada dos concorrentes na defensiva, a ameaça de entrada é pequena.

1.3 Barreiras de Entrada

Existem seis fontes principais de barreiras de entrada:

1)Economias de Escala 2)Diferenciação do Produto 3)Necessidade de Capital 4)Custos de Mudança 5)Acesso aos Canais de Distribuição 6)Política Governamental

1.4 Preço de Entrada Dissuasivo

Se o nível corrente de preço é mais alto do que o preço de entrada dissuasivo, as empresas que pretendem entrar farão previsões de lucros acima da média, e a entrada ocorrerá.

1.5 Propriedades das Barreiras de Entrada

Algumas empresas podem dispor de recursos ou competência que lhes permitam superar a barreira de entrada em uma indústria a um custo mais baixo do que para a maioria das outras.

1.6 Experiência e Escala como Barreiras de Entrada

A empresa diversificada ou que opere em grande escala pode dividir os custos fixos de operação de suas instalações eficientes entre um grande número de unidades, enquanto a empresa menor, mesmo quando tem instalações tecnologicamente eficientes, não conseguirá utilizá-las plenamente.

1.7 Intensidade da Rivalidade entre os Concorrentes Existentes

A rivalidade entre os concorrentes existentes assume a forma corriqueira de disputa por posição e ocorre porque um ou mais concorrentes sentem-se pressionados ou percebem a oportunidade de melhorar sua posição.

1.8 Mudanças nas Condições da Rivalidade

Os fatores que determinam a intensidade da rivalidade competitiva podem mudar e realmente mudam.

1.9 Pressão dos Produtos Substitutos

Os produtos substitutos reduzem os retornos potenciais de uma indústria, colocando um teto nos preços que as empresas podem fixar com lucro. Quanto mais atrativa a alternativa de preço-desempenho oferecida pelos substitutos, mais firme será a pressão sobre os lucros da indústria.

1.10 Poder de Negociação do Compradores

Os compradores competem com a indústria forçando os preços para baixo, barganhando por melhor qualidade ou mais serviços e jogando os concorrentes uns contra os outros

1.11 Poder de Negociação dos Fornecedores

Os fornecedores podem exercer poder de negociação sobre os participantes de uma indústria ameaçando elevar preços ou reduzir a qualidade dos bens e serviços fornecidos. Fornecedores poderosos podem consequentemente sugar a rentabilidade de uma indústria incapaz de repassar os aumentos de custos em seus próprios preços.

1.12 Governo como uma Força na Concorrência na Indústria

O governo é um comprador ou um fornecedor, e pode influenciar a concorrência na indústria através das políticas adotadas. O governo pode, também, afetar a posição de uma indústria com substitutos através de regulamentações, subsídios, ou outros meios. Também pode afetar a rivalidade entre os concorrentes influenciando o crescimento da indústria, a estrutura de custos através de regulamentações, e assim por diante.

1.13 Análise Estrutural e Estratégia Competitiva

Uma vez diagnosticadas as forças que afetam a concorrência em uma indústria e suas causas básicas, a empresa está em posição para identificar seus pontos fracos e fortes em relação á indústria.

1.14 Posicionamento

O conhecimento das capacidades da companhia e das causas das forças competitivas colocará em destaque as áreas em que a companhia deve enfrentar a concorrência e aquelas em que deve evitá-la.

1.15 Análise Estrutural e Definição de Indústria

A análise estrutural, focalizando amplamente a concorrência bem além dos rivais existentes, deve reduzir a necessidade de debates sobre onde fixar os limites da indústria. Qualquer definição de uma indústria é essencialmente uma escolha de onde fixar a linha entre os concorrentes existentes e os produtos substitutos, entre as empresas existentes e as que podem vir a entrar na indústria, e entre as empresas existentes e os fornecedores e compradores. Fixar estas linhas é inerentemente uma questão de grau que tem pouco a ver com a escolha da estratégia.

1.16 Uso da Análise Estrutural

O quadro de referência pode ser usado para identificar rapidamente

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