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Estudo Da Matemática Em Sala De Aulsa

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Por:   •  4/5/2014  •  3.983 Palavras (16 Páginas)  •  189 Visualizações

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Estudo da Matemática em Sala de Aula

Análises de Artigos

Artigo 01

A Matemática ensinada na Escola e sua Relação com o Cotidiano.

Autor do artigo: Luciano Lima Rodrigues – Aluno da Universidade Católica de Brasília

Hipótese: Despertar a importância da Matemática da escola, em relação á matemática do cotidiano na sala de aula, para melhor entendimento e compreensão do ser humano.

Justificativas:

O autor reflete o insucesso sobre a matemática da escola, fechada e abstrata, cheia de cálculos e restrita apenas a sala de aula, afirmando seu conceito através dos livros: Investigação Matemática na Sala de Aula e Na vida Dez, na Escola Zero.

Exemplifica situações relatas no cotidiano como:

• Um jovem de 16 anos que vigia e lava carros nas ruas, precisa calcular uma diferença de quanto a mais ele precisa para interar, para dar o valor do almoço. Quando ele empresta a calculadora para o jovem, ele observa que o jovem calcula os valores sem pontos ou vírgulas. Quando o jovem é questionado o por quê de não passar o valor de forma correta para a calculadora, ele informa que “não consegue fazer com virgulas e pontos, senão sai tudo errado”. Nesta situação o autor afirma que o aluno necessita de espaço tanto para escrever como para verbalizar seu conhecimento matemático, não apenas aplicando provas de uma matemática rígida e disciplinada com precisão de cálculos.

• No intervalo das aulas de seu estágio, observa um grupo de três alunos que gostariam de comprar uma pipoca de R$ 0,80. Mentalmente não chegam ao cálculo preciso, mas associam que se chamarem mais uma pessoa para esta divisão, daria R$ 0,20 para cada um, calculo correto para divisão do valor.

Para justificar sua tese, o autor sugere que seja aplicada uma nova realidade da matemática onde deverá ser estimulado o raciocínio do aluno, amadurecimento de idéias e a real aplicação no cotidiano.

Para que isso se concretize, sugere que os professores devem mostrar que a matemática está inclusa no dia-a-dia do aluno , como por exemplo, nos Jornais, onde são expostos gráficos e tabelas de índice de desenvolvimento humano, tabelas de carros, pesquisas eleitorais, entre inúmeros fatores.

Exemplifica novamente outras situações como:

• Um menino de 13 anos, que ao lavar a bicicleta e ser questionado sobre o aro do pneu, depois de algum tempo, este adolescente associa a semelhança do raio com o raio da circunferência e o ciclo trigonométrico.

• Nos primórdios da vida, os homens primitivos associavam, quando queriam demonstrar algo que era muito grande em quantidade, apontavam para o objeto e em seguida colocavam as mãos nos cabelos para demonstrar que o queriam dizer, é que o que tinham achado era muito. Os indígenas, por exemplo, utilizam figuras geométricas em seus desenhos corporais . OS utensílios produzidos por eles para a caça e para a pesca, a simetria do objeto, contribui para execução de um trabalho final. A flecha, por exemplo, pode ser associada a uma seta, o arco, a uma semi-circunferência.. Com estes exemplos, de forma aleatória, demonstra a importância de como se trazer a realidade para os assuntos de vivência escolar na matemática. O aluno não aprende a matemática como obrigação e sim com compreensão.

Para termino de seu artigo, utiliza uma pesquisa de campo, onde o autor chega a conclusão de que 80% dos alunos que a responderam, esperam uma matemática diferenciada.

Citações:

Secretaria de Educação Fundamental.( PCNS’s -Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1998 – pag 56-57 – do Mec,) – onde fundamenta a apresentação da matemática desde sua origem e sua constante evolução, no total 6 citações, onde expus apenas as duas mais coerentes.

“ – A seleção e organização de conteúdos não deve ter como critério único a lógica interna da matemática. Deve-se levar em conta sua relevância social e a contribuição para o desenvolvimento intelectual do aluno. Trata-se de um processo permanente de construção.”

“- O conhecimento matemático deve ser apresentado aos alunos como historicamente construído e em permanente evolução. O contexto histórico possibilita ver a Matemática em sua prática filosófica, científica e social e contribui para a compreensão do lugar que ela tem no mundo”.

Terezinha Carraher; “ Se nossas metas no ensino são as transmissões de regras, eles talvez dependam mais de outros fatores do que o raciocínio, e a compreensão das estruturas lógicos-matemáticas não será, nesse caso, nem condição necessária nem suficiente para a aprendizagem.”

“Aprendemos que as mesmas crianças que cometem erros na escola sabem muito bem a matemática para sobreviverem”.

Ubiratan D’Ambrosio: “Isto nos conduz a atribuir à matemática o caráter de uma atividade inerente ao saber humano,

praticada com plena espontaneidade, resultante de seu ambiente sociocultural e

conseqüentemente determinada pela realidade material na qual o indivíduo está inserido”. (D’

Ambrosio, 1996)

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional:

Art. 5º. O acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, podendo qualquer

cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade

3 BRASIL/MEC, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1998, 32 p.

de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, o Ministério Público, acionar o

Poder Público para exigi-lo.

§ 1º. Compete aos Estados e aos Municípios, em regime de colaboração, e com a

assistência da União:

I - recensear a população em idade escolar para o ensino fundamental, e os jovens e

adultos que a ele não tiveram acesso;

II

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