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Evolução Histórica Da Ética

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Por:   •  6/4/2014  •  1.269 Palavras (6 Páginas)  •  907 Visualizações

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Evolução Histórica da Ética

Introdução:

O presente trabalho abordará o conceito de ética a partir da visão dos seguintes filósofos: Aristóteles, Santo Agostinho, Tomás de Aquino, Kant e Hans Jonas. Eles influenciaram e foram influenciados ao longo de suas vidas e de seus estudos, tendo como base o comportamento humano e da sociedade como um todo.

ARISTÓTELES: Virtude e Noção de Bem

Aristóteles acreditava que o nosso intelecto é o que nos aproxima dos deuses, para ele seria a nossa melhor parte, segundo ele: “o homem é um animal capaz de pensar e de fazer política”. Defendia ainda, que o homem é um ser no qual convivem as realidades biológicas, sensitivas, intelectivas e divinas. Também enfatizava que as ciências da ética e da política analisam as condutas humanas mutáveis por aproximação e não por definição.

A prática das virtudes é o tema principal da ética e Aristóteles dedica oito livros sobre este tema. Onde analisa as virtudes mais presentes em seu tempo. Segundo ele, as virtudes moldam o caráter e orientam os costumes da pessoa. Ele acreditava que com o exercício da virtude o homem eleva seus sentimentos e educa seus instintos e se torna senhor de sua própria força.

Para Aristóteles podemos dividir a virtude em três partes: sabedoria, prudência e justiça. Das três, Aristóteles privilegiava com grande destaque a justiça.

Platão e Aristóteles consideram a justiça uma virtude por excelência que cria harmonia e ordem nas oscilações cósmicas e também nas múltiplas funções que compõem o ser humano, como viver, sentir dor e prazer e pensar; é a virtude da ordem e harmonia cósmica e humana.

SANTO AGOSTINHO: Ética do Amor

Santo Agostinho acreditava que todas as virtudes nada mais eram do que a prática efetiva do amor aos homens e às criaturas, tendo como origem a suprema força do amor. Ele acreditava que a virtude seria o esforço de reconduzir todas as coisas à sua origem.

Como um grande admirador da filosofia de Platão, o que ele deixa claro ao elogiar em sua obra Confissões, demonstra a importância do mesmo em sua vida filosófica, especialmente na caminhada para a fé cristã.

Do contexto metafísico e dialético da ética de Agostinho e a busca constante da felicidade no gozo da suprema verdade. Proveniente de Deus é a única verdadeira alegria e fruição. Nisto consistem a filosofia, a ética e a teologia.

Porém Agostinho como todo cristão, está a caminho desta felicidade eterna e, portanto, vive no tempo, na história e na sociedade política onde precisa tomar decisões e atitudes éticas diante dos outros, às coisas materiais e aos acontecimentos.

Logo, a ética do amor funda-se “na ordem das coisas criadas ou não, se resume na ordem natural, ou seja, cada coisa em seu lugar”. O criador e ordenador do universo já não é o demiurgo platônico, mas sim Deus único que tudo fez.

TOMÁS DE AQUINO: Ética da Cristandade

A história da filosofia ocidental possui um extraordinário marco inicial que teve início com a união do pensamento grego com a fé judeu-cristã. De um lado, os pensadores de outro os teólogos cristãos que sempre defendiam a primazia da fé sobre a razão. Os teólogos verticalizaram os temas mais importantes da filosofia vinculando-os diretamente à fonte originária, Deus.

Em reação ao pessimismo dos agostinianos, Tomás de Aquino passou a adotar a ética aristotélica. Que teria como tema central o homem virtuoso em vista de um supremo bem na convivência política justa forma também a espinha dorsal da ética tomista.

Para Tomás de Aquino a ética consiste em agir de acordo com a natureza racional. Ele ainda observa que todo homem possui livre-arbítrio e este é orientado pela consciência e tem uma capacidade inata de captar, intuitivamente, os ditames da ordem moral e pode decidir, fazer o bem ou praticar o mal.

Tomás trata das criaturas, especialmente aquelas que são unicas, inteligentes e livres, capazes de encaminhar-se por si em direção, ou desviar-se de seu supremo fim.

Este é o foco da ética e da politica de Tomás: as pessoas e as sociedades políticas que permanecem neste esquema são éticas, virtuosas e justas. Segundo ele as que se desviam deste parâmetro são capazes de todos os vícios morais e políticos. Portanto, a ética e a política de Tomás implicam simultaneamente entre a razão, como base e a fé como coroamento transcedente.

KANT: Normas e Esclarecimento

Kant é tido como um marco central na historia da ética: de um lado ele, representa o ponto de chegada de um movimento que remota o fim da Idade Média, segundo o qual a ética consiste no equilíbrio entre a lei e a liberdade; por outro, ele é a referência de quase todas as teorias

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