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Estress No Trabalho

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Por:   •  6/6/2014  •  3.619 Palavras (15 Páginas)  •  294 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O estresse no trabalho é um problema crescente nas organizações. Insegurança relacionada a falta de estabilidade; a sensação de insuficiência profissional; falta de visão sobre a relevância social do seu trabalho; a percepção de falta de reconhecimento de esforços; entre outros, são os maiores causadores de estresse. Além disso, as preocupações pessoais do funcionário não podem ser eliminadas simplesmente ao entrar no seu posto de trabalho. Toda a história de vida da pessoa está junto a ela, seus conflitos; as frustrações; as desavenças conjugais; a preocupação com os filhos; interesses e necessidades pessoais e a falta de equilíbrio entre as necessidades do trabalho e as da família, continuam.

O desenvolvimento acelerado nas áreas de tecnologia também é um produtor de estresse potencial de grande relevância. Por vezes, a fim de manter o poder aquisitivo para o consumo, o ser humano extrapola na competição e na tentativa de ganhar e possuir mais. Assim a qualidade de vida é confundida com a quantidade. Este processo tem repercussões para o bem-estar. Sensação de estresse pode ser aquela impressão que às vezes se tem de nervosismo, irritação, agitação, fadiga ou doença. É nítida sua presença quando se sente e experimenta desgaste e cansaço cronicamente.

Viver com qualidade e ter qualidade de vida é um assunto que tem preocupado as pessoas. Conciliar trabalho e vida pessoal ainda é um dos maiores desafios das pessoas, em face às muitas exigências do mundo moderno. O homem não pode ser colocado no mesmo patamar que as máquinas para execução do trabalho. O lazer e o descanso são primordiais para a manutenção da qualidade de vida e da saúde.

DESENVOLVIMENTO

O ESTRESSE, faz parte da vida de todo ser humano, em maior ou menor grau. Contribuem sobremaneira para o estresse muitas situações tais como a agitação da vida moderna; os altos fatores de competitividade; a ambição desmedida; e, favorecidos da tecnologia, o número cada vez maior de informações e as exigências impostas pelo mercado de trabalho em acompanhá-las, produzem no homem destes tempos maior pressão e, em consequência, às vezes até impedem o desenvolvimento da própria capacidade para a plena forma. Muito embora todos estes aspectos negativos é preciso lembrar-se de que um certo grau de pressão representa uma vantagem.

Convém, para esta abordagem, repetir algumas afirmações sobre o estresse.

“qualquer situação de tensão aguda ou crônica que produz uma mudança no comportamento físico e no estado emocional do indivíduo e uma resposta de adaptação psicofisiológica que pode ser negativa ou positiva no organismo. Tanto o agente estressor como seus efeitos sobre o indivíduo podem ser descritos como situações desagradáveis que provocam dor, sofrimento e desprazer (MOLINA,1996, p.18)

O gerenciamento das atividades é possibilitado através da divisão do trabalho, hierarquia, autoridade e responsabilidade. Tais atividades visam à satisfação das necessidades organizacionais, mas dependem de que os indivíduos

estejam em condições de realizá-los de forma eficiente

“o estresse é uma condição dinâmica na qual um indivíduo confrontado por uma oportunidade, restrição ou exigência relacionada ao que ele deseja e pela qual o resultado é percebido como sendo tanto incerto quanto importante (ROBBINS, 1998, p.409).

Os males relacionados ao estresse são considerados um grande problema porque resultam, tanto para a empresa quanto para o trabalhador, em perdas incontáveis de dias por faltas ao trabalho; em baixa produtividade; em decisões equivocadas e via de regra em boa qualidade de vida reduzida. A condição do mercado de trabalho tão competitivo e estimulante submete o profissional à pressão, frequentemente associada ao local de trabalho, e pode, ao longo do tempo, com prejuízo ao desempenho e à motivação, levá-lo ao estresse.

A maioria das pessoas lida com o estresse apenas quando já não tem controle das situações; quando se sente mal ou quando sua auto-estima está baixa. O ideal, sob estado de pressão, é controlar-se, mesmo quando se está sentindo bem, confiante em suas habilidades, e de posse do controle da situação. Com estas condutas, evita-se que a pressão se transforme em estresse.

O trabalhador deve tornar-se capaz de lidar com as dificuldades e as próprias frustrações, sem se alterar excessivamente; permanecer calmo e controlado nas situações de pressão; ter sentimentos positivos mesmo em condições adversas e não permitir-se sujeição à ansiedade e à tensão; lidar bem com as críticas negativas; saber manter-se sereno nos momentos de divergência e, por fim, dissipar os conflitos.

Até certo ponto, a pressão é necessária, pois mantém as pessoas alertas porque representa um desafio. Mas a pressão, sob longo tempo, marcada por excessivas circunstâncias de exigências cuja imposição de desempenho vai além dos limites da capacidade natural do trabalhador, gera ansiedade e perda da confiança em si mesmo. Também assim quando a expectativa para o que se espera alcançar é muito maior do que a habilidade que se tem para alcançá-lo. Com esses resultados, a pressão evolui para o estresse.

A condição para o estresse varia de pessoa para pessoa. O que é estimulante para alguns pode ser assustador para outros. O estresse depende mais da disposição do que da posição; é o preço que se paga pela diferença entre o talento e as expectativas de si próprio (WILKINSON, 2001).

Para controlar o estresse, é preciso reconhecê-lo e se deve estar consciente da própria reação a ele. Quando submetido a um excesso de pressão, perde-se a capacidade de enfrentá-la, fica-se irritadiço, frustrado, ansioso e tenso. Pequenos inconvenientes geram uma crise. O estresse, cujo tempo de duração é longo, pode provocar derrames e ataques de coração.

O estresse pode aparecer e ser percebido com sinais e sintomas como uma mudança aparente na personalidade ou no comportamento, sinais de doença física e mental. Os sintomas mais associadas ao estresse são:

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